sábado, 7 de janeiro de 2012

A desmoralização de um jornalista... por ele, mesmo! [Parte 2]

Por DiAfonso [Terra Brasilis]

Continuando...*

"Lula, em seus oito anos de governo, não soube se comportar como presidente da República do Brasil; era mais um sindicalista no Palácio do Planalto, jogando região contra região, rico contra pobre, negro contra branco. Não desceu do palanque um único dia, fazendo muitas vezes da demagogia discurso presidencial."

O caro jornalista Jamildo parece não querer admitir que foi a mídia golpista [o SJC faz parte desse "ente" maléfico ao povo brasileiro] que não desceu do palanque um só instante, desde a primeira posse do "sindicalista". Por não aceitar o resultado do jogo democrático [Lula foi eleito e reeleito por vontade popular], o denominado PiG [Partido da Imprensa Golpista] desinformou, mentiu e usou de meios obscuros para apear do poder um presidente eleito democraticamente. 


Lula, querido pelo bravo povo brasileiro - dê uma olhadinha nos números das diversas pesquisas, Jamildo, e você saberá do que estou falando - não "era mais um sindicalista no Palácio do Planalto". Era sindicalista e mais um "ista": estadISTA. Acaso os prêmios e honrarias nacionais e internacionais foram frutos de uma ação demagógica? O que se nota é que, quando as elites não detêm o poder, qualquer ação dos representantes do povo é logo catalogada de "demagógica" e repercutida pelos capachos dessa mesma nefasta elite.

"A minha teoria é que o brasileiro médio não dá a mínima para a ética, muito menos na política. Afinal, estamos no país do jeitinho."

Tá aí uma coisa que deveríamos discutir, Jamildo: ética, ética jornalística. O brasileiro médio não se preocupar com a ética tem um certo fundo de verdade. Mas o mais grave, Jamildo, é que alguns veículos de comunicação e alguns jornalistas parecem agir como o "brasileiro médio": jogam a ética jornalística - "partidarizando-a" ao sabor de seus interesses escusos - na lata do lixo. O "calendário antiético" de certos grupos midiáticos está repleto de eventos. Vejamos, apenas, alguns:

  1. Rede Globo manipula eleição [aqui];
  2. TJ paulista condena revista Veja no caso escola Base [aqui];
  3. Repórter do JC (Recife) consegue, de forma fraudulenta, liberar tema da redação antes do horário permitido [aqui];
  4. Flagrantes preparados do Jornal Hoje levantam sérias questões éticas [aqui].

Então, Jamildo, falar da ética do "brasileiro médio" parece não ser "relevante" quando alguns veículos de comunicação desestimulam o exercício da ética em qualquer instância da vida em sociedade.

É ético, jornalisticamente falando, represar a veiculação de uma matéria ou uma nota sequer sobre o lançamento do livro de Amaury Ribeiro Jr., como o seu blog fez? Se o que nA Privataria Tucana está escrito, não for verdade, não é a imprensa que tem que dar o parecer, mas a justiça. À imprensa cabe divulgar o fato e informar, com imparcialidade, a população. 

Fazer a "triagem" de certos fatos para beneficiar determinados grupos políticos, parece-me não ser um comportamento ético. Ou será?!?! Nem sei mais...

Continuo ou não? [Vou pensar...]


____________

* Parte 1 [aqui]

