quinta-feira, 2 de setembro de 2010

DILMA TERÁ QUE ENFRENTAR O PIG.

                          os barões do PIG: vai ser briga de cachorro grande

Todos nós, eleitores de Dilma ou não, comprometidos com a democracia e com a verdade dos fatos, concordamos  que alguns setores da imprensa do Brasil estão passando dos limites. Os telejornais estão praticamente agredindo verbalmente a candidata do PT. Até uma criança percebe a diferença de tratamento dedicado a Serra e  a Marina. Os jornalões, principalmente a Folha e O Globo, vêm sistematicamente fazendo campanha contra o Governo e a partir do momento que Dilma passou a ser a candidata oficial do PT ela também passou a sofrer bombardeio sistemático. Agora, essa farsa da quebra do sigilo da filha de Serra foi praticamente montada na imprensa. Serra divulgou, a imprensa repercutiu e, segundo notícias publicadas aqui na rede hoje, o PSDB anexou manchetes de jornais para fundamentar sua acusação no pedido de impugnação da candidatura Dilma. Ou seja, uma denúncia, vazia, pois foi arquivada pelo TSE, que foi criada com a ajuda da imprensa. Se a divulgação dessas falsas notícias fosse apenas o exercícios legítimo desses órgãos de comunicação de informar aos seus leitores - e embora tendo obrigação de checar a fonte, eles não seriam culpados de serem enganados por um falsário - tudo bem. Mas acontece que todos nós que acompanhamos e combatemos aqui na blogosfera a atuação desses jornais e canais de televisão sabemos que isso é uma armação orquestrada exclusivamente para levar a eleição pelo menos ao segundo turno. É crime. É falsidade. É calunia, injúria e difamação porque eles não informam, eles acusam. Muito tem sido falado, principalmente aqui na rede, porque o PIG jamais iria divulgar isso, do corajoso enfrentamento que a Presidenta da Argentina Cristina Kirchner está travando contra o PIG de lá. Em um possível governo Dilma a partir de janeiro de 2011 a questão da mídia brasileira tem que ser encarada de frente. Dentro da constituição, passando pelo congresso nacional, com forte e democrática participação da sociedade. O que não se pode é  em nome de uma  democracia que só traz benefícios para elas mesmas,  meia dúzia de famílias ficarem tentando o tempo todo manipular a população de uma país inteiro, e principalmente, tentar influenciar seu sagrado direito de escolher seus governantes.  

by the teacher. 

O 'PLANO COHEN', A "CARTA BRANDI" E DOSSIÊ SERRA. A PERNA DA MENTIRA FICOU MAIS CURTA




    Conversa Afiada tem o prazer de publicar os principais trechos de excelente artigo do amigo navegante Rogério Mattos Costa:

    Receita Federal afirma que Verônica Serra autorizou abertura de seu sigilo fiscal. E a FOLHA é desmascarada. Mais uma vez.

    Rogério Mattos Costa, Madrid, 01.09.2010

    A Receita Federal afirmou ontem ter um documento, uma procuração da filha de Serra, com assinatura reconhecida em Cartório, autorizando a abertura de seu sigilo fiscal em 2008.

    Mas a FOLHA, transformada em panfleto de campanha tucana, não disse nada sobre isso em sua matéria apócrifa de hoje, que não vem assinada por nenhum jornalista.

    Algo que foi noticiado ontem até pelo próprio ESTADÃO no corpo de matéria publicada hoje.

    É claro que, na manchete do combalido jornal dos Mesquita aparece apenas a denuncia de que “O sigilo da filha de Serra foi violado”, sem esclarecer que existiu o pedido da própria contribuinte, o que aparecerá apenas para os leitores que acessarem o corpo da matéria.

