sábado, 21 de agosto de 2010

GOOD NIGHT MATILDA TOO



"...And goodnight to the street-sweepers,
The night watchmen flame-keepers
And goodnight matilda too
Goodnight matilda too."

trecho da letra da música Tom Traubert’s Blues (Waltzing Matilda)

TUDO QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE JARBAS MAS TINHA MEDO DE PERGUNTAR

                                        Lá no andar de cima ele deve estar assim


Reproduzo ótimo texto de Urariano Mota, publicado no blog do Azenha, mostrando um retrato de Jarbas Vasconcelos que só Raul Henry não quer ver. 


Urariano Mota: A ascensão para baixo do Jarbas

Jarbas tomou o caminho da perdição
Urariano Mota, no Direto da Redação
Assim como o seu candidato Serra em todo o Brasil, Jarbas Vasconcelos tem descido uma ladeira em Pernambuco. De um ponto de vista da pesquisa eleitoral, a sua ascensão para baixo tem sido mais rápida que o candidato à presidência, como se estivesse em queda livre. No mínimo, desde a pesquisa Datafolha, que lhe dava 28% das intenções de voto, até a última do Diário Data, quando caiu para 17%, contra 60% de Eduardo Campos, nem o chão para Jarbas é o limite.
Se considerarmos que esse mergulho se deu entre 24 de julho e 14 de agosto deste ano, Jarbas Vasconcelos perdeu 11% de intenções de voto em três semanas. A essa razão de velocidade de queda, 11/3 semanas, ele chegará em 3 de outubro devendo uma fábula de votos aos pernambucanos: será votado por absurdos 9% abaixo de zero. Seria como se nas urnas houvesse um medidor de votos negativos, uma tecla em que se apertasse contra o nome do candidato. Algo como uma luzinha verde para o cara rejeitado.
Na verdade, antes de obedecer à lei de gravidade para o seu grande corpo em queda, Jarbas parece mais obedecer a uma lei da maldição. Entendam, por maldição queremos dizer o mau destino que tomamos, nas escolhas que fazemos contra a força do tempo. A maldição de Jarbas vem antes, bem antes destas últimas eleições. Em 1998, quando ele se aliou aos conservadores e resistentes da ditadura (notem, da ditadura, não contra ), Miguel Arraes observou em discurso: “O Jarbas tomou o caminho da perdição”. Quando assim o observou, Arraes não teve a presunção de lhe fazer uma profecia ou de lhe rogar uma praga. Apenas definiu um caráter que se modificava em suas escolhas, apenas definiu um destino. “Apenas”.
Arraes, um líder popular que se definiu pelos trabalhadores da cana em Pernambuco, que recebeu reportagem histórica de Antonio Calado, com aquela frase anteviu os passos seguintes de um político, que era até então um combatente nos duros tempos do Recife. Como bateria na mesa hoje o velho Arraes, se vivo estivesse, o caminho tomado por Jarbas foi “dito e feito”. Por hábitos e modos de sua conservadora companhia, que não era de Jesus, Jarbas passou a retirar do seu caminho jornalistas incômodos, independentes, como no episódio do colunista Inaldo Sampaio, que perdeu um emprego de mais de 22 anos no Jornal do Commercio, por lhe ousar a insinuação de uma crítica.
E mais fez, singular e plural, no caminho que tomou. Em troca das luzes da Rede Globo, das páginas amarelas da imprensa marrom, passou a paladino da moral e da moralidade, logo ele, de quem não se pode dizer que seja um modelo, para usar um eufemismo de educação. Jarbas passou a ser instrumento de ataque aos avanços do governo Lula, e de tal modo, que culminou com esta pérola na revista Veja:
“Há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família”
Ou seja, sucumbiu aos preconceitos de uma classe média desinformada, o que é sempre uma redundância. Mente sem se informar primeiro, como nesse garçom que teria deixado de trabalhar para viver de duas bolsas, como se isso fosse possível. Mente porque assimilou a falsa ideia de que o povo não gosta de trabalhar, vale dizer, são uns folgados que não se submetem a baixos salários. Quando não está a pregar contra a corrupção no congresso, do presidente, ou do próprio partido, está em fotos nas colunas sociais com modelos jovens, candidatas a miss, numa ostentação de virilidade de novo-rico, vale dizer, novo viril.
Em suas recentes aparições na tevê, a sua imagem é constrangedora, cruel, quando a colamos à memória do antigo Jarbas. Ele fala mal, com dificuldade, desarticulado. Parece haver uma chapa mal fixa na boca, as palavras lhe saem bêbadas, com sílabas à beira de um AVC. Tem o ar e cara permanente de ressaca, a entender mal as perguntas em qualquer debate. Usa palavras sem propriedade, como aqui, “o crack contagia no seu contato”, confundindo um vício com um vírus. Sempre com a respiração ofegante…
Um escritor diria que há personagens que dilatam desonrosamente a própria vida. Miguel Arraes diria, como disse, que há pessoas que “tomam o caminho da perdição”. Esse foi o caso de Jarbas, ou do ex-Jarbas.
fonte do texto  blog do Azenha

