sábado, 28 de agosto de 2010

A FÁBRICA PAULISTA DE FRACASSADOS



O ser humano tem duas habilidades natas fundamentais: aprender e ensinar. Aprendemos e ensinamos o tempo todo, durante toda a vida. Muitos decidem aprofundar esta prática quando descobrem que é uma vocação – e tornam-se professores. E não há outra razão em seguir este caminho que não seja o amor ao ofício. Jamais se viu um professor enriquecer através de sua profissão.

Qualquer um de nós, se puxar da memória, vai se lembrar de seus professores – especialmente daqueles que o acompanharam durante o processo de alfabetização. E mesmo que os tenhamos odiado em algum momento – por uma nota baixa recebida ou pela repetência que nos impuseram – guardamos um carinho especial por eles. Foram um pouco nossos pais e nossas mães naqueles tempos.

Dá pra imaginar nossos antigos professores apanhando da polícia? Ou recebendo um salário tão miserável que, para terem uma vida digna e condições de sustentar suas famílias, fossem obrigados a trabalhar 16 horas por dia, se alimentando mal, dormindo pouco e quase não tendo convívio com suas próprias famílias? E como se não bastasse, sentindo-se humilhados pela sociedade e impotentes diante da delinquência e do baixo aproveitamento de seus alunos?

É claro que me refiro aqui ao retrato do ensino público em São Paulo. Ao contrário das fantasiosas imagens veiculadas na TV pelo governo paulista, não há dois professores em sala de aula. Não há alegria nem entusiasmo por parte dos alunos. Não há professores sorridentes, bem dispostos e orgulhosos de seu nobre ofício. Muito menos alunos bem formados nas escolas públicas conquistando vagas no ensino superior.

Direto ao ponto: salvo raríssimas exceções, não há ensino algum nas salas de aula das escolas públicas de São Paulo. Os jovens de famílias humildes chegam ao segundo grau semi-analfabetos e incapazes de, sequer, resolver um simples exercício de aritmética. A maioria desiste e muitos se aproximam perigosamente das drogas e da marginalidade.

Os assaltantes, assassinos, sequestradores, traficantes, viciados, prostitutas e moradores de rua da São Paulo de amanhã, são os alunos de suas escolas públicas de hoje. Pode-se afirmar que, sob o sistema de ensino público do PSDB – que coloca o estado como campeão nacional do pior aproveitamento escolar – São Paulo é o maior produtor de semi-analfabetos do país.

Enquanto as elites paulistas vivem numa ilha cercada de bairros pobres e seus filhos recebem educação em escolas particulares, os governos demo-tucanos reservam o desprezo absoluto à educação pública. (Como acontece, aliás, em relação a TODOS os serviços públicos de São Paulo). Salas de aula superlotadas, instalações deterioradas, falta de material, merendas infectadas por coliformes fecais, salários de fome, falta de segurança, professores reféns da violência, alunos drogados…

Para amenizar o problema de superlotação, no lugar de investimentos, o governo do PSDB instituiu, desde 1996, um mecanismo excludente que chamou de Sistema de Progressão Continuada. Justificam o “moderno sistema” com uma baboseira psicopedagógica que nem vale a pena comentar. Na prática, a Progressão Continuada, ancorada à decadência da rede educacional paulista, não passa de um incentivo à vagabundagem que garante ao aluno passar de ano sem aprender nada e “liberar” a vaga.

É sabido que o baixo aproveitamento no ensino fundamental afetará o aluno no restante dos estudos e por toda sua vida. Porque existem fases para cada grau do aprendizado. O aluno não pode voltar para o início esperando recuperar-se da má formação fundamental. Não terá a mesma janela mental depois de adulto.

O PSDB não tem justificativas. Estão há 4 mandatos governando o estado e nada melhora. E a educação paulista é um lixo incontestável. Quantos mandatos mais precisarão para resolver os problemas nesta área que muito mais que recursos, exige vontade? Possuem o maior orçamento da união e sangram verbas astronômicas com uma obra faraônica, o Rodoanel, que há mais de uma década cultuam como um monumento sagrado ao desenvolvimento.

A propaganda televisiva, a blindagem aos governos do PSDB pela mídia paulista e a demonização do governo federal, reduzem as eleições estaduais a um jogo de cartas marcadas onde se revezam os mesmos políticos e mantêm-se o governo sob controle permanente do PSDB. O cidadão paulista que, do alto de sua arrogância, se considera superior e mantenedor do resto do país porque aprendeu a se autodenominar “locomotiva”, é, na verdade o grande ludibriado e também sofre na pele as consequências da exclusão social – mesmo pertencendo à “margem” das elites. Pois a enorme legião de fracassados produzidos no ensino público de São Paulo, faz da classe média sua principal vítima. Se não, de onde surgem os bandidos que atacam a população da classe média, praticando latrocínios, sequestros relâmpago, estelionatos etc e batendo recordes anuais de violência? Do nordeste? Claro que não. São prata da casa do PSDB mesmo.

Não existe saída: enquanto não houver consciência de que a exclusão imposta à maioria da população paulista pelas elites e seus governos voltará em forma de violência, o estado estará andando em círculos e potencializando seu caos. De nada adiantam grades, alarmes, guarda-costas, blindagem ou pitbuls. Eles estão lá, os excluídos, proibidos de sua cidadania e não há como ignorá-los.

Serra, Alckmin, Kassab, Maluf… são faces da mesma moeda. Suas políticas sociais são fotografias. Seu discurso, o medo e a ficção. São políticos profissionais, mercenários pragmáticos, montados em projetos pessoais de ascensão nas escadarias do poder, sem nenhum compromisso com o São Paulo e seu povo.
Fonte original:  O que será que me dá?, copiado pelo Brasil's news do Terror do Nordeste

Comentário do Brasil's News: O no que diz respeito ao salário e à situação do professores, seria ótimo que fosse um problema exclusivo do São Paulo.


