sábado, 24 de setembro de 2011

JOÃO PAULO É MEU CANDIDATO PARA QUALQUER CARGO. MAS PARA O PV, ELE QUE VÁ SOZINHO.

o futuro de João Paulo

Quero começar dizendo que sempre votei em João Paulo nas suas candidatura para deputado estadual e federal embora nunca tenha podido votar nele para prefeito porque meu domicílio eleitoral é outro. Dito isto, passo a explicar o título do "post":  
Todos nós que apoiamos o ex-prefeito e agora deputado federal João Paulo acompanhamos sua luta contra a metade do partido para a indicação do nome de João da Costa para prefeito do Recife. Foi uma luta difícil por estar do outro lado nomes como o de Maurício Rands além do vice Luciano Siqueira, homem de bem, além de muito importante na aliança que dava sustentação ao governo petista. No entanto, João Paulo conseguiu não apenas  emplacar  o nome que queria como conseguiu ganha a eleição ainda no primeiro turno. Não me alongarei aqui contando história que todos conhecem. Sempre disse e repito que ambos deviam explicações ao eleitores, militantes e companheiros políticos que os apoiaram e votaram nessa indicação. Explicações sim: então eu convenço você a votar em uma pessoa dizendo que ela é a mais preparada do mundo, você acredita em mim, vota no meu candidato e um mês depois eu rompo relações e passo a negar tudo que eu havia dito antes? Para onde foram as virtudes nas quais você me fez acreditar? Eram mentiras? Quem mentiu? Por quê?.

Agora, em função das explicações que não foram dadas, o ex-prefeito encontra-se numa posição de isolamento e aqueles que votaram nele e no seu candidato por uma Recife melhor, não sabem o que fazer. Digo que isso acontece por causa da falta de informações ao povo que votou porque, se porventura,  elas tivessem sido dadas ou João Paulo não estaria isolado dentro do PT ou João da Costa não teria apoio de ninguém, uma vez que os eleitores e militantes saberiam quem está errado nesta história. 

Para completar, a imprensa começa a divulgar a notícia de que o Deputado está arrumando as malas para ir para o PV. Para o PV! Deputado João Paulo, os eleitores, como eu,  votamos no senhor não por sermos alienados, nem por sermos massa de manobra. É o contrario, deputado, nós votamos no senhor por que temos consciência política e discernimento para separar o joio do trigo, perdoem-me o lugar comum.

O Partido Verde foi adversário do PT aqui em Pernambuco nas eleições estaduais. Até aí tudo bem. isso faz parte do jogo democrático. Mas não podemos esquecer que em nível nacional o PV serviu de partido de aluguel para Serra perpetrar as maiores baixaria contra Dilma Rousseff. No Rio de Janeiro chegou ao absurdo de o PV fazer propaganda de Marina no horário eleitoral e nos passeios a pé pela cidade Gabeira desfilar com Serra. Marina Silva assistiu de Camarote Dilma ser vítima de uma das campanhas mais sórdida de calúnia, difamação e preconceito de gênero e religioso pela internet. O que ela e partido dela fizeram? Nada. ficaram calados porque lhes era conveniente, embora soubessem que não chegariam ao segundo turno. Mas a intenção nunca foi essa:  a intenção era levar Serra para o segundo turno. O que aconteceu? Marina percebendo o fisiologismo e adesismo do PV, além da maneira centralizadora como o seu presidente conduz o partido em nível nacional, não aguentou e pediu pra sair. 

Por que a indignação? João Paulo,  que sempre defendeu uma linha ideológica completamente diferente daquela defendida pelo PV, partido que  não tem uma agenda trabalhista e ultimamente está abandonando até a agenda ambientalista, vai para este partido  para disputar a prefeitura do Recife? Por favor, deputado! Não estou falando em nome da população do Recife, até porque como já deixei claro neste texto moro em outra cidade. Estou falando como militante do Partido dos Trabalhadores e com a autoridade de quem mesmo sem poder votar passou  um dia inteiro em frente ao Sesi de Casa Amarela fazendo bandeiraço e panfletagem e depois foi  para o Marco Zero comemorar   aquela  vitória histórica para Roberto Magalhães.

Sim, deputado, é por tudo isso que lhe digo:   Na minha opinião o senador do PT por Pernambuco seria o senhor e o senhor será sempre meu candidato ao cargo que se candidatar. Desde que resguarde a coerência e ideologia que nos fizeram acreditar no Senhor. Das duas uma: ou lute para reconquistar o seu lugar dentro do partido que é seu por direito ou vá para um partido que se adeque a sua história de vida e de militante político. Para o PV o senhor que vá sozinho.

