Como se disse aqui ontem, a catástrofe deu xabu.O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado – a inflação oficial, IPCA – cravou 0,5% em dezembro, levando o acumulado no ano de 2011 para 6,5%.Bem no limite do teto que, durante seis meses, a mídia “especializada” disse que ia estourar.Aliás, eles sabiam que ia ficar dentro da meta, mas torciam por 0,01 ou 0,02% a mais, para “terem razão”.Ridículo, como análise econômica: 6,5% ou 6,52%, do ponto de vista da economia é o mesmo.Mas não era do ponto de vista da propaganda, que é o que muitas vezes fazem, em lugar de jornalismo.Mas até isso deu xabu.Qualquer um sabia, bastava olhar os índices, que a inflação estava em queda em relação ao último trimestre de 2010 e em relação ao primeiro semestre do ano.Mas invocou-se a inflação explosiva lilhões de vezes para combater a ideia de que os juros deveriam baixar.Eles sabem que não é o tomate e o acém no lugar dos juros do Federal Reserve ou da Libor inglesa que se determina a rentabilidade do capital financeiro.Mas sabem que o terror midiático gera indecisão, paralisia e tibieza nos governantes.É assim que funciona o terrorismo, não é?
Como se disse aqui ontem, a catástrofe deu xabu.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado – a inflação oficial, IPCA – cravou 0,5% em dezembro, levando o acumulado no ano de 2011 para 6,5%.
Bem no limite do teto que, durante seis meses, a mídia “especializada” disse que ia estourar.
Aliás, eles sabiam que ia ficar dentro da meta, mas torciam por 0,01 ou 0,02% a mais, para “terem razão”.
Ridículo, como análise econômica: 6,5% ou 6,52%, do ponto de vista da economia é o mesmo.
Mas não era do ponto de vista da propaganda, que é o que muitas vezes fazem, em lugar de jornalismo.
Mas até isso deu xabu.
Qualquer um sabia, bastava olhar os índices, que a inflação estava em queda em relação ao último trimestre de 2010 e em relação ao primeiro semestre do ano.
Mas invocou-se a inflação explosiva lilhões de vezes para combater a ideia de que os juros deveriam baixar.
Eles sabem que não é o tomate e o acém no lugar dos juros do Federal Reserve ou da Libor inglesa que se determina a rentabilidade do capital financeiro.
Mas sabem que o terror midiático gera indecisão, paralisia e tibieza nos governantes.
É assim que funciona o terrorismo, não é?
A catástrofe deu xabu
Da pesquisa sobre a expectativa das famílias brasileiras, divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada:
“As famílias brasileiras chegaram ao fim de 2011 mais otimistas sobre a situação socioeconômica do país. O Índice de Expectativas das Famílias de dezembro, calculado pelo Ipea, subiu para 67,2 pontos em dezembro de 2011. No mesmo mês de 2010, ele havia fechado em 64,6 pontos. Já em novembro de 2011, o IEF havia ficado em 63,7 pontos. O índice de dezembro igualou a maior expectativa apurada na série – em janeiro de 2011, também 67,2.”
Reparem: é maior que em 2010 e igualou o maior índice da história, na pesquisa que pode ser vista aqui, na íntegra.
Isso com um ano inteiro de más notícias, fossem elas verdadeiras, meias-verdades ou simplesmente falsas. Crise mundial, inflação em alta, dólar subindo, assassinato serial de ministros e Miriam Leitão todo dia.
Aliás, quando maior a informação, maior o otimismo: entre os que têm curso superior incompleto (73%) e completo (69%).
E mesmo entre os menos informados, de renda mais baixa, embora o otimismo seja um pouco menor (52%) – dificil ser otimista na pobreza – 79% acham que a situação da família estará melhor. No total, 78,6% dos brasileiros acham que a situação financeira da família vai estar melhor daqui a um ano.
Também é positiva a avaliação dos brasileiros sobre o que aconteceu com esta situação no ano que passou: 78,2% dizem que está melhor.
Já se disse, mas não custa repetir: otimismo é o melhor combustível para a expansão da economia.
Como se vê, o catastrofismo deu xabu.
Fonte: Tijolaço