Conselhos do além para José Serra



Para muitos a morte é o grilhão e freio dos instintos mais humanos dos vivos, o peso do julgamento final persegue o crente conforme a fé e o

 humor do padre na hora da confissão e da expiação dos pecados. Para outros é a libertação e a glória de ascensão aos céus, ida tranqüila para um mundo sem dor, com campos de trigo, flores e mel em abundância. Para os comunistas tanto e sempre odiados pelo personagem da historíola aqui contada, o momento fatal é o fim de tudo, a inexistência da alma seria a verdadeira liberdade para quem só tinha a vida para sonhar com um paraíso.
Para o eterno Machado de Assis, foi um instrumento para as mais radicais experimentações na prosa que um autor brasileiro fez até o seu momento. Apresentou a vida inútil de Brás Cubas, um defunto que em reflexões compõe um romance agressivo e de fina ironia. É possível afirmar que este romance psicológico fez a literatura brasileira alcançar a maioridade. Nas memórias póstumas de Brás Cubas, o importante não são os fatos em si, mas a forma como se vêem e sentem as circunstâncias vividas pelos personagens, enfatizando a caracterização interior dos personagens, suas incoerências e problemáticas existenciais.
Quando escrevi o post “O Triste fim de José Serra”, destaquei o fato do personagem José Serra estar cada vez mais solitário, sem sufrágio, aliados, fadado a ter um fracassado número de apoiadores. O termo “cristianizado” remete à história política de um homem com trajetória e caminho percorrido mostrando o total abandono por todos os partidários a seu redor, com desfecho em uma derrota imensa para um dos maiores líderes políticos que o Brasil já teve, Getúlio Vargas.
Cristiano Machado tinha em comum a José Serra um desejo imponderável pelo cargo de Presidente da República. Em sua cólera, o político mineiro acreditou em sua vitória e como um trator ignorou todos os seus aliados, e contribuiu em todas as suas práticas para que a vitória de Getúlio fosse plena e simples. Em imaginário bastante lúdico, tendo em vista a condição de descrença religiosa deste que escreve, quais as memórias póstumas que o espírito desencarnado Cristiano Machado compartilharia a José Serra em uma carta psicografada?
Caro “Zé”
Sei muito bem o que é ser o mais preparado brasileiro em sua época para ocupar a Presidência da República, e ter em seu caminho um líder trabalhista populista como um empecilho. Mas em verdade, a terrorista da Dilma Rousseff não tem a mesma envergadura do Getúlio Vargas, e muito menos a de Lula.
Venho do mundo dos mortos, com bastante esforço e crença em poder ajudá-lo, mas apenas o posso fazer na medida do possível. Isto é, não existem maneiras milagrosas para os espíritos, apenas para o Pai, e assim na impossibilidade do prodígio para a sua vitória, devo tentar te ajudar a aceitar o destino que te espera, esta derrota que se desenha.
Não deves temer as lágrimas e o ranger dos dentes em vida, pois esta é finita e deve ser gozada com serenidade e com a paz que muitos de nós não construímos em vida – o problema é nutrires amargura semelhante ao também comparte Fernando Henrique Cardoso, pois sei muito bem que ao se morrer de maneira desgostosa, aborrecida, insatisfeita e malcontente, se dão enormes passos para o purgatório, lugar o qual o choro e a dor são eternos e não há sequer um chá de camomila ou de cannabis sativa que possa aliviar. Não percebo se me compreendes, mas eu faleci como embaixador no Vaticano, e estar perto do papa não me ajudou.
