quinta-feira, 29 julho, 2010 às 17:59
Sérgio Guerra é como a personagem Ofélia, do antigo programa humorístico “Balança mas não cai”, que botava o marido Fernandinho nos maiores apuros ao falar barbaridades, sempre seguidas pelo bordão “só abro a boca quando tenho certeza”.
O presidente do PSDB chamou o Bolsa Família de programa eleitoral, disse à Veja que se eleitos os tucanos acabariam com o PAC, contou para Roberto Jefferson que Álvaro Dias seria o vice de Serra, tentou contornar a mentira do Serra de que teria criado o FAT, enfim, tantas declarações “acertadas” que Lula o classificou com propriedade.
Depois de ter errado o vice e ver o estrago que o Da Costa anda fazendo, Guerra resolveu partir para o ataque contra Michel Temer, o vice de Dilma, chamando-o de “um guarda-roupa que ninguém quer nem faz questão”, como contou a coluna Radar Político, do Estadão.
Temer, que estava quieto no seu canto sem procurar aparecer como o vice de Serra, nem se abalou e destruiu o adversário com apenas uma declaração: “Coitadinho do Sérgio. Ele não é de guerra. Foi obrigado a fazer essas declarações. Mas eu não quero entrar nesse nível mais baixo da campanha. A Dilma e eu estávamos ontem em Natal no encontro da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) para debater o avanço científico do País. Eles deveriam fazer a mesma coisa.”
Guerra podia ter ido dormir sem essa e vai passar a noite em claro pensando qual a próxima declaração que irá fazer. Mas só quando tiver certeza, viu Sérgio?
do do tijolaço