quinta-feira, 16 de agosto de 2012

SUBMARINO NUCLEAR RUSSO NÃO DETECTADO PATRULHOU COSTA AMERICANA POR MAIS DE UM MÊS



Undetected Russian nuclear sub 'patrolled Gulf of Mexico'





An arch-conservative US website claimed that a Russian nuclear sub has been patrolling the Gulf of Mexico undetected for more than a month. The website laid the alleged blunder by the US Navy at the feet of President Barack Obama.
The Washington Free Beacon website claimed that a Russian Akula-class nuclear sub, loaded with cruise missiles, has been patrolling near the US strategic nuclear submarine base at Kings Bay, Georgia, the home base for eight of America’s nuclear-powered ballistic missile submarines. 
Armed with various types of torpedoes, including those with nuclear warheads, anti-submarine-warfare missiles and long-range (3,000 kilometers) nuclear cruise missiles, Akula-class subs are capable of destroying both nuclear submarines and aircraft carriers.
The Republican-supporting website cited unidentified American officials in alleging that the Russian sub went undetected because President Obama, a Democrat, is preparing to cut the US military budget by $487 billion in the next decade. America’s antisubmarine defense systems were included on Obama’s list of proposed spending cuts.
The report alleges that powerful US hydro-acoustic sensors deployed in the Atlantic and Pacific Oceans, supported by powerful military satellites, were unable to detect a sub Russia has deployed for the past two decades. 
“It’s a confounding situation arising from a lack of leadership in our dealings with Moscow,” Sen. John Cornyn (R-Texas) told the Free Beacon. “While the president is touting our supposed ‘reset’ in relations with Russia, Vladimir Putin is actively working against American interests, whether it’s in Syria or here in our own backyard.”
“Sending a nuclear-propelled submarine into the Gulf of Mexico-Caribbean region is another manifestation of President Putin demonstrating that Russia is still a player on the world’s political-military stage,” and that Russia was“showing the flag,” Naval analyst and submarine warfare specialist Norman Polmar said to the Free Beacon.
The Washington Free Beacon exposed blasted the Russian president as an “ex-KGB intelligence officer” who “wants to restore elements of Russia’s Soviet Communist past,” and has adopted a hardline policy towards Russian-US relations.
The last time Russian subs were supposedly detected near US shores was in 2009, when the New York Times reported on two Russian nuclear-powered assault submarines patrolling the Atlantic some 200 miles off the American coast. The Washington Free Beacon article, however, gives the impression that Russian subs have had free reign over the Atlantic throughout Barack Obama’s presidency. 
The Free Beacon slammed the Obama administration for its proposed military budget cuts, which scrapped plans for the construction of 16 new warships through 2017, as well as plans to buy 10 advanced P-8 anti-submarine warfare patrol jets designed to detect submarines.
The Washington Free Beacon gave a detailed account of Russian naval activity in the Caribbean, citing Cuba and Venezuela, as well as the Nerpa Akula-class sub recently sold to India. The report also mentioned future Russian plans to build dozens of submarines and aircraft carriers.
The Free Beacon listed various possible reasons for the Russian nuclear sub’s presence in the Gulf of Mexico, including a pushback against US plans to deploy a missile defense system in Europe, and Russia flexing its naval might in a bid to export Akula subs.

NOBLAT, NÃO RASGUE A CONSTITUIÇÃO


OS MINISTROS CARLOS AYRES BRITO, CEZAR PELUSO, 

JOAQUIM BARBOSA, RICARDO LEWANDOVISKI E CARMEN LÚCIA

 TAMBÉM FORAM NOMEADOS PELO EX-PRESIDENTE LULA. 

ESTARIAM ELES TAMBÉM SOB SUSPEIÇÃO?