O princípio desta calma que te peço é justamente na tentativa em explicar que este infortúnio que a vida te reserva foi inteiramente construído por ti. Existem muitas atitudes conscientes que tomamos, sem perceber que colheremos tempestades se plantarmos ventos. E a lei do retorno, meu caro, esta não conhece advogados, sempre recebemos de volta três vezes aquilo que entregamos.
Sei muito bem o que é tentar destruir o Varguismo, e existem momentos em que vocês paulistas se superam em força e atitude. Relato ter em vida presenciado o estádio do Pacaembu fazer surgir o apelido do São Paulo FC como “o mais querido”; todos em coro gritavam o nome do tricolor aos idos de 1940, como uma afronta à presença de Getúlio e lembrança da revolução constitucionalista. E o teu presente e futuro devem se acalmar, deves ter a ciência que quando aconselhavas Cardoso a vender a Vale e a Petrobrás, quando tu batias martelos em privatizações com delícia e satisfação, quando planejastes o desmonte osso por osso do legado Varguista, criavas para ti uma resistência de muitos.
E sei muito bem que ser abandonado é duro, difícil e doloroso. Sempre devemos ter limites na política, e agir junto ao Itagiba para implodir a candidata a Roseana Sarney além de te criar um inimigo mortal como o José Sarney, mostrou a teus outros aliados do que és possível. Aécio teima em copiar o que fez comigo o PSD do Rio Grande do Sul, da mesma maneira que Nereu Ramos fez à minha pessoa, pois sabe assim como o Nereu do que eu era capaz. Da mesma forma, Geraldo Alckmin espera de ti o mesmo que Adhemar de Barros aguardava quando me abandonou. Eu obrei com os meus no mesmo caráter que atuaste com os seus.
Quando se há uma oportunidade de aniquilar um adversário, deve-se entender que o tempo passa e a historieta que escrevemos tem revezes. Já imaginaste o que seria do Lula sem o PMDB, quando do dito escândalo do mensalão? Já imaginaste o que seria de ti caso o Sarney fosse teu aliado naquele momento? Já poderias ser presidente em 2006.
Em igual sentido, a escolha por dinamitar os primeiros da fila na sucessão de Lula foi um erro. José Dirceu e todos os que fritaram naquele momento tinham uma vida possivelmente mais vulnerável do que a mulher que diz ter maneiras gaúchas e mineiras.
Caro Zé; a escolha de Índio da Costa me fez lembrar a minha convenção, fui aclamado em um nove de junho; Mas receito que Altino Arantes era bem mais preparado, com larga bagagem em relação a tua escolha. Receio que Hugo Borghi também foi um aliado mais confiável do que Sérgio Guerra, Arthur Virgílio, Agripino Maia ou Álvaro Dias.
Assim, os conselhos que posso te deixar são para que percas dignamente, assim como eu perdi. Nunca renuncies a tua personalidade, não finjas ser o Lula, ou seu aliado – não fuja de quem és verdadeiramente. Pode-se enganar alguns por algum tempo, mas não é possível enganar a todos o tempo todo; Aceites a derrota com o coração livre, e saibas que Deus não está no Vaticano, quando faleci lá estava, em nada me ajudou. Além do mais, combina contigo em demasia um cargo diplomático na Romênia – apesar de não ser de glamour como Roma ou Paris, é de lá que vem a lenda do Conde Drácula.
Saudações do além
Cristiano Machado

ESTRANHO: FUNDADOR DO "WIKILEAKS" ACUSADO DE ESTUPRO

Julian Assange

O fundador do "Wikileaks", site que divulgou documentos mostrando os horrores

causados ao povo do afeganistão por soldados americanos e a falta de sen-
tido da própria guerra, está sendo acusado de estupro. Julian Assange disse que 
a divulgação das acusações são "constrangedoras" e que já tinha sido advertido
sobre "truques sujos". Agora, que é muito estranho, ah, isso é!

