terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NATAL-RN: PRAIAS BELÍSSIMAS, POVO HOSPITALEIRO E EXPLORAÇÃO AOS TURISTAS.


O teacher e as gêmeas na Pousada  Enseada de Ponta Negra

  Com minha esposa, minhas filhas e três amigos passamos uma semana em Natal-RN. Desde a nossa chegada à pousada Enseada de Ponta Negra no domingo dia 09 de Janeiro até a nossa saída, já em um "apart" hotel - Litoral Sul Apart - fomos tratados de forma  generosa e amigavel pelo povo potiguar. As praias - ficamos em Ponta Negra - são belíssimas e os principais pontos turísticos,  além da própria Ponta Negra, A praia de Pirangí -onde fica o maior cajueiro do mundo - e as dunas de Genipabu são tudo aquilo que nos mostram os cartões postais e mais um pouco. 
O teacher e os amigos em Ponta Negra

Apenas uma coisa "enfeiou" um pouco essa passagem maravilhosa por esse verdadeiro paraíso que é Natal. A exploração aos turistas  no bares da areia da praia. Na maioria dos bares da orla, em qualquer ponto turístico, o visitante só senta após "acertar" com o garçom ou dono do bar ou um "taxinha" para ocupar o guarda-sol e as cadeiras - o lugar mais barato que encontrei foi  R$ 10,00 mas tinha lugar de R$ 20,00 e até R$ 30,00! - ou negociar o consumo mínimo - variou de R$ 25,00 a R$ 40,00. 
a patroa e as crianças no maior cajueiro do muunnnndo

Primeiro vamos dizer que isso não é privilégio das praias do Rio Grande do Norte. Há muitos anos não vou a Porto de Galinhas, aqui em Pernambuco.  Mas amigos nos informam que os preços lá são absurdamente altos e também se paga consumo mínimo no bares da orla. Acontece que isso em qualquer lugar é uma exploração! O visitante é coagido a pagar para sentar em uma cadeira na praia ou a se comprometer a consumir um valor mínimo para ter acesso à bebida e aos serviços do bar. Em um bar na praia de Genipabu - não vou citar o nome porque não é esse o objetivo deste texto - "rolou" o maior "stress" com o garçom que, depois de ter nos avisado que só nos sentaríamos nas cadeiras com o compromisso de almoçarmos, passou o tempo todo a nos pressionar com perguntas do tipo: "E aí, já escolheram?". Diante de nosso silêncio passou a nos enviar olhares enviesados e a demorar em nos trazer as bebidas que pedíamos. Só de raiva combinamos que iríamos aguentar a fome até o nosso limite, e o das crianças claro! Embora essas não estivessem nem aí para almoço porque passaram o tempo todo a chupar picolés a comer milho verde e outras guloseimas. Para desespero do tal garçom quando viemos a pedir um peixe para o almoço já passava das duas da tarde. Só de raiva! E para completar ele ainda errou na conta final para mais, é claro.
Dunas de Genipabu: aqui "rolou um 'istressi'!

Volto a destacar aqui que mesmo nesses bares da orla uma vez "acertado" os termos com os garçons e donos o tratamento é VIP - a exceção foi este companheiro de Genipabu. Repito que por onde passamos lá fomos cortejados como visitantes com carinho e respeito. Alíás, O estado do Rio Grande do Norte e a cidade de Natal estão de parabéns pela estrutura montada para receber o turista: praias limpas, estradas e avenidas otimamente sinalizadas - fui de carro e não tive nenhuma dificuldade para me locomover, embora fosse essa a minha primeira vez - e uma rede de hotéis e pousadas muito boa. 
Concluindo: É claro que quando se sai de casa de carro e com a família para passar férias qualquer pessoa vai "prevenida" de dinheiro para fazer frente às suas despesas, não é esse o ponto. É sabido também que quem está trabalhando tem direito a colher o seu lucro.  Não sei se esse "procedimento" nos bares da orla tem autorização das prefeituras e do governo. Agora, vamos combinar:  Em Natal, em Pernambuco ou em qualquer lugar.  Que é errado, isso é!


By the teacher.
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