    O Estadão faz uso de uma velha técnica de desinformação, retirada do manual do jornalismo de esgoto, que diz


    “Se for impossível mentir, omita a verdade na manchete e mostre-a só no corpo da matéria. O efeito é quase o mesmo, pois grande parte do público, apesar de só ler a manchete, sai contando por você a mentira que você queria contar”.


    Basta comparar a matéria da FOLHA 
    aqui que coloca a filha de Serra e o próprio candidato como “vítimas”, com a matéria do ESTADAO, aqui para ver a má-fé de ambos, mas em especial, da FOLHA.

    Segundo a Receita, a abertura foi feita a pedido de um homem, portando 
    a autorização assinada, com firma reconhecida.


    Falsificação: velha prática da direita e da sua imprensa.


    Muito antes de Getúlio Vargas, os partidos de direita e famílias como os Marinho,  os Frias, os Mesquita e outros donos dos maiores meios de comunicação, acostumaram-se a fabricar “cartas” e “dôssies” para justificar golpes militares e enganar a população. 


    Especialmente, nas vésperas das eleições.

    A novidade é apenas o tempo que leva para a mentira ser descoberta.

    Foi assim com a célebre “Carta Brandi”, uma montagem de Carlos Lacerda, um jornalista que iniciou a carreira cobrindo crimes sanguinolentos e que no dia das eleições de 3 de outubro de 1955,que elegeram o presidente Juscelino, leu pela televisão uma carta de um deputado provincial argentino que dava detalhes de uma pretensa revolta para implantar a “república sindicalista do Brasil”.

    Segundo Lacerda, que mais tarde virou governador da Guanabara, a carta havia sido escrita por um deputado argentino aos seus comparsas no Brasil e provava que a “sangrenta revolução”seria executada através de um levante de operários, realizado com armas contrabandeadas do país vizinho.

    Mas tudo fora uma armação da UDN ( como se chamava o DEM naquela época) e do Carlos Lacerda,

    A tal Carta do deputado peronista Antonio Brandi era falsa, como ficou comprovado em um Inquérito Policial Militar realizado pelo Ministério do Exército, presidido pelo General Emilio Maurell Filho, como descreve Edmar Morel em
    “Confissões de Um Repórter”.
    Um depoimento do próprio deputado Antonio Brandi, um picareta que confessou ter ganho dois mil pesos para escrever a tal carta, mostrou que foi o próprio Lacerda que foi lá no interior da Argentina, numa cidadezinha chamada Goya, na fronteira do Brasil com a Argentina e  o Paraguai, produzir a tal carta com fotos e tudo.

    Já na época, os golpistas e o “experto” Lacerda foram traídos por um pequeno detalhe: a máquina de escrever em que havia sido batida a tal “carta” tinha o “til” em separado, para usar sobre o “a” e sobre o “o”, como ocorre no português e no Brasil.

    Ora, na Argentina e nos países de fala castelhana, só existe o “til” sobre o “n”, que é o “ñ” ( “enhe”)…

    Lacerda havia levado uma máquina daqui do Brasil para escrever a carta na Argentina…e se deu mal nessa. O golpe não colou e JK foi eleito.

    Os golpistas haviam superestimado o alcance da TV naquele tempo e deixado para “divulgar o plano dos sindicalistas” no dia das eleições. E afinal, nem todo mundo é bobo, como a direita sempre pensa.

    Além do mais, essa não havia sido a única vez que golpistas tinham recorrido a “cartas secretas” e “dossiês” falsificados. O povo estava acostumado, como agora, com essas maluquices e pirotecnias da direita e seus jornais.

    Já em 1921, duas cartas falsificadas, que teriam sido manuscritas, haviam sido publicada poucos dias antes das eleições pelo jornal “Correio da Manhã”, com grande destaque.

    Elas continham pretensos insultos de Arthur Bernardes, então candidato, ao ex-presidente Marechal Hermes da Fonseca, presidente e aos militares, e ao candidato do governo, Nilo Peçanha, para prejudicar seu partido e indispô-lo com o Exército.

