247 - O ex-presidente Lula está procurando chamar atenção neste feriado de 1º de Maio. Compreende-se. Não há sindicalista ou ex-sindicalista que não sinta um comichão nesse dia internacional de manifestações trabalhistas. O ex-metalúrgico não é exceção.
Em sua página no Facebook, onde tem 313 mil seguidores, Lula aparece hoje sorridente debaixo de um capacete de canteiro de obras. O ex-presidente postou frases que ressaltam os avanços na criação de empregos e recuperação do valor do salário mínimo a partir do início de sua gestão, em 2003, até os dias de hoje, no governo Dilma Rousseff.
A grande atração do dia na página são dois gráficos grandes, com barras e setas ressaltando a elevação, nos últimos dez anos, de 70% do mínimo, que saiu de um patamar de US$ 72,07 para US$ 338,00, e a redução de 12,4% para 5,5% na taxa de desemprego no mesmo período.
"Vamos comemorar os avanços e lutar por ainda mais conquistas", conclama Lula aos seus seguidores. Ele também procurou ser direto na frase que apoia o gráfico que ilustra a curva de aumento do salário mínimo na década: "Mais renda que faz a roda da economia girar".
Com presença a ser confirmada no 1º de Maio da CUT, no Vale do Anhangabau, na tarde de hoje, em São Paulo, ao menos pelo Facebook Lula já mostrou que quer faturar prestígio nesse feriado em que haverá muitos debates sobre a situação do trabalhador no Brasil.
Neste sentido, sob o título O Filho do Pedreiro Virou Doutor, Lula posta um texto maior, no qual ressalta os investimentos e os resultados obtidos desde o inicio de seu governo no setor da educação. Ele não deixou de lembrar o papel da presidente Dilma Rousseff na continuação de suas políticas para o setor:
O filho do pedreiro virou doutor!
O governo Lula marcou o início de uma mudança importante na maneira de tratar a educação no Brasil, ampliando e democratizando o acesso à educação em todos os níveis, uma preocupação que vem se consolidando com o governo da presidenta Dilma Rousseff. A educação deixou de ser segmentada artificialmente, de acordo com a conveniência administrativa ou fiscal, e passou a ser vista como uma unidade, da creche à pós-graduação.