Wikileaks founder Julian Assange accused of rape

Swedish authorities say they have issued an arrest warrant for Wikileaks founder Julian Assange, on accusations of rape and molestation.
The warrant was issued late on Friday, said Karin Rosander, communications head at Sweden's prosecutors' office.
Swedish police have been trying to contact Mr Assange, but have not yet been able to, she told the BBC.
Wikileaks, criticised for leaking Afghan war documents, quoted him saying the charges were "without basis".


The message, which appeared on Twitter and was attributed directly to Mr Assange, said the appearance of the allegations "at this moment is deeply disturbing".
In a series of other messages posted on the Wikileaks Twitter feed, the whistle-blowing website said: "No-one here has been contacted by Swedish police", and that it had been warned to expect "dirty tricks".
More documents due
Last month, Wikileaks published more than 75,000 secret US military documents on the war in Afghanistan.
US authorities criticised the leak, saying it could put the lives of coalition soldiers and Afghans, especially informers, at risk.
Mr Assange has said that Wikileaks is intending to release a further 15,000 documents in the coming weeks.
Ms Rosander said there were two separate allegations against Mr Assange, one of rape and the other of molestation.
She gave no details of the accusations. She said that as far as she knew they related to alleged incidents that took place in Sweden.
Media reports say Mr Assange was in Sweden last week to talk about his work and defend the decision by Wikileaks to publish the Afghan war logs.
The allegations were first reported in the Swedish newspaper Expressen