    Mas Bernardes contratou peritos e provou na Justiça, 
    que as cartas haviam sido falsificadas.

    Outra vez um detalhe derrubou a tese do jornal e dos golpistas: os peritos mostraram que elas haviam sido escritas não por um, mas por dois falsários, chamados Jacinto Guimarães e Oldemar Lacerda e Bernardes era só um…

    Em 1937, em outra empulhação, o 
    Plano Cohen”, um pretenso plano criminoso para os comunistas tomarem o poder, escrito na verdade pelo general Olímpio Mourão Filho, do serviço secreto do Exército, havia sido usada para justificar o golpe que criou a ditadura do Estado Novo.

    No dia 30 de setembro, o general Goes Monteiro, chefe do estado maior, leu, na Voz do Brasil, no dia 30 de setembro de 1937, a denuncia sobre o “plano tenebroso” em que estudantes, operários e presos políticos libertados iriam seqüestrar e fuzilar imediatamente os ministros militares e civis, os presidentes da câmara e do senado, para implantar a “republica comunista” no Brasil, justificando uma ;época de repressão, censura, torturas e morte de opositores.

    A fraude só foi descoberta oito anos mais tarde, em 1945, o próprio Goes Monteiro, 
    reconheceu a fraude e pôs a culpa em Mourão Filho, que confessou ter escrito o documento a pedido do líder nazista brasileiro Plínio Salgado, apenas como uma simulação de como poderia ser um golpe comunista e ficou tudo por isso mesmo, nada tendo sofrido os falsários e impostores que tanto mal causaram ao Brasil.

    O pior é que em 1964, o tal Mourão Filho foi um dos articuladores e executores do golpe militar de abril, que nos levou a 21 anos de ditadura, não só com censura, prisões, torturas e mortes, mas à dependência extrema, para tudo, do governo dos Estados Unidos da América. ,

    Afinal, o golpista e falsário, em vez de ser punido e expulso das forças armadas como manda o regulamento, havia sido promovido a general e nomeado pelo próprio Jango  comandante do IV Exército em Minas Gerais…

    O fabricante de histórias Frias, José Serra, derrotado pela internet e por você.

    Serra é um impostor, a começar pelo próprio diploma de economista, que ele nunca apresentou ao público, mas ostenta em seu currículo no TRE.

    Tal como Lacerda e os demais golpistas, Serra acredita firmemente que o povo é burro.

    Foi assim também com o 
    “Diploma que Serra recebeu na sede da ONU” de“melhor ministro  da saúde do mundo”, concedido por uma ONG corrupta sediada a poucos passos da sede do DEM em Curitiba.

    Foi assim com o 
    caso da Lunus, contra Roseana Sarney quando ela queria ser a anti-Lula em 2002, no lugar de Serra.

    Foi assim com “o dossiê contra os gastos do cartão de FHC e da Dona Ruth”, vazado por um funcionário do gabinete do 
    ex-governador tucano Álvaro Dias.

    Foi assim no “dossiê dos aloprados”.

    A especialidade de Serra agora é a de fabricar dossiês contra ele mesmo, para, com sua divulgação, fazer-se de vítima, como no caso do dossiê do sigilo.

    Mas as coisas estão mudando, graças à internet e aos blogs, uma ferramenta ágil e acessível, que acabou com o monopólio dos jornalões.

    Se você não sabia nada sobre o Plano Cohen, a Carta Brandi e as Cartas Falsas de Arthur Bernardes, agradeça às famílias Frias, Marinho, Mesquita e Civita, pois “eles” nunca falam nada sobre seus próprios crimes…

    Se você gostou desse artigo, se achou que ele trouxe mais informação, espalhe-o na rede.

    Faça sua parte na divulgação da História do Brasil que os donos da grande mídia comercial, o falso economista Serra e o PSDB não querem que o nosso povo conheça.

    Fonte:  conversa afiada
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