DEVOLVAM À MULHER O SEU CORPO



Ao longo da história, a mulher sempre foi tratada como objeto de prazer e, mais além, de idiossincrasias políticas, religiosas e morais. Sempre quiseram legislar não só sobre seu corpo, mas até sobre a sua alma. O que vestir, dizer ou pensar sempre foi objeto da vontade não só dos homens, mas da sociedade.
Homens e mulheres pensaram meios, conceitos e preconceitos para controlar do corpo à própria alma da mulher porque as civilizações ocidentais e orientais sempre viram o gênero feminino através da lenda bíblica do pecado original, lenda essa que a mulher protagoniza como a vilã responsável por não vivermos todos no paraíso celestial.
Por uma ótica puramente científica e racional, sem influência religiosa, torna-se ridícula a lei que determina o que uma mulher deve fazer com as próprias funções biológicas caso engravide. Todavia, lendas religiosas sem base científica mantêm seu corpo como propriedade pública.
A maioria dos adultos já conheceu uma mulher que esteve diante do dilema de uma gravidez que poderia aniquilar seu futuro, seus sonhos e possibilidades e que, assim, optou por interrompê-la. Quem viu a dor e o medo pelo qual passa aquela que optou pelo aborto deveria saber que chegar àquela decisão foi uma tortura.
Só as mulheres deveriam opinar sobre a legalização ou a proibição do aborto. Como dar a um homem o direito de decidir o que elas devem fazer consigo mesmas? Um homem passa por nove meses de desconfortos físicos que podem até ser fatais? Sente a dor, a ansiedade ou o medo que elas sentem ao dar à luz?  Se não sente, como pode opinar?
Como o que uma mulher faz, sente ou diz ainda não é considerado um direito inalienável em sociedades menos desenvolvidas como a nossa, como esta sociedade ainda discrimina o direito da mulher de decidir se deve ou não ter um filho, tal decisão jamais deve se tornar pública, caso ela não queira.
É sob tais premissas que este blog manifesta serena discordância da medida provisória do governo federal que permitirá tornar públicos os nomes de mulheres que fizerem aborto.  A sociedade brasileira não pode mais manter seqüestrado o corpo da mulher. E muito menos a sua alma, como quer a MP 557.

