domingo, 5 de maio de 2013

TODA A PRESSÃO SOBRE O TSE ! TSE ABSOLVE O PT NO MENSALÃO, MÍDIA ESCONDE.

Se o dinheiro não é público e se as contas o PT estão limpas, sobra o Caixa Dois. O Mino avisou 



Diante da devastadora revelação do Rubens Valente – o Tribunal Superior Eleitoral escondeu a decisão, mas absolveu o PT do mensalão -, é fácil perceber a  ofensiva que a Big House desfechará, a partir desta segunda feira.

Big House, como se sabe, é um conjunto composto de STF e da arma nuclear da Democracia: o PiG (*) e seus mervais piguentos.

O primeiro passo dessa nova estratégia, agora que o Supremo Tapetão dos derrotados analisa os embargos, será desmoralizar o TSE.

Mesmo que a presidenta do TSE seja a ministra Carmen Lucia, do Supremo.

A Big House não perdoa !

Como se sabe, o Supremo Tapetão dos derrotados desqualificou o Tribunal de Contas, que considerou legais as operações de João Paulo Cunha na presidência da Câmara, como demonstrou de forma inequívoca reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira na “Retrato do Brasil”.

Para condenar João Paulo sem provas, o Supremo teve que desqualificar também parecer de auditoria da própria Câmara, já sob a presidência do Severino Cavalcanti.

Agora, o STF vai ter que desmoralizar o TSE.

Como inocentar as contas do PT, as contas desse notório corrupto, José Genoino, que vive dos juros de sua conta milionária no banco Opportunity ?

O STF está contra a parede (da OEA).

Vai ter que explicar, por exemplo, a questão da dupla jurisdição.

O que o Duda, enfim absolvido, estava fazendo no Supremo ?

Vai ter que provar que o dinheiro da Visanet era público.

Como, público ?

Se quem pagava a agência do Marcos Valério, a DNA, era a Visanet e, não, o Banco do Brasil ?

Se o dinheiro ou os serviços da DNA nunca trafegaram na contabilidade do Banco do Brasil ?

Que o Banco do Brasil é tão dono da Visanet quanto o Bradesco e o Santander ?

Que a Visanet é tão pública quanto a Rede Globo, que se engorda com a SECOM.

Se a Visanet é uma empresa PRIVADA, financiada pelos bancos, para divulgar as bandeiras dos cartões de crédito, já que o produto dela, Visanet, são as maquininhas usadas numa compra com cartão ?

Que os bancos financiam a Visanet na proporção de sua partipação acionária.

E o que a Visanet quer é promover a venda com cartão para que mais pessoas e estabelecimentos usem a maquininha dela ?

A Visanet contratou a DNA do Marcos Valerio numa época em que governava o Brasil Fernando Henrique Cardoso.

E a Visanet comprovou item por item os serviços que a DNA prestou para fazer a propaganda do OuroCard, o cartão do Banco do Brasil ?

Não fugiu um tostão para o bolso do Dirceu.

Se o dinheiro foi para remunerar o serviços da DNA, como é que o Dirceu comprou deputados ?

Com que dinheiro ?

Do empréstimo que o PT levantou no tempo do Genoino ?

Mas, se o TSE disse que as contas do PT eram lisas como bumbum de recém-nascido ?

E se o PT pagou judicialmente o que devia a bancos ?

E o próprio TSE fiscalizou o pagamento do PT aos bancos, religiosamente.

Cadê o dinheiro de corrupção ativa ?

Veio de onde ?

Se o dinheiro não é público e o PT demonstrou que pegou dinheiro em banco para comprar papel higiênico … o que sobra ?

Sobra o que o Ataulfo Merval (**) mais teme.

Sobra o que o Supremo sabe, mas não confessa.

Sobra aquilo que o Mino sempre disse que era.

Caixa Dois.

O Marcos Valério e o Delúbio confessaram o crime de Caixa Dois !

