terça-feira, 9 de abril de 2013
O julgamento do "mensalão" (AP-470) entrou numa sinuca de bico, agora que virão os recursos. A base da condenação dos petistas é que teria havido desvio de dinheiro público da Câmara dos Deputados e da Visanet (aliás, é empresa privada). Porém tanto a Câmara dos Deputados como a Visanet tem provas de que o dinheiro foi gasto para fazer anúncios ou patrocínios esportivos e culturais. As provas não se limitam a recibos e notas fiscais, mas também se materializa nos próprios anúncios (que foram efetivamente veiculados), principalmente nos mais famosos jornais, revistas e TV`s do Brasil. E estão registradas para todo mundo conferir nas páginas impressas e nos videotapes.
Sabe-se lá porquê, a maioria dos ministros do STF, ignorou essas provas apresentadas pela defesa, atestadas por laudos de auditoria, e tratou tudo como se fosse dinheiro desviado.
Pois bem, agora só tem um jeito: inocentar quem foi condenado injustamente com base em informações falsas.
Do contrário, para sustentar essa tese de condenação, só se admitir que a Globo, Folha, Veja, Estadão, etc, teriam feito parte da quadrilha para receber o dinheiro da SMPB e desviá-lo, como observou o ministro Lewandovski em seu voto, no caso do contrato da Câmara.
Logo, ou o STF terá que anular diversas condenações, onde tomou por base essa estória de desvio da Câmara e da Visanet, ou terá que condenar também, por exemplo, a TV Globo, com as seguintes consequências:
- Os gestores da emissora (e dos jornalões) que supostamente participaram do suposto desvio, teriam que ser condenados tanto quanto Marcos Valério;
- O Ministério Público teria que abrir ação exigindo devolução do dinheiro aos cofres públicos, que foi recebido pelas empresas de mídia;
- A TV Globo, os jornalões e revistas que receberam o dinheiro da SMPB teriam que ser consideradas empresas inidôneas por corrupção, e ficarem proibidas de fazer qualquer contrato com o governo e com estatais, além de ficarem proibidas de contrair empréstimos de bancos públicos, por uns longos anos.
- Por ser uma concessão pública, se uma TV for considerada inidônea por corrupção, o Congresso terá que cassar sua concessão (sem nenhum arbítrio, tudo de acordo com a Constituição), pelo mesmo motivo que cassa deputados.
Aliás, do jeito que o julgamento tratou o BV (Bônus de Volume), como se fosse "propina", no mínimo, por coerência, a emissora teria que estar arrolada no processo, e teria que "provar sua inocência" da mesma forma que foi exigido dos demais réus.
A revista "Retrato do Brasil", da imprensa alternativa ao PIG (Partido da Imprensa Golpista), faz uma série de reportagens históricas, mostrando as provas irrefutáveis da defesa, que foram ignoradas.
Os jornalões, revistonas e TV's ainda mantem um silêncio sepulcral sobre o assunto, porque não tem como desmentir a reportagem. Mas não terão como fugir de verem suas empresas como as maiores beneficiárias do dinheiro, naquilo que inventaram ser o "mensalão".
A velha mídia ter escondido estes fatos no noticiário é um dos episódios que entrará para história dos grandes vexames da imprensa golpista, ao lado de episódios como o golpe da Proconsult e da bolinha de papel nas eleições de 2010.
O colunista Elio Gaspari (jornais Folha de São Paulo e O Globo) já prepara o terreno para mudar o rumo da conversa, agora que as eleições de 2012 já passou. E se o julgamento não deu o resultado pretendido nas urnas em 2012, terá efeito menor ainda em 2014. Gaspari publicou essa notinha na coluna de domingo:
Sabe-se lá porquê, a maioria dos ministros do STF, ignorou essas provas apresentadas pela defesa, atestadas por laudos de auditoria, e tratou tudo como se fosse dinheiro desviado.
Pois bem, agora só tem um jeito: inocentar quem foi condenado injustamente com base em informações falsas.
Do contrário, para sustentar essa tese de condenação, só se admitir que a Globo, Folha, Veja, Estadão, etc, teriam feito parte da quadrilha para receber o dinheiro da SMPB e desviá-lo, como observou o ministro Lewandovski em seu voto, no caso do contrato da Câmara.
Logo, ou o STF terá que anular diversas condenações, onde tomou por base essa estória de desvio da Câmara e da Visanet, ou terá que condenar também, por exemplo, a TV Globo, com as seguintes consequências:
- Os gestores da emissora (e dos jornalões) que supostamente participaram do suposto desvio, teriam que ser condenados tanto quanto Marcos Valério;
- O Ministério Público teria que abrir ação exigindo devolução do dinheiro aos cofres públicos, que foi recebido pelas empresas de mídia;
- A TV Globo, os jornalões e revistas que receberam o dinheiro da SMPB teriam que ser consideradas empresas inidôneas por corrupção, e ficarem proibidas de fazer qualquer contrato com o governo e com estatais, além de ficarem proibidas de contrair empréstimos de bancos públicos, por uns longos anos.
- Por ser uma concessão pública, se uma TV for considerada inidônea por corrupção, o Congresso terá que cassar sua concessão (sem nenhum arbítrio, tudo de acordo com a Constituição), pelo mesmo motivo que cassa deputados.
Aliás, do jeito que o julgamento tratou o BV (Bônus de Volume), como se fosse "propina", no mínimo, por coerência, a emissora teria que estar arrolada no processo, e teria que "provar sua inocência" da mesma forma que foi exigido dos demais réus.
A revista "Retrato do Brasil", da imprensa alternativa ao PIG (Partido da Imprensa Golpista), faz uma série de reportagens históricas, mostrando as provas irrefutáveis da defesa, que foram ignoradas.
A velha mídia ter escondido estes fatos no noticiário é um dos episódios que entrará para história dos grandes vexames da imprensa golpista, ao lado de episódios como o golpe da Proconsult e da bolinha de papel nas eleições de 2010.
O colunista Elio Gaspari (jornais Folha de São Paulo e O Globo) já prepara o terreno para mudar o rumo da conversa, agora que as eleições de 2012 já passou. E se o julgamento não deu o resultado pretendido nas urnas em 2012, terá efeito menor ainda em 2014. Gaspari publicou essa notinha na coluna de domingo:
NAS BANCAS
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Está chegando às bancas uma edição especial da revista "Retrato".
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Sua capa diz tudo:
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"A construção do mensalão -- Como o Supremo Tribunal Federal, sob o comando do ministro Joaquim Barbosa, deu vida à invenção de Roberto Jefferson."
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Coisa do respeitado jornalista Raimundo Rodrigues Pereira.
Fonte: Os Amigos do Presidente Lula