EDUARDO CAMPOS ENQUADRA A MÍDIA

O destino do PIG

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, protagonizou nesta sexta-feira, uma série de ações junto à mídia para pôr fim à recente “crise ministerial” envolvendo um ministro de seu partido. Ele deu entrevista à Folha e ligou para Merval Pereira, conseguindo enquadrar, ao menos por um dia, o principal colunista político do Globo.
A entrada de Campos compensa a timidez e um certo egoísmo da presidência da república, que mais uma vez não pareceu se preocupar com a fritura de um ministro. No primeiro dia após a eclosão do “escândalo”, tanto a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, como a presidente, surgiram na mídia, qual vingadoras da opinião pública, com informações de que fariam “uma intervenção” no ministério. No dia seguinte, Gleisi negou, mas o estrago já estava feito, e a negativa não vinha acompanhada de uma ação política maior para defender o ministro. É compreensível que a intenção do Planalto seja preservar Dilma Rousseff, a abelha-rainha da base aliada. Ministros podem ser substituídos. A presidente, não. Ministros não disputarão eleição em 2014. A presidente, sim.
Entretanto, é preciso evitar injustiças, combater a manipulação da notícia e, sobretudo, apostar no esclarecimento da população. As duas obras de barragem em Pernambuco, que consumiram os tais 90% do programa do ministério, são resultado de uma orientação política que passou pela Casa Civil e pela Presidência da República. Dilma inclusive participou do evento inaugural de uma delas. Ou seja, elas tem o carimbo da decisão soberana e popular de um governo democrátic e irão amenizar o sofrimento de milhões de nordestinos que vivem em áreas de risco em Pernambuco e Alagoas, trazendo benefícios econômicos e humanos, com reflexos em todo país.
O número mais vistoso que a mídia usa para acusar Fernando Bezerra é o uso de 90% da verba de um dos programas do ministério de Integração Nacional. Cito um trecho de um dos editoriais do Estadão de hoje:
Dos R$ 28,4 milhões liberados em 2011 pelo Ministério da Integração Nacional para obras de prevenção de desastres naturais em todo o País, o Estado de Pernambuco, terra natal do titular da pasta, Fernando Bezerra Coelho (PSB), ficou com R$ 25,5 milhões (89,7%). É o que apurou a ONG Contas Abertas com base em dados do Tesouro Nacional.
A origem do problema reside no fato de que o orçamento deste programa é ínfimo. R$ 28 milhões para prever desastres naturais em todo país? Seria injusto, porém, acusar o governo federal de estar investindo pouco nos estados. Só duas favelas cariocas (Alemão e Rocinha) receberam quase R$ 1 bilhão do governo federal num par de anos, para realizar de obras de infra-estrutura. O Rio recebeu ainda, do mesmo ministério de Integração Nacional, e no mesmo ano, R$ 300 milhões para obras de reconstrução, por conta das tragédias na região serrana. Quer dizer, a Integração dá R$ 25 milhões para Pernambuco e R$ 300 milhões para o Rio, e o primeiro é que é o privilegiado?
É óbvio que, diante de um volume tão pequeno de recursos, seria contraproducente dispersá-los por todo o território nacional.
O ministério poderia, se quisesse evitar esse tipo de acusação, não investir em estado nenhum, e usar o programa para construir um novo sistema nacional de gerenciamento e prevenção de desastres naturais. Seria talvez a melhor forma de aplicar essas verbas, e mais condizente com os objetivos conceituais do ministério, de integrar o país e aproximar as unidades da federação.
Por outro lado, não há “sistema de gerenciamento” que substitua uma obra de barragem, e não creio que investir em obras de prevenção numa das regiões mais pobres do país seja mau uso do dinheiro público.
Eu lembro que, estudando a grande reforma urbana que Pereira Passos fez no Rio de Janeiro na primeira década do século XX, fiquei pasmo ao ler que ela havia consumido quase a metade do orçamento federal no ano de 1905. E isso ao mesmo tempo em que o Nordeste continuava a experimentar tragédias humanas que ceifavam milhões de vidas, por conta da falta de investimentos em… prevenção de tragédias. E agora, a mesma imprensa carioca, que jamais denunciou o privilégio gozado pelo Rio no direcionamento das verbas federais, vem acusar Pernambuco por causa de duas obras de barragem no valor de R$ 25 milhões, que aliás não fazem nem cócegas nos bilhões que o Planalto, ainda hoje, tem investido no mesmo Rio de Janeiro?
O próprio governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, tem dado apoio ao ministério de Integração Nacional, até porque não poderia, sem ser injusto, acusá-lo de não dar a devida atenção ao Rio.
Fonte:  O Cafezinho

Flagrantes preparados do Jornal Hoje levantam sérias questões éticas

Na edição do dia 04/01/2012 o Jornal Hoje da Rede Globo exibiu uma "reportagem investigativa" onde sob o pretexto de revelar "os riscos que os motoristas enfrentam", jornalistas armaram flagrantes preparados usando câmeras escondidas e exibiram as imagens dos manobristas que caíram nas armadilhas, sem ao menos proteger suas identidades, levantando sérias questões sobre a legitimidade e os limites éticos do jornalismo da maior emissora de televisão da América Latina.


A reportagem "Câmera do JH flagra manobristas vasculhando carros em São Paulo" apresentada por Evaristo Costa como "debate sobre os riscos que motoristas correm nas grandes cidades" e por Sandra Annenberg como "mostra do trabalho dos manobristas" são flagrantes preparados pelos jornalistas Walace Lara, William Santos, Robinson Cerântula, Carlos Rodrigues Junior, Juvenal Vieira e Patricia Marques, sob editoria de Teresa Garcia e Paulo Amaral. Devido aos métodos utilizados na reportagem, suponho que tenha sido aprovada pelos diretores de jornalismo da emissora Carlos Henrique Schroder e Ali Kamel.