De evasão fiscal.

Caixa Dois que é a mais brasileira do que goiabada com queijo.

Ou o PSDB não faz Caixa Dois ?

O Serjão tinha pavor de Caixa Dois !

Como é que o Fernando Henrique comprou a reeleição a R$ 200 mil a cabeça ?

(“Dr Xis” vem aí !)

Com dinheiro do Caixa Um do Serjão ?

O PSB do Eduardo Campriles não faz Caixa Dois ?

O PMDB do Eduardo Cunha, por exemplo, jamais recorreu à Caixa Dois !

Por que não saiu a reforma política do Henrique Fontana ?

Porque o sistema político do Brasil é viciado em Caixa Dois.

Mas, o Supremo Tapetão não pode engolir o Caixa Dois.

E com o mesmo despudor com que o Gurgel – que o Collor chama de “prevaricador” – pode ter incriminado o Genoino, para não desmanchar o crime de “formação de quadrilha”, agora não pode passar o recibo e dizer: não, de fato, a Ministra Carmen Lucia tem razão e as contas do PT nos anos do “mensalão” estão limpas.

Com o é que o Gilmar Dantas (***) vai pedir desculpas daquele momento melodramático “até o Banco do Brasil, senhores, até o Banco do Brasil ! …

Qual é a saída ?

Desmoralizar o TSE !

O PiG cuidará disso.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais mediocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.

(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo
… 

Fonte: Conversa Afiada

STF PAGA VIAGEM DE REPÓRTER DA GLOBO. E ISSO PODE É?


Pergunta 1. Será que está emissora terá liberdade para fazer matéria contra o supremo (com minúscula)?
Pergunta 2.  Será que o supremo tem isenção para julgar processos de interesse da globo?




Paulo Nogueira, diretor do Diário do Centro do Mundo, diz que o fato de o STF pagar viagem de repórter de O Globo "é um dado que mostra várias coisas ao mesmo tempo"; "Viagens pagas já faz tempo, no ambiente editorial mundial e mesmo brasileiro, são consensualmente julgadas inaceitáveis eticamente (...) As contas do jornalista estão sendo bancadas pela pessoa ou organização que é central nas reportagens", critica

