domingo, 24 de março de 2013

ROBERTO AMARAL VICE DO PSB: " A DIREITA NÃO VAI NOS USAR." DAR PRA CONFIAR NUM HOMEM DESSE?



FONTE DA FOTO: GOOGLE IMAGES


Roberto Amaral ao 247:

ROBERTO AMARAL: “PSB NÃO É VIAGRA DO PSDB”

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/83101/

Roberto Amaral no Conversa Afiada: 

"Os tucanos e a grande mídia não devem contar conosco para quebrar a esquerda, não seremos joguete de ninguém”, "

Vice-presidente nacional do PSB, o ex-ministro Roberto Amaral não quer saber de vincular seu partido à oposição a Dilma Rousseff e rejeita qualquer aproximação com o PSDB.

“Eles (o PSDB)  passam por uma crise de impotência e querem nos usar como Viagra. Os tucanos e a grande mídia não devem contar conosco para quebrar a esquerda, não seremos joguete de ninguém”, dispara.

Amaral não poupa os tucanos. Diz que o partido se confunde “com a figura lamentável” de José Serra, candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo. 

“Trata-se um político velho, reacionário, atrasado e provocador”, classifica.
(http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/11/07/amaral-psb-nao-e-viagra-do-psdb/)


Acima, os links da entrevista dada logo após as eleições pelo Vice-presidente do PSB Roberto Amaral ao jornal eletrônico Brasil 247 na qual ele diz que o seu partido não será usado pela direita e mais abaixo trecho de um post do site Conversa Afiada no qual declara que o PSB não será o "viagra" do PSDB e tece elogios a José Serra: “Trata-se um político velho, reacionário, atrasado e provocador”

Agora, depois dos movimentos de seu partido e do lançamento de Campos à Presidência da República, com críticas ao governo e com encontro secretos com José Serra pergunta-se: O Brasil mudou de repente? Serra deixou de ser "velho", "reacionário" e "provocador"? O PSB vai ser barriga de aluguel da direita?  Pelos movimentos e pelas palavras do PSB e de seu vice, a resposta a estas perguntas parece ser "sim".
by the teacher.

AS VIAGENS DE FHC E LULA E A ESCANDALIZAÇÃO SELETIVA



Enviado por luisnassif, dom, 24/03/2013 – 13:37
Autor: Hugo Carvalho
Um ex-presidente brasileiro está rodando o mundo, em viagens patrocinadas por empresas e corporações que cresceram e ganharam muito dinheiro em seu período de governo. Nestas viagens, a presença do ex-presidente ajuda as empresas patrocinadoras a captar investimentos e ganhar mercados.
As empresas amigas também patrocinam palestras deste líder político no Brasil e contribuem com fundos milionários para o Instituto que leva seu nome e destina-se a preservar sua memória.
Se este ex-presidente se chamasse Luiz Inácio, suas atividades no exterior seriam manchete da Folha de S. Paulo, colocando-o sob suspeita de atuar como lobista de empresas sujas.
Mas estamos falando de Fernando Henrique Cardoso, que também viaja fazendo palestras, a convite de empresas, ONGs e instituições diversas. A diferença mais notável entre eles (há muitas outras) é que FHC vai lá fora para falar mal do Brasil.
Nas asas do Itaú, seu patrocinador master, Fernando Henrique esteve no Paraguai em 2010 , no dia em que o banco inaugurou a operação para tomar o mercado no país vizinho.
O Itaú também o levou a Doha e aos Emirados Árabes ano passado, como informou a imprensa financeira, com a intenção de morder parte dos 100 milhões de dólares que o Barwa Bank tem para investir no mercado imobiliário brasileiro.
Itaú Unibanco and Fernando Henrique Cardoso visiting Qatar and the UAE
A Folha estava lá (mas não diz quem pagou a viagem da colunista Maria Cristina Frias) “FHC vai ao Oriente Médio com Itaú para atrair investimento”, ela escreveu. Zero de suspeição ou malícia. O jornal não se preocupou em saber se a embaixada brasileira alugou impressoras para apoiar o ex-presidente em sua missão, mas registrou direitinho o que ele disse lá sobre o governo brasileiro atual: Corrupção cresceu em relação a meu governo, diz FHC. Com esse papo, o ex deve ter atraído investimentos para o Chile.
FHC também falou mal do Brasil quando foi à China, em maio passado, de novo pelas asas do Itaú (nem parece que é um banco, deve ser uma agência de viagens). Reclamou do ajuste do câmbio, da falta de planejamento, e fez o comercial do patrocinador: “Baixar a taxa de juros (no Brasil) é importante, mas tem que olhar as consequências”, ele disse aos chineses. O Estadão resumiu no título a visão de Brasil que FH passou em Pequim: “Não se pode crescer a qualquer a custo, diz FHC”.
Em novembro do ano passado, a casa americana JP Morgan pagou FHC para falar do Brasil sem sair de casa: “O Brasil está pagando o preço por não ter dado continuidade aos avanços implementados”, ele disse, numa palestra para investidores estrangeiros em São Paulo.
Na edição deste sábado, a Folha sugere ao Ministério Público que promova uma ação para alguém devolver “gastos indevidos” com horas extras de motoristas e deslocamento de funcionários, nas embaixadas por onde Lula passou. Mas não se comove com o fato de a estatal paulista Sabesp ter pingado R$ 500 mil na caixinha do Instituto FHC (ah se fosse o Visanet…).
Fernando Henrique ainda era presidente da República, em 2002, quando chamou ao Palácio da Alvorada os donos de meia dúzia empresas para alavancar o instituto que ainda ia criar: Odebrecht, Camargo Corrêa, Bradesco, Itaú, CSN, Klabin e Suzano. A elas se juntaria a Ambev. Juntas, pingaram 7 milhões no chapéu de FH. Mas foi o Tesouro que pagou o jantar, descrito em detalhes nesta reportagem da revista Época.
Todos à mesa eram gratos à FHC pelo Plano Real e não se duvide de que alguns tenham coçado o bolso por idealismo. Mas se a Folha utilizasse o mesmo relho com que trata Lula, teria registrado que os Itaú e Bradesco eram gratos pela maior taxa de juros do mundo; a Ambev deve seu monopólio ao CADE dos tucanos; a CSN é a primogênita da privataria e quase todos ali deviam algum ao BNDES.
FHC e seu instituto prosperaram. No primeiro ano como ex-presidente ele faturou R$ 3 milhões em palestras (“o critério é cobrar metade do que cobra o Bill Clinton”, explicou, modestamente, um assessor de FHC). A primeira palestra, de US$ 150 mil de cachê, que serviu de parâmetro para as demais, foi bancada pela Ambev. O IFHC já tinha R$ 15 milhões em caixa e planejava gastar o dobro disso nas instalações.
O IFHC abriga o projeto Memória das Telecomunicações (esqueçam o que ele escreveu, mas não o que ele privatizou), patrocinado naturalmente pela Telefónica de Espanha.
Todas as empresas citadas neste relato são anunciantes da Folha de S. Paulo e estão acima de qualquer suspeita enquanto anunciantes. Apodrecem, aos olhos do jornal, quando se aproximam de Lula.
Eis aí o segundo recado da série de manchetes: afastem-se dele os homens de bem. O primeiro recado, está claro, é: mãos ao alto, Lula!
A Folha também se considera acima de qualquer suspeita. Só não consegue mais disfarçar o ódio pessoal que move sua campanha contra o ex-presidente Lula.
Fonte:  O Cafezinho
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