fonte: BBC NEWS

O POÇO SEM FUNDO



Em menos de 24 horas, nesta semana, Serra acusou os blogueiros pró Dilma de serem financiados pelo PT, acusou o governo Lula de conspirar contra a liberdade de imprensa, seu programa eleitoral exibiu imagens do presidente ao seu lado vendendo-o como “parceiro” d’ O Cara e seu partido conseguiu que o programa de rádio semanal “Café com o Presidente” fosse suspenso.
Os quatro fatos são quatro tiros no pé que a campanha de Serra se deu e, por tabela, ao PIG.
A acusação aos blogueiros progressistas (que Serra chamou de “sujos”) – mesmo que infundada – só evidencia a importância crescente da blogosfera junto à opinião pública e a ameaça que representa ao monopólio midiático paulista. Mostra também que continuam sem entender a dinâmica deste ambiente – pois, quanto mais são atacados, maior audiência e repercussão recebem os blogues.
Acusar a Confecom e o governo Lula de conspirarem contra a liberdade de imprensa é uma inversão cínica dos fatos, já que em matéria de conspiração contra a democracia, as redações da Folha, Estadão, Veja e Rede Globo são insuperáveis. Isso forçou o governo a rebater a calúnia e alavancar justamente a temática da Confecom: rumos, ferramentas e inclusão de outros segmentos da sociedade na produção e veiculação de conteúdos pelos meios eletrônicos.
O cancelamento do programa “Café com o Presidente” fará a alegria dos “importantíssimos” 4% da população que odeiam Lula. Já boa parte dos 96% restantes, sentirá falta e questionará…
Quanto à utilização da imagem de Lula no programa de Serra, deduz-se que avaliaram o custo-benefício eleitoral e concluíram que vale a pena perder o voto de alguns anti-petistas mais ofendidos, para descobrir o que receberiam em troca dos eleitores supostamente “desavisados” de quem é o candidato do presidente. Este estelionato mostrará que subestimaram o eleitor.
Em resumo, o fundo de poço moral e ético da campanha da oposição parece não ter limites. Trocando toda a arrogância de meses atrás pela fantasia de um “Zé” grotesco e desajeitado, Serra arrasta-se sob o tapete onde pisam Lula e Dilma, em busca de migalhas eleitorais que se desprendam do enorme cesto de votos petista. É um náufrago que busca nos 360 graus do horizonte alguma salvação. Mas a realidade nega-lhe qualquer terra à vista. Será interessante observar os episódios que protagonizará até o fim das 6 semanas de suplício que lhe restam, quando, finalmente, poderá descansar em paz…
É impossível sentir pena do político José Serra. Embora o ser humano esquecido dentro dele tenha sido alguém bem intencionado e com alguma nobreza de espírito lá pelo início dos anos 60. Mas, voltando ao século 21 e deixando de lado as bobagens fictícias como “Melhor Ministro da Saúde”, “Pai dos Genéricos”, “Melhor Programa de Prevenção da Aids, e outros dos quais furtou os créditos", Serra teve, mais recentemente, oportunidades reais de se construir e não o fez.
Governou a cidade e o estado que possuem os maiores recursos da União. Foi omisso e o pouco que realizou contemplou apenas as elites. Em 2009 por exemplo, o orçamento para o estado foi de R$ 118 bilhões (sem contar as verbas federais, repassadas para diversas finalidades). E quais as imagens da São Paulo de 2009 que ficaram em nossa memória? A população da Zona Leste mergulhada até os joelhos em lama e esgoto por mais de 2 meses durante as enchentes? A população dos bairros mais pobres sendo reprimida a cacetada pela polícia por exigir seus direitos? Os professores apanhando durante a greve do vale-coxinha? Os livros “didáticos” das escolas estaduais, com mapas de dois Paraguais, palavrões e trechos de apologia ao uso de drogas?
O problema do PSDB e sua mídia é que passaram os últimos 8 anos tão obcecados em sabotar e derrubar Lula, que não se deram conta que o eleitor do lado de fora de SP encontrou-se politicamente, mesmo que dentro de sua simplicidade. Só a partir de 2009, quando as pesquisas mostraram a crescente aprovação do governo Lula, acordaram para a realidade. E Serra, mais do que destruir Lula, precisou construir-se às pressas. Mas como ser o que nunca foi?
Hoje, apesar do circo publicitário que a campanha na TV impõe, só a realidade é decisivamente “eleitoreira”. Não é pela lábia nem pelo carisma que Lula é eleitoreiro e elegerá Dilma com folga. Estou convicto que é pelos motivos mais objetivos: distribuíram renda, incrementaram o movimento de ascensão social, forjaram o crescimento nas regiões mais carentes do país e favoreceram o acesso dos mais pobres às universidades e escolas técnicas. Sem falarmos de auto-estima do povo, respeito internacional…
O povo sente a diferença no seu dia-a-dia. Na mesa e no bolso. Não é notícia de jornal nem propaganda na TV. É a célula familiar que se transforma. Quando se fala em 12 milhões de empregos, estamos falando em 50 a 60 milhões de pessoas reconquistando cidadania. Quando se fala em 13 milhões de beneficiários do Bolsa Família, estamos falando de 40 milhões de crianças nas escolas. 23 milhões saindo da miséria, 32 milhões entrando no mercado de consumo…
Tudo isso são resultados que os indicadores sociais mais credenciados nos mostram. E nada daria mais prazer ao PIG  que poder desmentir estes números.
O fato de Dilma Rousseff ter sido uma “desconhecida dos holofotes” até pouco tempo e não possuir a retórica publicitária, não implica em não ter competência, ser fantoche e esse monte de asneiras machistas e preconceituosas que vociferam a oposição e seus cães raivosos.
O fato de Dilma Rousseff ter sido uma “desconhecida dos holofotes” até pouco tempo e não ter a retórica viciada dos políticos profissionais, não implica falta de competência e capacidade gerencial. Ao desprezar as asneiras machistas que vociferam a oposição e seus cães raivosos, o povo intui o óbvio: depois de toda sua história de vida, Lula não tem outros motivos que não sejam os de escolher o melhor para a continuidade de seu governo. O Cara não é bobo. Simples assim.
Originalmente do o que será que me dá.  teletransportado do Terra Brasilis