247 - "Viagens pagas já faz tempo, no ambiente editorial mundial e mesmo brasileiro, são consensualmente julgadas inaceitáveis eticamente", lembra Paulo Nogueira, diretor do Diário do Centro do Mundo. Ele destaca neste domingo que o Supremo Tribunal Federal pagou a viagem de repórter do jornal O Globo à Costa Rica, para acompanhar o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Leia:
Paulo Nogueira
Eis um caso inaceitável de infração de ética de mão dupla.
Um asterisco aparece no nome da jornalista do Globo que escreve textos sobre Joaquim Barbosa em falas na Costa Rica.
Vou ver o que é o asterisco.
E dou numa infração ética que jamais poderia acontecer no Brasil de 2013.
A repórter viaja a convite do Supremo.
É um dado que mostra várias coisas ao mesmo tempo.
Primeiro, a ausência de noção de ética do Supremo e do Globo.
Viagens pagas já faz tempo, no ambiente editorial mundial e mesmo brasileiro, são consensualmente julgadas inaceitáveis eticamente.
Por razões óbvias: o conteúdo é viciado por natureza. As contas do jornalista estão sendo bancadas pela pessoa ou organização que é central nas reportagens.
Na Abril, onde me formei, viagens pagas há mais de vinte anos são proibidas pelo código de ética da empresa.
Quando fui para a Editora Globo, em 2006, não havia código de ética lá. Tentei montar um, mas não tive nem apoio e nem tempo.
Tive um problema sério, na Globo, em torno de uma viagem paga que um editor aceitou.
Era uma boca-livre promovida por João Dória, e o editor voltou dela repleto de brindes caros, outro foco pernicioso de corrupção nas redações.
Fiquei absolutamente indignado quando soube, e isso me motivou a fazer de imediato um código de ética na editora.
Surgiu um conflito do qual resultaria minha saída. Dias depois de meu desligamento, o editor voltou a fazer outra viagem bancada por Dória, e desta vez internacional.
Bem, na companhia do editor foi o diretor geral da editora, Fred Kachar, um dos maiores frequentadores de boca livre do circuito da mídia brasileira.
Isto é Globo.
De volta à viagem de Costa Rica.
Quando ficou claro que viagens pagas não podiam ser aceitas eticamente, foi a Folha que trouxe uma gambiarra ridícula.
A Folha passou a adotar o expediente que se viu agora no Globo: avisar que estava precaricando, como se isso resolvesse o caso da prevaricação.
A transparência, nesta situação, apenas amplia a indecência.
A Globo sabe disso. Mas quando se trata de dinheiro seus limites morais são indescritivelmente frouxos.
Durante muito tempo, as empresas jornalísticas justificaram este pecado com a alegação de que não tinham dinheiro suficiente para bancar viagens.
Quem acredita nisso acredita em tudo, como disse Wellington. Veja o patrimônio pessoal dos donos da Globo, caso tenha alguma dúvida.
É ganância e despudor misturados – e o sentimento cínico de que o leitor brasileiro não repara em nada a engole tudo.
Então a Globo sabe que não deveria fazer o que fez.
E o Supremo, não tem noção disso?
É o dinheiro público torrado numa cobertura jornalística que será torta moralmente, é uma relação promíscua – mídia e judiciário – alimentada na sombra.
Para usar a teoria do domínio dos fatos, minha presunção é que o Supremo não imaginava que viesse à luz, num asterisco, a informação de que dinheiro do contribuinte estava sendo usado para bancar a viagem da jornalista do Globo.
Como dizia meu professor de jornalismo nas madrugadas de fechamento de revista, quando um texto capital chegava a ele e tinha que ser reescrito contra o relógio da gráfica, a quem apelar?

JOAQUIM BARBOSA, O 'BATMAN', DISSE QUE A IMPRENSA DO BRASIL É DE DIREITA E NEM ASSIM O POVO ACORDA.


O lugar da maioria

Da Isto É Independente - 4/5/2013 

 

Depois que até o ministro Joaquim Barbosa denunciou a falta de pluralismo da imprensa brasileira e admitiu sua tendência "à direita," os cidadãos detêm mais um argumento para repensar o que se passa no país.

 

Paulo Nogueira


É preciso ter a coragem de entender que o Brasil ingressou numa fase mais aguda de conflito político, real e duradouro, que irá se prolongar até o final de 2014 e a sucessão presidencial.

 
E atenção. Caso as urnas confirmem aquilo que dizem as pesquisas de opinião, hoje, nem mesmo a vontade soberana do eleitorado pode ser suficiente para resolver esse conflito e garantir o retorno a um ambiente de paz política e respeito constitucional.
 
Isso porque assistimos a uma luta que, com o passar dos anos, e sucessivas derrotas da oposição, transformou-se, mais uma vez, numa luta contra a democracia. Não vamos nos iludir. As filigranas jurídicas não estão em debate.
 
O que se questiona hoje é o lugar da maioria, o direito da grande massa de brasileiros ter a ultima palavra sobre os destinos do país.
 
A questão é o Poder de Estado, a possibilidade de retrocesso ou de novos avanços no lento, modesto mas real processo de mudanças iniciado a partir de 2003, que envolveu a sexta maior econômica do planeta e o destino de uma região cada vez mais relevante no planeta, a América do Sul.
 
A fraqueza até agora insolúvel da oposição, sua dificuldade em convencer a maioria da população a lhe dar seu voto explica os movimentos cada vez mais ousados, as denúncias, os ataques sem fim.
 
