terça-feira, 17 de agosto de 2010

VOX POPULI: DILMA TEM 45%, SERRA TEM 29% E MARINA, 8%



Se a eleição fosse hoje, candidata do PT venceria no primeiro turno, aponta levantamento divulgado nesta terça-feira


iG São Paulo 17/08/2010


A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje, de acordo com a pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta terça-feira. Dilma teria 45% das intenções de voto, contra 29% do presidenciável tucano, José Serra, e 8% da candidata do PV, Marina Silva. Para levar a disputa primeiro turno, a quantidade de votos válidos contabilizados por um determinado candidato deve ser superior à soma dos votos obtidos pelos demais concorrentes.

Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto, 5% declararam voto branco ou nulo e outros 12% se disseram indecisos. A pesquisa estimulada, que mostra os nomes dos candidatos para os entrevistados, foi feita entre os dias 7 e 10 de agosto, após o primeiro debate entre presidenciáveis, realizado pela Band no dia 5 de agosto.

O melhor desempenho de Dilma é na região Nordeste e o pior é na região Sudeste. Em Pernambuco, ela teria 66% dos votos, contra 19% de Serra. Já o tucano tem seu melhor desempenho na região Sul e o pior, no Nordeste. Em São Paulo, Estado que governou até abril, Serra teria 40% dos votos, contra 33% da petista.

O instituto entrevistou 3 mil pessoas em 219 municípios de todos os Estados, incluindo o Distrito Federal e excluindo Roraima. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 22.956/10. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.

Dilma também aparece na frente na pesquisa espontânea, com 32% das intenções de voto, ainda segundo a Vox Populi/Band/iG. José Serra aparece em segundo, com 18%, e Marina Silva em terceiro, com 5% das intenções de voto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não é candidato, foi citado por 3% dos entrevistados. Outros 6% disseram votar nulo ou branco e 34% não sabem em quem votariam.

Na última pesquisa Vox Populi, publicada em 22 de julho, a candidata petista tinha 41%, contra 33% de Serra e 8% de Marina. Outros 4% declararam votar em branco ou anular e 13% estavam indecisos. Confira o resultados das últimas pesquisas nacionais e nos Estados.

A EDUCAÇÃO NO ESTADO GOVERNADO PELOS TUCANOS HÁ QUASE 16 ANOS.

No texto abaixo, do Blog do Miro, é interessante a análise que Luis Nassif faz sobre a FSP e sua obsessão pelo esgoto do jornalismo e sua "nóia" em agradar Ali Kamel. Mas o mais importante nesta postagem é o texto "Insustentável leveza" da jornalista Laura Capriglione. Ao lê-lo, nós que somos eleitores de outros estados do Brasil e que já demos viradas históricas através do voto, cada vez compreendemos menos a folgada dianteira de Geraldo Alckmim na corrida ao governo de São Paulo.

by "the teacher"

Demétrio Magnolli e o "recuo" da Folha

Reproduzo artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog:

Alguns meses atrás, quando a velha mídia ainda tinha pretensão de eleger presidentes, Otávio Frias Filho permitiu que um troglodita, Demétrio Magnolli, fuzilasse dois repórteres da Folha nas próprias páginas do jornal. Motivo: uma matéria desfavorável ao senador Demóstenes Torres, que era contra cotas raciais.

Qual a razão de tanto empenho do Magnolli e do Otávio em combater as cotas, a ponto do primeiro chamar os jornalistas de "meliantes" no jornal do segundo, com sua concordância? Apenas o fato de que o tema tornara-se bandeira do inacreditável Ali Kamel. Apenas isso. O fervor de cruzado desse pessoal destinava-se apenas a prestar reverência ao Kamel em sua cruzada e impedir que um chefe todo-poderoso da Globo pudesse ser derrotado em sua bandeira pessoal. Mero capricho de novo-rico do poder.

Demétrio perdeu o cetro de corneteiro mor da brigada "eu-amo-o-Kamel" para a Época - que considerou o livro do seu chefe um dos mais importantes da década, nesse interminável festival de ridículos que marcou o ápice do deslumbramento desses novos poderosos, CEOs do jornalismo.

