terça-feira, 15 de novembro de 2011
Ô, minino! Alguém aí sabe dizer se o Ophir foi à "Marcha contra a Corrupção" em nome da OAB?
A mídia golpista deu com os burros n'água... Marcha contra a corrupção sem ao menos fazer referência às denúncias contra o governo tucano de São Paulo não é marcha... É massa de manobra!
Cumplicidade escandalosa
As duas fotos aí de cima foram publicadas pelo blog SkyTruth, especializado em interpretação de foto de satélites com fins ambientais, mantido pelo geógrafo John Amos, e registram em dois momentos o que é identificado como sendo a mancha de óleo provocada pelo vazamento no poço da Chevron-Texaco e que está sendo mantido na sombra pela imprensa.
Cheguei até elas pela dica do leitor Henrique, que parece ser mais eficiente que toda a imprensa brasileira reunida.
Aliás, os próprios releases dizem que há 18 navios trabalhando no combate ao vazamento. Devem ser navios-fantasmas, como é a direção da Chevron. Não têm nome, não têm comandante, não tem tripulação, não têm coordenadores. Não há uma pessoazinha que seja, com nome e sobrenome, que diga: “olha, as coisas aqui estão assim ou assado”.
Ninguém tem uma máquina fotográfica, uma filmadora, um reles celular que tire fotos. Internet, então, nem pensar.
Será que vamos ter que esperar que coloquem uma mensagem na garrafa, para que a nossa imprensa publique algo além de notas oficiais?
Atualização: a Chevron diz à ANP que a mancha tem 163 quilômetros quadrados de extensão e estima em até 880 barris o vazamento. Bem, se na mancha tiver 1o ml (uma tampinha de xarope) por metro quadrado, isso daria 1,6 milhões de litros, ou dez mil barris de petróleo (163 km2 = 163 milhões de metros quadrados. Que história mal contada! Nem as informações de release são coerentes, e ninguém questiona. Quem vai dar explicações ao país?
Leia ainda: A Chevron-Texaco é uma empresa sem rosto?
EUA: a "mais democrática das nações" não tolera manifestações... democráticas
Polícia dissipa o #OccupyWallStreet
A uma da manhã desta madrugada, a polícia de Nova York, com bombas de efeito moral e spray de pimenta, começou a remover o acampamento do #OccupyWallStreet. A ação, segundo informa o perfil oficial do movimento, deixou muitos feridos e a polícia levou dezenas de pessoas presas. A Polícia apreendeu, inclusive, computadores e máquinas fotográficas e filmadoras dos manifestantes.
A uma da manhã desta madrugada, a polícia de Nova York, com bombas de efeito moral e spray de pimenta, começou a remover o acampamento do #OccupyWallStreet. A ação, segundo informa o perfil oficial do movimento, deixou muitos feridos e a polícia levou dezenas de pessoas presas. A Polícia apreendeu, inclusive, computadores e máquinas fotográficas e filmadoras dos manifestantes.
Há pouco, o grupo começou uma assembleia na Foley Square.
Um entrevistado na rua disse a uma tevê novaiorquina que aquilo já "não era sobre o #OccupyWallStreet para mim: eu sou um capitalista. Isto é sobre liberdade agora".
A polícia de Nova York promete permitir que o acampamento seja retomado após a limpeza do parque, mas até pelas circunstâncias parece muito improvável. A julgar pelas reações, a ação policial provavelmente provocará o fortalecimento do movimento #Occupy, não apenas em NY mas em todo o território americano.
Aliás: o movimento é global. Lembremos disso.
E apesar de a Folha dar destaque à marcha contra a corrupção convocada para 37 cidades pela mídia, há acampamentos invisíveis à imprensa hoje em São Paulo e no Rio no espírito dos indignados globais. A luta é contra um sistema que foi feito quebrado e que não está em crise: a crise é essência de sua existência.
A polícia de Nova York promete permitir que o acampamento seja retomado após a limpeza do parque, mas até pelas circunstâncias parece muito improvável. A julgar pelas reações, a ação policial provavelmente provocará o fortalecimento do movimento #Occupy, não apenas em NY mas em todo o território americano.
Aliás: o movimento é global. Lembremos disso.
E apesar de a Folha dar destaque à marcha contra a corrupção convocada para 37 cidades pela mídia, há acampamentos invisíveis à imprensa hoje em São Paulo e no Rio no espírito dos indignados globais. A luta é contra um sistema que foi feito quebrado e que não está em crise: a crise é essência de sua existência.
Abaixo, ao vivo o que acontece agora em NY.
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