Para preparar o flagrante os jornalistas colocaram deliberadamente no interior dos carros grandes valores em moedas e até doces como "tentação" (palavra usada na reportagem) para provocar e induzir os manobristas a um comportamento delituoso. Criaram um cenário artificial tentador que não corresponde à expectativa de um veículo comum que utiliza os serviços de estacionamento nas grandes cidades, um cenário de causar tanto estranhamento que durante a reportagem os manobristas flagrados exclamam: "essa eu nunca vi, não"; se espantam: "o carro aqui parece uma doceria"; e desconfiam: "tem câmera? tem ou não tem?".

O documento com os Princípios Editoriais das Organizações Globo diz o seguinte sobre o uso de câmeras escondidas, na seção II, ítem 2/J:
"O uso de microcâmeras e gravadores escondidos, visando à publicação de reportagens, é legítimo se este for o único método capaz de registrar condutas ilícitas, criminosas ou contrárias ao interesse público. Deve ser feito com parcimônia, e em casos de gravidade."
É flagrante que faltou "parcimônia" na escolha do método, visto que a informação sobre o risco de furto em estacionamentos poderia ter sido apresentada utilizando-se de outros métodos legítimos, porém, com certeza menos sensacionais. O delito flagrado pelas câmeras no cenário preparado pelos jornalistas - furtar moedas ou doces - não é um "caso de gravidade", um juiz de direito aplicaria o princípio da insignificância em todos os casos retratados pela reportagem. Ademais, se o flagrante foi preparado, não houve crime, houve um "delito putativo por obra de um agente provocador". O flagrante preparado ou flagrante provocado - o estímulo de uma pessoa a outra para que esta pratique o ato típico de uma infração penal, com o intuito, porém, de surpreendê-la no momento da execução - é ilegal segundo a súmula no.145 do STF
“não há crime quando o fato é preparado mediante provocação ou induzimento, direto ou por concurso, de autoridade, que o faz para fim de aprontar ou arranjar o flagrante (STF, RTJ, 98/136)."
O debate sobre câmeras escondidas, flagrantes preparados e ética jornalistica não é novo. Em 1997 nos EUA a rede de televisão ABC foi condenada a pagar mais de 5 milhões de dólares em danos por causa de uma reportagem do programa Primetime Live que supostamente revelava a presença de produtos estragados em uma corporação do ramo alimentício. A RTDNA (Radio Television Digital News Association) recomenda uma lista de seis critérios objetivos criados pela "Society of Professional Journalists" na análise da justificativa do uso de câmera escondida em uma reportagem. Para ser um ato justificável, é preciso preencher todos os seis requisitos expressos. A reportagem do Jornal Hoje não preenche nenhum.

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros da Federação Nacional dos Jornalistas diz o seguinte:
Art. 6. É dever do jornalista:
VIII - respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão;  (...)
X - defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito; 
Art. 11. O jornalista não pode divulgar informações:   (...)
II - de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes;
III - obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração; 
Como não há crime na conduta dos manobristas retratados nos vídeos, e os jornalistas que prepararam o flagrante não podem ser considerados vítimas de subtração de coisa móvel, então as únicas vítimas acabam sendo os próprios manobristas. Vítimas de um golpe sensacionalista em busca de audiência, vítimas do que poderia ser considerado - em tese, pois não há lei de imprensa no Brasil - uma reportagem criminosa. No mínimo é uma conduta antiética pela visão do senso comum da sociedade e da comunidade profissional do jornalismo. E a identificação dos manobristas era uma informação irrelevante para o interesse público, poderia ter sido protegida pelos editores "pixelando" ou "esfumaçando" as faces dos envolvidos, mas os editores optaram por mostrar os rostos das vítimas de sua pegadinha séria com trilha de suspense.

