sábado, 21 de janeiro de 2012

POPULARIDADE DE DILMA: EFEITO COLATERAL DA CAMPANHA DO PARTIDO DA IMPRENSA

Sem o PIG não se elegeriam nem vereadores.


O jornalista Paulo Henrique Amorim costuma dizer que sem o PIG os principais caciques do PSDB de São Paulo não passariam de Resende. Depois da divulgação da aprovação de Dilma ao final do seu primeiro ano de mandato (veja aqui), pode-se se dizer mais: os principais "privatas" não se elegeriam nem para vereador dos seus respectivos municípios. Se não, vejamos. A oposição, no ano que passou, só teve as  bandeiras que o PIG levantou, acho que em reunião com ela mesma: primeiro,   a tentativa de jogar Dilma contra Lula, de diferenciar os seus governos e de dizer que Lula era leniente com a corrupção. Não conseguiram. Tanto o ex-presidente com a presidenta tiveram um comportamento exemplar e solidário. Dilma, não esquecendo de citar seu mentor e de associar as obras e as realizações de seu governo com o de Lula. Lula, por sua vez, usou o brilhantismo e a inteligência que lhes são característicos, embora os que o invejem não admitam,  e disparou esta pérola, que calou a todos: " Não há divergências entre mim e Dilma, mas, se houver,  ela é que está certa."

Quando a oposição estava começando a ficar sem discurso, começou a caça aos ministros. aproveitando-se da conduta de ministros que foram indicados  pelos respectivos partidos da base,  o PIG começou a campanha que ainda está em curso para derrubar auxiliares de Dilma. Alguns deles foram defenestrados por pura pressão pois não foram apresentadas, pelos menos até o momento, provas concretas contra estes acusados. Estão incluídos neste caso os Ex-ministros dos esportes Orlando Silva e do trabalho Carlos Lupi.

Verdadeiras as acusações ou não, a intensa campanha desenvolvida pelo PIG visava a, primeiro, dar discurso à  combalida oposição e, segundo, colar no governo e na presidenta a pecha de conivente com a corrupção e sem autoridade diante de ministros que praticavam o famoso "mal feito". Foi um tiro no pé: as rapídas e firmes atitudes de Dilma, após dar o tempo necessário para que os acusados se defendessem, tiveram o efeito contrário ao esperado pela imprensa e pela oposição:  a sociedade começou a ver na presidenta uma mulher capaz de resolver rapidamente e com autoridade um dos problemas que mais atormentam o cidadão comum: a corrupção.

Os partidos de oposição, que foram governo durante a era FHC estavam, há algumas semanas,  com um problema sério nas mãos: encontrar um modo de explicar aos seus eleitores, cada dia em menor número, mas que já leram o "Privataria Tucana",  a participação de alguns de seus caciques nos crimes mostrados por Amaury Ribeiro Junior além de acharem um modo de neutralizar a referência ao livro no guia eleitoral que se aproxima. Agora, com a divulgação da pesquisa na qual a presidenta supera o próprio Lula no seu primeiro ano de governo, para não falar nos presidentes que  o antecederam, os caciques, dependentes do PIG até a medula,  suspiram de desânimo  por saberem primeiro que serão desnudados diante da sociedade como corruptos e corruptores que são e depois por constatarem que  o povo, desde o governo de Luis Inácio Lula da Silva,  não se guia tanto e tão cegamente pela imprensa-partido como fazia no passado. 

the teacher. 

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