15 de Agosto de 2012 às 14:57

Marcus Vinícius

Se fosse advogado Ricardo Noblat não passaria no exame da Ordem. E como jornalista deveria se aprofundar nos temas que discute. O articulista resolveu se meter a censor do Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo quem pode e quem não pode julgar a Ação 470. Mais: atenta contra a Constituição Federal.
Não vou entrar na polêmica se realmente Noblat ouviu o ministro José Antônio Dias Toffoli fazendo comentários desairosos sobre sua pessoa. Me atenho ao seu comentário em video, onde elenca motivos para que Dias Toffoli não julgue:
1 – Lula o nomeou ao STF depois de sua passagem pela Advogacia Geral da União
2 – Foi assessor do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu
3 – Sua atual esposa foi advogada de três acusados
Os ministros Carlos Ayres Brito, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandoviski, Carmen Lúcia também foram nomeados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estariam eles também sob suspeição?
Quando foi da Advocacia Geral da União e quando esteve à serviço do ministro José Dirceu o ministro Dias Tóffoli praticou algum ato que desabonasse sua conduta?
Para ser ministro do STF é preciso autorização prévia de órgãos de imprensa, CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para contrair matrimônio?
No seu comentário Ricardo Noblat declara:
“Se ele (Tóffoli) votar pela inocência de pessoas com as quais viveu e algumas com as quais trabalou, sempre vai se dizer que prestou um serviço a quem o nomeou”.
Sob esta ótica o voto de cinco colegas de Dias Toffoli estaria “contaminado”, pois foram todos nomeados pelo governo que Dias Tóffoli participou.
A pergunta mais importante, que em nenhum momento é feita pelo jornalista é: E se todos forem inocentes? Neste caso, mesmo comprovada a inocência o ministro Dias Toffoli deveria votar pela condenação apenas para “não ficar mal com a mídia”?
Diz o texto da Constituição Brasileira de 1988 em seu artigo 5.°, inciso LVII: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Desta forma, o acusado de ato ilícito tem o direito de ser tratado com dignidade enquanto não se solidificam as acusações, já que pode-se chegar a uma conclusão de que o mesmo é inocente.
Ao colocar em xeque a honra do ministro Dias Tóffoli, e, sobretudo, macular o princípio sagrado da presunção de inocência, o jornalista pre-julga os réus, o STF e agride nossa Carta Magna.
A Suprema Corte Brasileira pautou-se sempre como guardiã do Direito e da Justiça. Sem provas, In dubio pro reo, pois um juiz de instância maxima não julga ao sabor dos humores da opinião pública, tampouco da opinião publicada. Fosse assim não teríamos um ordenamento jurídico, perdendo efeito toda jurisprudência que baliza as decisões de nossos magistrados.
Noblat talvez devesse refletir sobre o exemplo da Suprema Corte dos Estados Unidos. Lá é notória a divisão entre juízes conservadores (nomeados pelos Republicanos) e liberais (nomeados pelos democratas). O equilíbrio politico entre uma posição e outra se dá justamente onde interessa ao cidadão: na jurisprudência. É o que registra matéria de João Ozório de Melo, no site Conjur (Consultor Jurídico):
“A Suprema Corte dos EUA tem nove ministros — cinco conservadores e quatro liberais. Na ala conservadora estão o presidente da Corte, John Roberts (indicado por George Bush) e os ministros Antonin Scalia (indicado por Ronald Reagan), Anthony Kennedy (Ronald Reagan), Clarence Thomas (George Bush) e Samuel Alito (George Bush). Na ala liberal, estão o ministro Stephen Breyer (indicado por Bill Clinton) e as ministras Ruth Bader Ginsburg (Bill Clinton), Sonia Sotomayor (Barack Obama) e Elena Kagan (Barack Obama).
Nos últimos tempos, o ministro conservador Anthony Kennedy assumiu a posição de fiel da balança da Suprema Corte, se alinhando com os conservadores ou com os liberais de acordo com suas convicções jurídicas, em cada um dos casos.
Os brasileiros e brasileiras esperam que o STF faça justiça, seja o guardião da Constituição Federal e consagre o respeito ao devido processo legal. Ninguém pode ser condenado sem provas. Nenhum ministro pode ser posto sob suspeição antes de manifestar juridicamente seu voto.
As tentativas de cerceamento da defesa dos réus, a espetacularização do julgamento, a intimidação de ministros nos fazem lembrar os momentos mais tristes da imprensa brasileira, quando nos idos de 1964, veículos como O Globo, no qual o articulista escreve, rasgou a Constituição de 1946 para apoiar abertamente o golpe contra um presidente legitimamente eleito pelo voto popular.
O retorno à democracia, ao Estado de Direito e às liberdades individuais custou o sangue de centenas de brasileiros. Não é digno da memória dos que tombaram campanhas histriônicas para que o STF, justo a nossa Suprema Corte, patrocine um atentado à Constituição Cidadã.
Marcus Vinícius é jornalista e edita o www.marcusvinicius.blog.br

Fonte:  Jornal 247
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