sábado, 9 de julho de 2011

MARINA, A LARANJA DE 2010: " UMA MÁQUINA OBCECADA PELO PODER."

acima, a consciência ambiental de Marina.

Marina é, ela sim, uma máquina obcecada pelo poder. Tanto é assim que assistiu em silêncio uma candidata mulher, como ela, ser impiedosamente caluniada durante a campanha presidencial de 2010, principalmente no quesito moral e religião. Assistiu em silêncio e  de camarote.   Marina Silva  sabia que os e-mails e o que se dizia nas ruas sobre Dilma eram calúnias e ela não disse uma palavra em sentido contrário em nenhum momento, pois sabia que seria beneficiada com isso. Beneficiada apenas no sentido de se projetar nacionalmente, uma vez que ela, seu partido e  até o reino mineral sabiam  que não chegariam ao segundo turno.
 Acontece que MS  tinha consciência que a função do PV era apenas de dar suporte para Serra. Não fosse assim o seu partido não teria dividido o palanque com dois candidatos a presidente, como fez no Rio de Janeiro e em outros estados. Por que Marina se submeteu a isso? Porque tinha a esperança de, passadas as eleições, apoiada na quantidade de votos que viria a ter, se lançar como liderança nacional e ter força suficiente para dominar o PV, que de verde não tem nada. Na verdade o partido, pelo menos em alguns estados está aliado ao que há de mais retrogrado em termos de política de preservação ambiental. O PV é apenas mais um partido político. O discurso ambiental é de fachada. A lógica é simples: Marina Silva afirmou durante a campanha que quando assumiu o Ministério do Meio Ambiente este não tinha nem fiscais, nem viaturas, nem uma estrutura montada. Estava tudo sucateado. Se isso é mesmo verdade, como se explica a sua neutralidade no segundo turno  e a divisão de palanque com Serra no primeiro, Se ela herdou o Ministério sucateado justamente de FHC e Serra?! Ora, a sua neutralidade significava que, para ela, não tinha importância quem ganhasse. Os dois eram iguais. A possibilidade de Serra e seu partido, que destruíram tudo que ela teve que reconstruir quando ministra, voltarem ao poder, não era problema  para ela.

 Porém  os planos daquela que foi apenas uma laranja nas eleições presidenciais deram errado. Ela não conseguiu tornar-se uma liderança nacional simplesmente porque o seus votos, principalmente os da reta final das eleições não vieram da consciência política e ecológica do povo brasileiro. Eles foram resultado da campanha de ódio empreendida contra Dilma Rousseff. Tampouco conseguiu dominar o PV pelos óbvios motivos expostos acima. 

Agora, o que resta a Marina? Não resta nada. Vai vagar pela planície da política e se beneficiar do seu falso "status"  de ambientalista no Brasil e no mundo durante um tempo, depois, sem partido e sem mandato, cairá no ostracismo político. Ou não. Nunca se sabe. Agora, pelas atitudes tomadas por Marina Silva das  eleições de 2010 até agora, não seria de todo mal para ela sofrer um pequeno castigo para aprender.

The teacher.
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