LER A "FALHA" DE SÃO PAULO METENDO O PAU EM SERRA NÃO TEM PREÇO.


o beijo de judas: a Folha entregando Serra às feras



FOLHA SP: “A campanha de Serra parece ter recebido seu atestado de óbito com a divulgação da pesquisa Datafolha”

Editoriais – FOLHA SP
Avesso do avesso
Tentativa do tucano José Serra de se associar a Lula na propaganda eleitoral é mais um sinal da profunda crise vivida pela oposição
Pode até ser que a candidatura José Serra à Presidência experimente alguma oscilação estatística até o dia 3 de outubro. E fatores imprevisíveis, como se sabe, são capazes de alterar o rumo de toda eleição. Não há como negar, portanto, chances teóricas de sobrevida à postulação tucana.
Do ponto de vista político, todavia, a campanha de Serra parece ter recebido seu atestado de óbito com a divulgação da pesquisa Datafolha que mostra uma diferença acachapante a favor da petista Dilma Rousseff.
A situação já era desesperadora. Sintoma disso foi o programa do horário eleitoral que foi ao ar na quinta-feira no qual o principal candidato de oposição ao governo Lula tenta aparecer atrelado… ao próprio Lula.
Cenas de arquivo, com o atual presidente ao lado de Serra, visaram a inocular, numa candidatura em declínio nas pesquisas, um pouco da popularidade do mandatário. Como se não bastasse Dilma Rousseff como exemplar enlatado e replicante do “pai dos pobres” petista, eis que o tucano também se lança rumo à órbita de Lula, como um novo satélite artificial; mas o que era de lata se faz, agora, em puro papelão.
Num cúmulo de parasitismo político, o jingle veiculado no horário do PSDB apropria-se da missão, de todas a mais improvável, de “defender” o presidente contra a candidata que este mesmo inventou para a sucessão. “Tira a mão do trabalho do Lula/ tá pegando mal/… Tudo que é coisa do Lula/ a Dilma diz/ é meu, é meu.”
Serra, portanto, e não Dilma, é quem seria o verdadeiro lulista. A sem-cerimônia dessa apropriação extravasa os limites, reconhecidamente largos, da mistificação marqueteira.
A infeliz jogada se volta, não contra o PT, Lula, Dilma ou quaisquer dos 40 nomes envolvidos no mensalão, mas contra o próprio PSDB, e toda a trajetória que José Serra procurou construir como liderança oposicionista.
Seria injusto atribuir exclusivamente a um acúmulo de erros estratégicos a derrocada do candidato. Contra altos índices de popularidade do governo, e bons resultados da economia, o discurso oposicionista seria, de todo modo, de difícil sustentação em expressivas parcelas do eleitorado.
Mais difícil ainda, contudo, quando em vez de um político disposto a levar adiante suas próprias convicções, o que se viu foi um personagem errático, não raro evasivo, que submeteu o cronograma da oposição ao cálculo finório das conveniências pessoais, que se acomodou em índices inerciais de popularidade, que preferiu o jogo das pressões de bastidor à disputa aberta, e que agora se apresenta como “Zé”, no improvável intento de redefinir sua imagem pública.

Não é do feitio deste jornal tripudiar sobre quem vê, agora, o peso dos próprios erros, e colhe o que merece. Intolerável, entretanto, é o significado mais profundo desse desesperado espasmo da campanha serrista.
Numa rudimentar tentativa de passa-moleque político, Serra desrespeitou não apenas o papel, exitoso ou não, que teria a representar na disputa presidencial. Desrespeitou os eleitores, tanto lulistas quanto serristas.

Postado por Luis Favre
Fontes: blogs do Favre, blog do saraiva
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