Não é de estranhar uma nova radicalização conservadora nas últimas semanas, capaz de envolver personalidades com passado democrático, como Pedro Simon, e mesmo personalidades com um passado digno de um presente melhor, como Marina Silva, capaz de ir à TV dizer obrigado a Gilmar Mendes, tornando-se a primeira candidata presidencial a agradecer a um ministro do STF como se tivesse recebido um favor. (Os grifos em verde negritado são do ContrapontoPIG)
 
Apesar da agitação em torno de eventuais presidenciáveis, novos, antigos e velhíssimos, a situação não mudou, pelo menos até agora.
 
A grande maioria do eleitorado continua dizendo monotonamente que está satisfeita com o que vê em sua casa e em seu destino. Pode ser tudo ilusão de ótica. Quem sabe seja puro marketing. Pode ser que tudo fique diferente até 2014.
 
Agora, isso não importa.
 
Os números estão ali, seja nas pesquisas encomendadas pelo governo, seja naqueles a que tem acesso a oposição. E este é o dado real, que alimenta cálculos e projetos.
 
Como uma porta-voz da própria imprensa com tendência “de direita”, nas palavras de Joaquim Barbosa, já admitiu, em 2010, o que se quer é dar oxigênio a políticos e concorrentes que não conseguem andar pelas próprias pernas.
 
É assim que os  lobos vestem elegantes ternos de cordeiro sem que ninguém se pergunte pelo trabalho dos alfaiates. Mentiras nem precisam ser repetidas mil vezes para se transformar em verdades. Basta que sejam embelezadas de modo falacioso e permanente. Basta que o veículo X repercuta o que disse o Y e que nem A, nem B nem C tenham disposição para conferir aquilo que disse Z – como é, aliás, tradição da imprensa brasileira com tendência “à direita” desde 1964, quando jornais e revistas se irmanaram para denunciar a subversão e a corrupção do governo Goulart.
 
E aí chegamos ao calendário atual da crise, ao batimento cardíaco de maio de 2013. 
 
Ameaçada, pela quarta vez consecutiva, de se mostrar incapaz de chegar ao governo pelo voto, o que se pretende é uma mudança pelo alto, sem o povo como protagonista – mas como espectador e  sujeito passivo.
 
Faz-se isso como opção estratégica, definida, concebida de modo científico e encaminhada com método e disciplina.
 
Num país onde o artigo 1 da Constituição diz que todo poder emana do povo, que o exerce através de representantes eleitos ou diretamente, procura-se colocar o STF em posição de supremacia em relação aos demais poderes.
 
Como se sua tarefa não fosse julgar a aplicação das leis, mas contribuir para sua confecção ou até mesmo para  bloquear leis existentes, votadas e aprovadas de acordo com os trâmites legais.
 
O STF vem sendo estimulado a tornar-se guardião da agenda conservadora do país, construindo-se  como fonte de poder político, acima dos demais.
 
Assume um ponto de vista liberal quando debate assuntos de natureza comportamental, como aborto e células tronco. Mantém-se conservador quanto aos grandes interesses econômicos e políticos.
 
Sua agenda dos próximos meses envolve muitas matérias de natureza econômica e o papel do Estado na economia.  Até uma emenda constitucional que cria subsídios ao ensino privado já chegou ao tribunal. A técnica sem-voto é assim. Já que não se tem força para chegar ao Planalto nem para fazer maioria no Congresso, tenta-se o STF – e azar de quem  tem voto popular. A finalidade é paralisar quem fala pela maioria.
 
No debate sobre royalties do petróleo, que, mesmo de forma enviesada, traduzia uma forma de conflito entre estados ricos e estados pobres, impediu-se o Congresso de exercer suas funções constitucionais. No debate sobre fundo partidário e tempo na TV, o risco de deixar a oposição sem um terceiro nome para tentar garantir o segundo turno inspirou o PSB, oposicionista, a pedir uma liminar que impede a votação de uma lei que cumpria absolutamente todas as exigências legais para ser debatida e votada. Concordo que a lei em questão pode ser chamada de casuística.  Sou contra restrições à liberdade de organização de partidos políticos, ainda que possa lembrar que o debate, no caso, não envolve risco de prisão para militantes de partidos não autorizados, como no passado, mas TV e $$$ público, mercadorias que não caem do céu.
 