Os dois jornalistas da Folha foram fuzilados. Antes deles, houve outros expurgados em nome dessa guinada do jornal.

Poucos jornalistas da Folha se mantiveram na trincheira do bom jornalismo (não vou mencionar nomes para não expo-los, mas quem lê a Folha sabe quem são). Oportunistas aderiram ao que manda o chefe. Jornalistas de caráter resistiram, embora recolhendo-se até que cessasse esse macartismo infernal.

Agora, a custosa e quase inútil tentativa da Folha de recuperar a imagem perdida dependerá fundamentalmente dos que resistiram à infâmia.

O espaço dado a Laura Capriglione na página 2 do jornal é a reabilitação interna a uma jornalista de caráter. O tema tratado mostra que, embora deva favores a José Serra, a Folha começa a acordar de cinco anos de cegueira continuada.



"Insustentável leveza" - Laura Capriglione

É de estarrecer a forma como se comporta o governo do Estado de São Paulo quando o assunto é educação.

Agora, uma medida que se chegou a apresentar como revolucionária cai por terra antes mesmo de ser aplicada. Trata-se do chamado "vale-presente" - a Secretaria da Educação daria R$ 50 a alunos que, em dificuldades com matemática, não faltassem a aulas de reforço.

Houve quem visse no "presente" propósitos eleitoreiros, outros acusaram-no de premiar o fracasso escolar (bons alunos não concorreriam ao benefício), outros ainda de ser antieducativo, já que, ao prazer do aprendizado, que deveria ser o alvo do processo pedagógico, se anteporia a força da grana.

Ocioso, agora, discutir as objeções. O que assombra é a leveza beirando a irresponsabilidade com que o secretário Paulo Renato Souza anunciou o cancelamento do programa, ontem, na Folha: "É um projeto que está muito cru", disse ele. "Muito cru", secretário?

Tem sido assim a condução da educação pública paulista.

Projetos ditos sensacionais em um dia evaporam no dia seguinte. Isso ajuda a explicar por que são pífios os indicadores de desempenho escolar no Estado mais rico.

E não melhoram, como o próprio Paulo Renato foi obrigado a reconhecer à vista dos resultados do último Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo): "Numa avaliação média, eu diria que tivemos uma estagnação", admitiu, confrontado com o fato de que a performance em matemática no ensino médio chegou a regredir entre 2008 e 2009.

Em português e matemática, a nota dos alunos do 3º ano do ensino médio atesta que eles têm competência abaixo da que seria esperada para alunos da 8ª série do ensino fundamental.

São 15,5 anos de administrações tucanas em São Paulo.

Uma criou a Escola da Família, outra desidratou-a. Primeiro se trombeteou que professores temporários sem qualificação para lecionar seriam demitidos. Depois o propósito foi abandonado. "Minha primeira obrigação é garantir aula", disse o secretário, como se alguém discordasse.

Até uma incrível parceria entre a cantora pop Madonna e a Secretaria da Educação chegou a ser alardeada, com direito a foto do secretário e do então governador José Serra em troca de sorrisos com a "Material Girl".

A ideia era aplicar um tal "programa educacional baseado em princípios cabalísticos" na rede pública. "Não é propriamente um programa formal, mas para desenvolver psicologicamente. Para enfrentar melhor a vida", disse Serra à época. Foi só a mãe de Lourdes Maria voltar para casa e nunca mais se falou no assunto. Seria tudo uma piada se não se tratasse das vidas e esperanças de tantos jovens

texto originalmente publicado em nassif on line e reproduzido pelo Blog do Miro

SERGIO GUERRA IGNORA SERRA EM PROGRAMA ELEITORAL DE TV

O senso de lealdade de Sérgio Guerra


Do Terra

17 de agosto de 2010 • 14h31 • atualizado às 14h54
"O primeiro programa eleitoral de TV do candidato a deputado federal e presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, veiculado nesta terça-feira (17), não cita nem mostra o presidenciável José Serra (PSDB). No início da inserção, o senador tucano diz ter ajudado Pernambuco "no governo Arraes, no governo Jarbas e no Congresso o tempo todo". Em seguida, o candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin aparece dando um testemunho sobre o correligionário. "É um dos melhores talentos da política brasileira", diz o paulista.

