sábado, 15 de setembro de 2012

O jornalista Cláudio Humberto não sabe o que é "plural"

Por DiAfonso [Terra Brasilis]

Com  a nota abaixo, o jornalista Cláudio Humberto volta a perseguir, pelo viés do "português correto", o ex-presidente LULA.

A ridícula obsessão do jornalista tem nome: preconceito linguístico. Uma doença que afeta os puristas de uma língua que não resiste à realidade do português falado no Brasil.

O mais grave, porém, é Cláudio Humberto se valer de certas nomenclaturas e das normas da língua dita culta para cometer deslizes conceituais. Ele parece não saber nem o que é plural, pois separa essa flexão - própria das palavras variáveis, de um modo geral - do mecanismo de concordância. Como já foi dito aqui, o "plural" só toma vida no processo de concordância.

Só didaticamente é que se pode falar de "plural das palavras" isoladamente. O que não é o caso na nota ferina do jornalista.


ADVOGADO DE VALÉRIO NEGA ENTREVISTA À VEJA.



Por Filipe Rodrigues
Advogado de Marcos Valério diz que seu cliente não deu entrevista à Veja
Terra
O advogado do publicitário Marcos Valério negou que seu cliente tenha dado entrevista à revista Veja, em edição que circula neste fim de semana. Marcelo Leonardo, que defende Valério no julgamento do mensalão em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ainda que seu cliente "não confirma" as informações divulgadas pela revista. "O Marcos Valério não dá entrevistas desde 2005 e confirmou para mim hoje que não deu entrevista para a Veja e também não confirma o conteúdo da matéria", disse o advogado. A revista alega que fez matéria baseada em depoimentos de amigos e familiares de Valério. O publicitário teria feito confissões às pessoas entrevistadas pela Veja. Segundo a publicação, Valério teria dito a familiares que teria medo de ser assassinado por saber tanto sobre o esquema. "Não sei de onde tiraram isso. Tem que perguntar para o jornalista que escreveu a matéria. O Marcos Valério não confirma essas informações", disse o advogado Marcelo Leonardo, que afirmou, ainda, não considerar necessário tomar providências contra a revista. "O próprio perfil da revista torna desnecessário tomar qualquer atitude. O STF, por seus ministros, tem dito que eles julgam de acordo com a prova existente nos autos e não decidem com base em matérias que saem na imprensa. Entendo que essa matéria, que não tem conteúdo relativo a entrevista porque ele não deu nenhuma entrevista, não vai repercutir em nada no julgamento", argumentou. De acordo com a matéria publicada pela Veja neste fim de semana, o publicitário deve revelar histórias que envolvem o ex-presidente Lula.


Advogado diz que Valério não deu entrevista e nega declarações publicadas em revista

SÃO PAULO — O advogado do empresário Marcos Valério, o criminalista Marcelo Leonardo, disse neste sábado que seu cliente não deu entrevista à revista Veja e negou as declarações atribuídas a ele, acusando o ex-presidente Lula de ser o chefe do mensalão.

Desde 2005 Marcos Valério não dá entrevistas e não deu nenhuma entrevista para a revista Veja agora. Ele nega o teor das declarações atribuídas a ele — disse Leonardo, por telefone, ao GLOBO.
O advogado José Luís Oliveira Lima, que representa o ex-ministro José Dirceu, criticou a reportagem, com declarações de Valério, supostamente reveladas por pessoas próximas.
— Acho muito estranho que na véspera de iniciar o julgamento contra o meu cliente, e também na véspera do primeiro turno (das eleições), a revista venha com uma matéria desprovida de fatos concretos, de provas e documentos — afirmou o advogado, que minimizou a hipótese de o artigo influenciar no julgamento. — Fico tranquilo quando lembro que meu cliente está sendo julgado pelo STF, composto pelos magistrados mais experientes do país, portanto vacinados para qualquer tipo de pressão.
Em entrevista à rádio CBN, o ministro Marco Aurélio Mello, que participa do julgamento do mensalão, também minimizou a possibilidade de interferência:
— A reportagem não vai interferir no julgamento. A esta altura, nós temos os acusados já definidos. Nesse processo, não se volta para uma fase ultrapassada. De qualquer forma, o Judiciário só atua mediante provocação do Ministério Público.
Oposição pede investigação
A oposição cobrou explicações, mas adotou tom cauteloso. O presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), divulgou nota oficial destacando que as suspeitas de envolvimento de Lula devem ser investigadas:
— O que eram suspeitas colocam-se agora como objeto real de investigação pelas revelações atribuídas a Marcos Valério, principal agente operador do mensalão. Se confirmadas as revelações fica evidenciado que o mensalão estava instalado no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada, símbolos do poder da República. O Brasil espera explicações.
O deputado Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, seguiu a mesma linha:
— É grave. Deve-se esclarecer tudo o quanto antes. Se tudo não ficar esclarecido o expresidente Lula tem que responder em juízo pelo que fez.
Procurado, o advogado de Delúbio Soares, Arnaldo Malheiros, não retornou. O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto, classificou de "ato de desespero" as declarações atribuídas a Marcos Valério. Segundo ele, o empresário estaria tentando envolver o nome do ex-presidente Lula no mensalão porque "sabe que vai parar na cadeia". Ainda de acordo com o deputado, o assunto deve ter um "tratamento corriqueiro" pelo PT.
— Esse tipo de ação é um ato de desespero de quem está no banco dos réus, de quem sabe que vai ser preso, de quem sabe que vai parar na cadeia — disse Tatto, referindo-se às condenações de Valério no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com Tatto, a direção do partido não deve entrar com uma ação contra as denúncias que teriam sido feitas por Valério.
— Nem conversei com o presidente do PT (Rui Falcão). Mas, com certeza, esse assunto vai ter um tratamento corriqueiro — disse.
Para Haddad, comportamento de réus do mensalão é imprevisível
De acordo com a Veja, Valério tem dito que Lula era o chefe do mensalão. O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, rebateu as acusações. O ex-ministro da Educação afirmou que Valério adota um "comportamento normal" às pessoas que sofrem processos dessa natureza, mas ele teme “um comportamento imprevisível” com o andamento do julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda de acordo com o petista, o empresário deve estar fragilizado perante a família, e, por isso, apresenta "recorrentemente versões diferentes".
— Existe um comportamento normal dessas pessoas que sofrem processos dessa natureza, de apresentar cada vez uma versão diferente. Isso acontece com as pessoas mais fragilizadas, que vão mudando as versões recorrentemente. Ele (Marcos Valério) está num momento difícil - disse haddad, depois de uma carreata na Zona Norte da cidade.
Segundo ele, as denúncias publicadas na revista não devem afetar sua campanha.
— A população tem compreensão de que se alguém se desviou do rumo certo, as acusações (sobre ela) têm que ser apuradas e julgadas.
Para o petista, no entanto, o comportamento dos envolvidos no esquema ainda deve render polêmica.
— O comportamento dos condenados será imprevisível a partir de agora, tudo pode acontecer. Tem muita coisa em jogo na vida dele: mulher, filhos, parentes. É um momento de abalo psicológico muito forte.







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