LULA, DILMA, PT: AGORA É SÃO PAULO!!

Este símbolo corresponde à Bastilha para nós

Como costumam dizer alguns blogueiros até mais famosos, este humilde blog gostaria de dar um conselho (talvez nem precise,  mas não custa nada) ao maior Presidente de todos os tempos, à Dilma e ao PT: A trincheira, o campo de batalha, o último bastião da direita que precisa ser conquistado é São Paulo. Todos que têm um mínimo de informação sabem  que o povo brasileiro que elegeu Lula em 2002 não o fez antes por ser altamente influenciado pela imprensa corporativa e criminosa (o PIG) que, desde Carlos Lacerda, passando por Roberto Marinho, chegando nos Frias, nos Civita e nos seus pares, tentam impor ao povo brasileiro o seu destino. Um exemplo claro disso é o, inesquecível para todos nós,  debate entre Lula e Collor em 1989. Pois bem, mas porque estou falando isto? Estou falando isto porque o domínio do PSDB em São Paulo nestes últimos 16 anos se deve muito a influência do PIG sobre os paulistas e paulistanos. Como? escondendo a corrupção (Alstom, só pra citar um exemplo), não criticando o verdadeiro desastre que é a administração deste partido no estado: os alagamentos, a falta de assistência, a violência (algum jornal tem falado no PCC?) e talvez principalmente um dos maiores absurdos a que a população de São Paulo é submetida: os pedágios. se fosse um governo do PT ou de qualquer outro partido seria um massacre, como tem sido o governo do Presidente Lula, em nível federal. É fato que São Paulo tem sido considerado um estado conservador por muitos analistas políticos. Mas o que é ser conservador? Quem são os conservadores? toda a população de São Paulo é conservadora? os pobres são conservadores? os favelados, vítimas de incêndios um dia sim outro também,  são conservadores? as vítimas da violência, do PCC, os migrantes que foram acusados por Serra de serem o motivo dos baixos índices de educação no estado são conservadores?! Não, não são. Os conservadores estão na Avenida Paulista,  e nas imediações, embora nem os empresários sejam  tão conservadores assim, porque para eles o que importa é que suas empresas estejam bem, e nunca estiveram tão bem quanto agora. Os verdadeiros conservadores de São Paulo são os  correligionários de Serra e Alckmim, que se não cabem numa kombi, cabem num ônibus. 
Mas voltemos ao meu raciocínio inicial. A propaganda política, os comícios, as caminhadas, as carreatas, as caravanas, as planfetagens são ótimas oportunidades de ser ter contato real com o povo, no corpo a corpo, no face a face, conversando, convencendo, mudando opiniões. Um partido que tem o Presidente mais popular de todos os tempos, que tem uma candidata a presidente com luz própria, que tem um ótimo candidato a governador com Mercadante não pode se dar ao luxo de não aproveitar esta oportunidade. Todo esforço deve ser concentrado agora em São Paulo. Sem esquecer o resto do país,  é claro, porque a eleição só se ganha no dia. Mas acho realmente que São paulo é uma prioridade. De agora até o fim da campanha autorizada todos os brasileiros que estão comprometidos com a eleição de Dilma devem dar seu apoio para a conquista do maior estado do país. Esta é a minha parte, mas não a última. Embora pernambucano de coração (estou aqui desde os cinco anos) nasci em Santos e tenho absoluta certeza de que Serra, alckmim, FHC e todos os outros crápulas que (des)governam São Paulo há tantos anos não o fazem porque são bons administradores, ou porque o estado é conservador. O fazem porque como acontecia com o Brasil até 2002 nossos irmão paulistas continuam sendo manipulados pelos PIG e seus sócios. Temos que mudar esta realidade.
by the teacher.

SERRA AGORA É UMA VIVANDEIRA DE QUARTÉIS


                                                                                                                                                                                        












É o silêncio dos culpados, é a mente de quem se entregou de corpo e alma, se é que este sujeito tem uma, a tudo o que condenava e criticava antes que a sua ânsia de poder o transformasse numa alma penada.

José Serra, aquele que falou faz dois dias em liberdade de imprensa e nos perigos da censura lulista aos meios de comunicação, exigiu que seu encontro, hoje, no Clube da Aeronáutica, fosse fechado à imprensa.

“A assessoria de imprensa do Clube da Aeronáutica afirmou que o fechamento do evento à imprensa foi a pedido da assessoria do candidato. “Eles estabeleceram as regras do jogo. Eles pediram. Nós queríamos que fosse aberto”, afirmou o assessor do clube, coronel Paulo F. Tavares.”, registrou o IG.
Por que, Serra?
Foste lá pedir um golpe contra a vontade popular que te repudia e consagra Lula e Dilma? Foste falar do esquerdismo perigoso? Da república sindicalista? Do que os golpistas de 64 usavam contra a legítima expressão eleitoral de um povo que não quer ser escravo das elites a que você agora serve?
Você não apenas matou o jovem Serra, seu “Zé” de araque, você pisoteou até a sombra do que você já foi um dia.
Vamos ver o que dirão de você os mervais, os jabores, os milleniuns. Vamos ver se a tua censura, se o teu autoritarismo, se os teus golpes baixos, tuas mentiras, tuas favelas falsas, tua sordidez vai merecer uma palavra de condenação.
Não vai, Serra, o povo brasileiro já decidiu o teu destino. E é bem quente por lá
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