Por DiAfonso*
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin [PSDB - SP], corre contra o tempo na tentativa de apagar possíves rastros maléficos nos contratos da administração estadual com a Delta Construções. A empreiteira é investigada por suspeita de fraudes, além de ser um dos alvos da CPMI em que estão no olho do furacão o "ético" Demóstenes Torres [sem partido - GO]] e o contraventor [eufemismo de ladrão e gangster] Carlinhos Cachoeira.
Segundo levantamento feito pela bancada do PT no TCE e no Diário Oficial, o governo do estado de São Paulo jogou, nos cofres da Delta, algo em torno de R$ 775 milhões nos últimos dez anos. Anotem aí: nos últimos dez anos!
O interessante é que, nesse período, passaram pelo Palácio dos Bandeirantes [sede do governo paulista] o próprio Alckmin [2003-2006], o também tucano José Serra [2007-2010] e... de novo Geraldo Alckmin [2011-até os dias de hoje].
Evidente que só as investigações poderão apontar se houve malfeitos ou não, durante a vigência dos contratos celebrados entre os governos tucanos de Alckmin-Serra-Alckmin e a Delta Construções.
Se tiver havido, uma coisa deve-se pontuar como líquida e certa: tucanos e mídia golpista não terão como pôr o débito na conta do PT.
Ou será que vão arrumar um jeitinho para dizer que quem governou São Paulo, no período de 2003-2010, foi o PT?
Tudo é possível, tudo é possível com a mídia corporativa acumpliciada com gangsters e malfeitores. A Veja está aí para não me deixar mentir.
Da redação com informações da Agência Globo.
*Editor-geral do Terra Brasilis