Joaquim e seus seguidores: como trair e vender o país
A partir de postagem publicada por Rodrigo Viana (aqui) no seu Escrevinhador, dando conta de que contatos seus na Globo lhe telefonaram dizendo que a vênus prateada tinha dado ordem para partir para cima do novo ministro da defesa Celso Amorim, muitos outros blogs não só repetiram o "post" como também emitiram opiniões as mais diversas e contundentes possíveis. Para completar, como que em um deboche, a emissora vem a público no seu principal telejornal noturno para publicar os seus "princípios editoriais". Fala-se em deboche e ironia porque os ditos "princípios" pregam exatamente o contrário do que as Organizações Globo praticam. No momento em que escrevo este texto já há dezenas de vídeos na blogosfera contestando, com imagens, o que a emissora diz ter como prática no seu manual jornalístico. O Blog do Miro (aqui) dispara: "tudo discurso vazio, jogo de cena" e chama a atenção para o fato de que o mesmo JN, que gastou dez intermináveis minutos para publicar a fanfarronice, não dedicou um segundo para divulgar a pesquisa do Data Folha que comprova a aceitação e aprovação do governo Dilma pela população brasileira. Onde a pluralidade e o apartidarismo? Em lugar nenhum.
Agora, o que realmente chama a atenção tanto no caso Celso Amorim quanto no comportamento da imprensa brasileira em geral é a pergunta que não quer calar: por que brasileiros, como esses donos de órgãos de imprensa e seus "jornalistas" subordinados, trabalham tão incansavelmente contra o país? Por que dedicam tanto tempo fabricando crises para paralisar o governo e jogar o povo contra as instituições? Por que negar à população o momento que o país está vivendo, com emprego, perspectiva para a classes sociais, protagonismo no mundo e equilíbrio econômico? Por que políticos, só por serem da oposição, aderem à este comportamento de lesa-pátria e se associam aos meios de comunicação para tentarem empurrar o Brasil para o fundo, agora que ele não só atingiu a superfície mas, principalmente, está começando a se projetar para o alto? É claro que a resposta para estas perguntas é óbvia: a luta pelo poder político e econômico. A guerra para faturar mais, enriquecer mais e consequentemente poder mais. e aí o círculo se fecha.
Algo nos chama atenção aos chegarmos aqui. Os donos da mídia, seus empregados jornalistas e políticos, trabalham incansavelmente contra o Brasil atual, mas não o fizeram contra o Brasil do passado. O fazem agora porque esse Brasil que se desenha a partir da era Lula e segue seus passos no governo Dilma não só dá oportunidades aos menos favorecidos, que sempre foram excluídos pela elite, da qual os donos do poder fazem parte, como também mostra o quanto eles e suas políticas estiveram erradas no passado. O ódio ao novo ministro da defesa é uma extensão do ódio ao atual governo e a tudo que ele representa: a ousadia de um operário, sem diploma superior, sem falar inglês, sem acesso aos grandes círculos do poder e da riqueza, em fazer um governo que resgatasse o orgulho do pobre, mostrasse ao empresário que ele pode contratar, pagar salário justo e ainda assim ter sucesso, ensinasse ao mundo que este país, que era ridicularizado lá fora, pelo desrespeito até mesmo aos seus governantes, como fez Clinton com FHC em reunião em Roma, fosse respeitado como protagonistas nas decisões mundiais mais importantes. Isso a mídia e seus asseclas não entendem, não suportam nem perdoam. Por isso trabalham diuturnamente para afundar o país, mesmo correndo o risco de jogar pessoas na miséria, no desemprego e na fome. Não importa. Eles não serão atingidos. O seu está guardado, seguro, provavelmente não aqui.
No entanto, talvez a divulgação dos "princípios" da emissora mais poderosa do país seja um sinalzinho, bem pequenininho, de que algo esteja se movendo, de que alguma coisa esteja acontecendo. Em termos de mudança de atitude, já foi dito aqui, não significa nada, nada vai mudar. Mas o episódio, que coincidência ou não, foi desencadeado a partir da postagem do jornalista da Record na Internet, indica que os donos da mídia temem o poder de informar que a rede mundial tem. Eles sabem que os que trabalham contra o Brasil, se se auto protegem em seus telejornais são desnudados na Internet. E cada vez mais pessoas das classes menos favorecidas tem acesso a rede. Cada vez mais suas traições ao pais e ao povo serão expostas aqui. E daqui sairá para o mundo real e para as ruas, veja-se o exemplo da eleição de Dilma e agora do "fora Ricardo Teixeira". Daqui para as ruas: é esse o percurso que será feito pela informação e esta será a arma que será usada contra aqueles, que em nome de seus interesses e de interesses estrangeiros lutam para tirar este Brasil novo e melhor dos brasileiros.
By the teacher.