Proteger o anonimato dos manobristas seria o respeito mínimo ao direito de imagem dos envolvidos, frente à natureza predatória dos métodos utilizados para colocá-los como objeto dos vídeos e pela  irrelevância de sua identificação na comunicação da narrativa. Pouparia dezenas de cidadãos - não só os manobristas, mas sua família, seus colegas e amigos - de sofrimentos desnecessários para contar a história. Porém, nem a imagem e nem a honra dos manobristas foi protegida, apenas as identidades corporativas das empresas onde os supostos furtos aconteceram. Não é por acaso. Corporações poderiam arrancar milhões da Globo em processos por danos morais, manobristas pobres - e provavelmente agora desempregados e envergonhados - terão muito mais dificuldade de acionar o judiciário e numa terra sem lei de imprensa, devem se contentar com as moedas e chocolates que subtraíram na fatídica pegadinha. Torço para que os manobristas brasileiros sejam organizados o suficiente para procurar a reparação dos prejudicados pela reportagem irresponsável, que mancha toda uma categoria profissional.

E cuide-se, leitor, pois a próxima vítima pode ser você ou alguém de sua família ou círculo social. Com a reportagem dos manobristas e o anúncio da série Câmera do JH, a Globo deixa claro que não respeitará a imagem de ninguém, e não abdicará de métodos questionáveis para flagrar pequenos delitos cotidianos em vídeo. Os jornalistas, que escondem seus rostos ao som de música de suspense preparando seus flagrantes,  para expor o rosto alheio em busca de um momento sensacional delituoso, parecem anunciar em tom de ameaça na página do projeto Câmera do JH: "A câmera do JH quer chegar bem pertinho de você" e "Fique ligado no Jornal Hoje, porque em 2012, o nosso foco está em você." Qualquer incauto pode ser o próximo vilão do Big Brother jornalístico da hora do almoço. E não estranhe se forem trabalhadores jovens e pobres  induzidos a cometer pequenos delitos à serviço do espetáculo trágico, são as mesmas vítimas de sempre. A câmera escondida continuará sendo um "aparato tecnológico usado como 'muleta', pequenos instrumentos com poderosos recursos, que se voltam para retratar, na maioria das vezes, delitos banais, conseqüências, quando deveriam revelar causas."

O Código de Ética dos Jornalistas não é cumprido no Brasil. Os princípios editoriais da Globo não são cumpridos pela Globo. Não foram cumpridos nem na mesma edição do Jornal Nacional em que foram anunciados com pompa, no caso da merendeira acusada de colocar veneno em comida de escola, quando a repercussão de um vídeo viral do Blog do Mello inspirado num artigo do Roteiro de Cinema obrigou William Bonner a admitir o erro e culpar uma "falha de edição" pelo deslize.  É sintomático que as vítimas dos deslizes éticos mais flagrantes da Globo sejam merendeiras e manobristas pobres. São a face mais desprotegida da sociedade.

Não há uma auto-regulamentação efetiva, nenhum ordenamento jurídico para proteger o indivíduo contra o abuso do imenso poder social dos veículos de comunicação. No legislativo está parado um projeto de lei do Senador Roberto Requião que regulamenta o direito de resposta e na gaveta do Ministro Paulo Bernardo adormece o projeto de marco regulatório das comunicações. É preciso urgentemente reabrir o debate sobre a regulamentação dos meios de comunicação de massa, sabotado pelas empresas de comunicação que gritam censura e sem nem cumprir suas próprias regras privadas tentam inibir qualquer discussão sobre regras públicas e balanceadas que visem preencher o vácuo jurídico deixado pela queda da velha e inconstitucional - segundo o STF - lei de imprensa. Uma legislação baseada na Constituição de 88, algo que proteja a liberdade de imprensa dos grandes conglomerados de mídia, as corporações privadas, mas que também nos proteja, meros cidadãos, dos abusos cometidos por elas. Alguém tem que vigiar o grande irmão que nos vigia. E vice-versa.

Fernando Marés de Souza

Algumas opiniões dos leitores que assistiram a matéria e compartilharam de minhas impressões na ocasião.

https://twitter.com/#!/DIVITTAOFFICIAL

https://twitter.com/#!/blogsessao

Anonymous não esquece e não perdoa:

Mensagem deixada por  um anônimo que hackeou a conta de Arnaldo Jabor em 2011.

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