Sem ser ingênuo lembro que nessa matéria o ponto de vista contrário também está impregnado do mesmo defeito.
 
A liminar beneficia a oposição em geral e uma presidenciável em particular, que tenta encontrar-se num terceiro  partido político em menos de uma década. Até agora nem conseguiu o numero de mínimo de filiados para montar a nova legenda. Jornais informam que está recorrendo a políticos de outros partidos que, aliados no vale-tudo para o segundo turno, tentam  dar uma mãozinha emprestando eleitores de seu próprio curral. Não é curioso?
 
O que se quer é atribuir ao Supremo funções que estão muito além de sua competência nos termos definidos pela legislação brasileira. Não adianta lembrar de países desenvolvidos como se eles fossem a solução para todos os males.
 
Até porque isso não é verdade. Para ficar num exemplo recente e decisivo. Ao se intrometer nas eleições de 2000 nos EUA, impedindo que os votos no Estado da Florida fossem recontados e conferidos pelos organismos competentes, a Suprema Corte republicana deu vitória a George W. Bush – empossando, com sua atitude, o pior governo norte-americano desde a independência, em 1776.
 
Inconformado com a decisão da Suprema Corte, o democrata Al Gore chegou a resistir por vários dias, recusando-se a reconhecer um resultado que não refletia a vontade popular. Acabou pressionado a renunciar e retirou-se da cena política. Alguém pode chamar isso de vitória da democracia? Exemplo a ser seguido?
 
Em situações como a do Brasil de hoje, a atuação dos meios comunicação ajuda a criar mocinhos e bandidos, permite desqualificar o adversário e impedir que todas as cartas sejam colocadas à mesa.
 
O vilão da vez, como se sabe, é o deputado Nazareno Fontelles, do PT do Piauí, autor da PEC 33, que, com base na soberania popular, garante ao Congresso a ultima palavra sobre as leis que vigoram no país.
 
Fonteles já foi chamado de “aloprado” e até de ser um tipo que faz “trabalho sujo”, além de outras barbaridades feias e vergonhosas, que servem apenas para abafar o debate político e esconder pontos importantes – a começar pelo fato de que o relator da PEC 33 foi um deputado tucano. (Este seria o que?)
 
Desmentindo outra mitologia sobre o tema, de que Fonteles produziu uma resposta ao mensalão, evita-se lembrar que o texto é de 2011, quando o julgamento sequer havia começado.
 
Conheço juristas de peso que têm críticas a PEC 33. Outros lhe dão sustentação integral.
 
O debate real é a soberania popular. E é desse ponto de vista que a discussão sobre a PEC 33 deve ser feita.
 
A pergunta, meus amigos, é simples. Consiste em saber quem deve ter a palavra final sobre os destinos do país. Vamos repetir: a Constituição diz, em seu artigo 1, que todo poder emana do povo, que exerce através de seus representantes eleitos ou mesmo diretamente.
 
Até os ministros do Supremo são escolhidos por quem tem voto. O presidente da República, que indica os nomes. O Senado, que os aprova.
 
Quem não gosta deste método de decisão deveria comprar o debate e convencer a maioria, concorda?
 
 
 
Paulo Moreira LeiteDesde janeiro de 2013, é diretor da ISTOÉ em Brasília. Dirigiu a Época e foi redator chefe da VEJA, correspondente em Paris e em Washington. É autor dos livros A Mulher que era o General da Casa e O Outro Lado do Mensalão.

Fonte:  Blog do Saraíva, com título adaptado. Título original: O lugar da Maioria
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