The teacher .

Professor e militante em Camaragibe.



MAIS UMA DA "DECEPÇÃO" OBAMA


No texto abaixo o premiado correspondente do britânico "The Independent" fala a verdade hoje sobre Obama: "Um Presidente sem condições de encarar a realidade do Oriente Médio.",

diz que Obama fala para marcianos e diz que sua performance no discurso da ONU foi patética.

Robert Fisk: A President who is helpless in the face of Middle East reality
Obama's UN speech insists Israelis and Palestinians are equal parties to conflict
Friday, 23 September 2011
Barack Obama made the 'preposterous' suggestion that Palestinians and Israelis were 'equal' parties to the conflict
REUTERS
Barack Obama made the 'preposterous' suggestion that Palestinians and Israelis were 'equal' parties to the conflict
Today should be Mahmoud Abbas's finest hour. Even The New York Times has discovered that "a grey man of grey suits and sensible shoes, may be slowly emerging from his shadow".
But this is nonsense. The colourless leader of the Palestinian Authority, who wrote a 600-page book on his people's conflict with Israel without once mentioning the word "occupation", should have no trouble this evening in besting Barack Hussein Obama's pathetic, humiliating UN speech on Wednesday in which he handed US policy in the Middle East over to Israel's gimmick government.
For the American President who called for an end to the Israeli occupation of Arab lands, an end to the theft of Arab land in the West Bank – Israeli "settlements" is what he used to call it – and a Palestinian state by 2011, Obama's performance was pathetic.
As usual, Hanan Ashrawi, the only eloquent Palestinian voice in New York this week, got it right. "I couldn't believe what I heard," she told Haaretz, that finest of Israeli newspapers. "It sounded as though the Palestinians were the ones occupying Israel. There wasn't one word of empathy for the Palestinians. He spoke only of the Israelis' troubles..." Too true. And as usual, the sanest Israeli journalists, in their outspoken condemnation of Obama, proved that the princes of American journalists were cowards. "The limp, unimaginative speech that US President Barack Obama delivered at the United Nations... reflects how helpless the American President is in the face of Middle East realities," Yael Sternhell wrote.
And as the days go by, and we discover whether the Palestinians respond to Obama's grovelling performance with a third intifada or with a shrug of weary recognition that this is how things always were, the facts will continue to prove that the US administration remains a tool of Israel when it comes to Israel's refusal to give the Palestinians a state.
How come, let's ask, that the US ambassador to Israel, Dan Shapiro, flew from Tel Aviv to New York for the statehood debate on Israeli Prime Minister Netanyahu's own aircraft? How come Netanyahu was too busy chatting to the Colombian President to listen to Obama's speech? He only glanced through the Palestinian bit of the text when he was live-time, face to face with the American President. This wasn't "chutzpah". This was insult, pure and simple.
And Obama deserved it. After praising the Arab Spring/Summer/ Autumn, whatever – yet again running through the individual acts of courage of Arab Tunisians and Egyptians as if he had been behind the Arab Awakening all along, the man dared to give the Palestinians 10 minutes of his time, slapping them in the face for daring to demand statehood from the UN. Obama even – and this was the funniest part of his preposterous address to the UN – suggested that the Palestinians and Israelis were two equal "parties" to the conflict.
A Martian listening to this speech would think, as Ms Ashrawi suggested, that the Palestinians were occupying Israel rather than the other way round. No mention of Israeli occupation, no mention of refugees, or the right of return or of the theft of Arab Palestinian land by the Israeli government against all international law. But plenty of laments for the besieged people of Israel, rockets fired at their houses, suicide bombs – Palestinian sins, of course, but no reference to the carnage of Gaza, the massive death toll of Palestinians – and even the historical persecution of the Jewish people and the Holocaust.
That persecution is a fact of history. So is the evil of the Holocaust. But THE PALESTINIANS DID NOT COMMIT THESE ACTS. It was the Europeans – whose help in denying Palestinian statehood Obama is now seeking – who committed this crime of crimes. So we were then back to the "equal parties", as if the Israeli occupiers and the occupied Palestinians were on a level playing ground.
Madeleine Albright used to adopt this awful lie. "It's up to the parties themselves," she would say, washing her hands, Pilate-like, of the whole business the moment Israel threatened to call out its supporters in America. Heaven knows if Mahmoud Abbas can produce a 1940 speech at the UN today. But at least we all know who the appeaser is.
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