Já no final da inserção, o senador Sergio Guerra deixa uma mensagem. "O que posso dizer? Oposição aos projetos em favor de Pernambuco eu nunca farei", mostrando preocupação em explicar ao eleitorado pernambucano que caso o governador Eduardo Campos (PSB) seja reeleito, vai aprovar proposições para o Estado.
Ao citar o ex-governador Miguel Arraes, avô falecido do governador Eduardo Campos, o parlamentar pode azedar ainda mais a relação com Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato do seu grupo ao governo. Guerra é acusado de "liberar" os tucanos para votar no governador e candidato à reeleição."
Comentário do Brasil's news:  Todo povo pernambucano sabe disso. Se brincar,  o candidato que vai levar uma "lapada" pra governador do estado defende mais Serra do que Guerra. Na verdade, este partido, PSDB, que quando surgiu no Brasil era uma proposta política bastante interessante, ao chegar ao poder, arrastado pelos caciques de Sao Paulo, não vai aqui nenhum bairrismo, aliou-se ao que tem de pior na política e fora dela. (E o pior é que eles e a mídia golpista dizem que foi o PT que mudou no poder.) Isso é o PSDB (Pior Salário Do Brasil) e Sergio Guerra é o seu presidente. Precisa dizer mais alguma coisa?
by "the teacher"

OS LOBOS ESTÃO À ESPREITA


Quando o "Globope" e o "Datafoia" se enquadram com esses números é porque, na verdade eles são muito maiores. Estes institutos estão apenas, principalmente o "globope", tentando recuperar a já devastada credibilidade. Mas não nos enganemos, nem calcemos salto alto. O momento agora é de pé no chão e responsabilidade. A direita vai pro tudo ou nada, sabemos disso. O guia eleitoral começa amanhã e acredito que eles vão lançar sua cartada desesperada na televisão. É a única maneira que eles têm de atingir a maior quantidade de pessoas possíveis de uma só vez. Foi através da televisão que eles divulgaram o caso Lunus, foi na TV que eles montaram a farsa que levou ao segundo turno em 2006, com a ajuda da rede que apoiou a ditadura, claro. Uma mentira, um factóide repetido exaustivamente no guia e repercutido naqueles esgotos chamados Bom dia Brasil, Jornal Hoje, JN e JG tem efeito destruidor. Infelizmente grande parte de nossa população ainda assiste a este lixo. Claro que o PT e a coligação também tem o guia para contrapor, mas é  só o guia eleitoral, enquanto eles têm o PIG. É claro, também,  que talvez isso seja só uma "nóia" minha - e espero que seja mesmo - mas não devemos confiar nessa raça. Há muito em jogo. Há o Pré-sal, no qual eles estão doidos para por as mãos. Uma privatização ali significa muitos  bilhões, há os grandes investimentos das empresas em virtude do momento que o país vive hoje, há o poder que se tem quando se estar a administrar tudo isso. E eles estão desesperados com a possibilidade de passar quatro anos longe dessa mina de ouro que é o Brasil de hoje, com a vitoria de Dilma e ainda ter a possibilidade de mais quatro em um provável bom governo da petista. O comando da campanha deve ter esta possibilidade (da tentativa de um golpe) em mente. Os militantes devem estar atentos e preparados, a blogosfera deve se quedar vigilante e combativa. Estamos numa guerra e numa guerra não se pode abandonar a trincheira de jeito nenhum, sob o risco de sermos atingidos por um morteiro. Eu sou assim. Lembro-me que em 2006, quando estava na praça do Marco Zero, aqui em Recife, acompanhando a apuração e todas as pesquisas anteriores à eleição e até as pesquisas de boca de urna davam como certa a vitória de Lula, só descansei quando ouvi o "não perde mais" e a multidão foi ao delírio. O cenário, tal qual se desenha hoje,  leva a crer que no dia da votação em primeiro turno ouviremos o "não perde mais" para Dilma. Até lá vamos ficar de olho no  inimigo, que não vai se entregar facilmente, e vamos combater o bom combate.
by "the teacher"
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