quinta-feira, 9 de setembro de 2010

É SERRA QUEM DESTRÓI OS "QUADROS" DO PSDB

O candidato insano mirando seu próprio partido

 Maria Inês Nassif publicou no "Valor" e foi postado em vários blogs que o "PSDB é um partido de quadro que perdeu os  quadros" e estava a caminho de  virar um PMDB, acho que se referindo ao fato de, mesmo grande,  andar a reboque do poder, sem condições de ganhar eleições majoritárias. aqui e aqui. José Serra tem participação fundamental nisso. Claro que FHC, o eterno lider, mas que não lidera nada, também tem sua culpa.Claro que o fato de três  caciques escolherem em um jantar quem vai ser o candidato a Presidente da República pelo partido (Alckmin, em 2006) também contribui para o declínio deste partido de elite, que se distanciou do povo. O fato do PSDB olhar o Brasil a partir de São Paulo tem grande parcela de culpa. Mas, desde que disputou as eleições e perdeu para Lula em 2002, José Serra tem trabalhado incansavelmente para acabar com o seu partido. O fez quando, eleito para prefeito de São Paulo, abandonou a prefeitura menos de dois anos depois para se candidatar ao governador, não só quebrando um compromisso que ele havia lavrado em cartório, como, pior ainda, entregando a maior cidade do país ao PFL, na época. Eleito governador por São Paulo, tratou de pavimentar o caminho para satisfazer a sua obsessão: ser Presidente da República. Para isso, cometeu um dos maiores absurdos políticos que sem tem notícia nos últimos tempos: sacrificou uma das maiores lideranças do seu próprio partido, Alckmim, para apoiar a reeleição de Kassab para prefeito em 2008,  apenas visando o apoio do DEM em 2010. Com isso, conseguiu o ódio da metade do PSDB de São Paulo e a desconfiança do partido no resto do Brasil. Não satisfeito, segundo veio à tona neste emblóglio da quebra do sigilo, mandou preparar dossiê contra Aécio (daí a entrada em sena do Amaury Ribeiro)  e escalou seus aspones da imprensa paulistas para mandar recados ao governador de Minas: O "pó parar", no estadão e o "tapa na namorada",  do Kfouri.  Tudo isso aliado ao caso Lunus e a arapongagem contra Jereissati, segundo o próprio, em 2002. Conclusão: Para Serra não há limites. A consequência disso é que os "quadros" do PSDB, que, na época de Covas, se orgulhavam de seu passado de luta, sua resistência em favor da Democracia observam agora o partido se degradar e rumar para a decadência, esquecido pela população. Por que se submentem às loucuras do candidato insano? ninguém sabe. Mas, talvez,  sabendo que o limite de Serra é o tamanho do PIG  tenham entregue o restinho de dignidade que lhes restava, provavelmente aterrorizados com dossiês e quebras de sigilos.

by the teacher.

No Gilson Sampaio: "José Arruda Serra é um desses políticos que fazem da mentira sua principal arma"

O EFEITO SPUTINIK

Laerte Braga
Federico Fellini tinha uma fascinação absurda pelos seios da atriz sueca Anita Ekberg. Em um dos episódios de BOCACCIO 70 transformou a atriz num fantástico “demônio” a atormentar a vida do Doutor Antônio, moralista de virgindade comprovada e pruridos histéricos de saraus tucanos/DEM em petit comitê, onde a burguesia se refestelava virando os olhos ao som de trinados agudos sonhando sonhos bem definidos por Freud.
Beba mais leite, era um outdoor imenso num descampado à frente do prédio onde morava o Doutor Antônio. Anita estendida em decote ousado (as feministas não gostariam hoje da imagem) e sugerindo leite.
Ao final, o moralista, defensor da fé, dos valores da civilização cristã e ocidental acaba abraçado ao outdoor, murmurando “Anita meu amor”, enquanto é guinchado por um guindaste e conduzido a uma ambulância piedosa, mesmo tendo percorrido os corredores do Vaticano contra a ofensa de seios voluptuosos oferecidos a escoteiros puros e cujos olhos não haviam sido ainda conspurcados por imagens deletérias de “podridão moral”.
Chamem o padre Patrick Payton, se é que ainda é vivo. Vai puxar a versão 2010 da Marcha da Família com Deus e pela Liberdade. Em seguida as prisões ficarão lotadas daqueles que ousaram abrir os olhos e lá por um cantinho de olhada, de esguelha, enxergar Anita.
Flávio Cavalcanti vai completar o quadro numa edição extra de NOITE DE GALA, mostrando que o lançamento do SPUTNIK foi apenas propaganda soviética contra a família e a democracia.
“Malamadas” no definir perfeito de Antônio Maria, quando o machismo ainda era regra (mas Maria morreu de paixão), lotando o auditório e conduzidas com maestria pelo apresentador se mostrariam precursoras do aleluia, aleluia.
Incorporavam a democracia.
Só se José Arruda Serra ressuscitar esses fantasmas. Tem tentado. Quem sabe a vaca de VEJA que usando determinado produto em sua alimentação dá leite com sabor baunilha. Direto das tetas para as embalagens fechadas a vácuo cujo consumo equivalem a um bifinho suprindo todas as crianças de suas necessidades diárias de cálcio e vitaminas.
Pobre Laika. Segundo Flávio Cavalcanti e em sua cruzada pela liberdade, a decisão de lançar a cadelinha ao espaço violou a declaração de direito dos animais.
Lotar prisões com adversários da ditadura que se instalou a seguir, tornar a tortura, o estupro práticas “democráticas” e libertárias, desovar corpos pelos caminhões da FOLHA DE SÃO PAULO, nas rotas da “liberdade”, isso é mais ou menos a teoria de Madeleine Albright, ex-secretária de Estado do governo Clinton, quando lhe perguntaram sobre as mortes de crianças no Iraque por conta do bloqueio. Perto de 200 mil crianças.
“É um preço que a democracia tem que pagar”.
Putz! Pensar que tudo isso é culpa do Sputinik.
José Arruda Serra é um desses políticos que fazem da mentira sua principal arma e gira em torno dos donos. Amarra seus sapatos, carrega suas pastinhas e se auto imola na condição de vítima do que quer que seja. Pilantra. Em 2009 já falava da venda de sigilos fiscais e sabia que não só ele, como todos os políticos eram alvos dessa prática por conta de chantagens costumeiras no meio. Banqueiros, grandes empresas, latifundiários, no afã de descolar um crédito, uma obra, um pedaço de terra gigantesco na ordem natural do progresso capitalista recheado de borduna e que tais.
Bem fez Oscarito que mandou os norte-americanos pastarem e quase chega às vias de fato com Norma Benguel esplêndida e aperfeiçoada Brigite Bardot. Abençoada também.
Felllini tinha horror do idioma inglês. Mas não reclamou em uma de suas obras quando alguns desses atores apareceram por conta do produtor. Segundo ele não precisava entender as asneiras que eram ditas pelos ditos atores. É que ingleses, na sua versão, não falam nada além de asneiras, ou falavam.
O diabo foi a vela. Roberto Benigno subindo um celeiro pelo lado de fora e com uma vela às mãos. Na hora de montar, editar, Fellini quis sombra. Os técnicos não, diziam que era impossível naquela situação.
Fellini pôs sombra, impôs sombra e durante uma semana filósofos discutiram o significado da sombra. Segundo ele tudo era só um filme, cinema, mas para os técnicos o diretor explicou melhor – “entendem agora porque eu sou o gênio e vocês os técnicos? Os que mexem essas máquinas malucas?”.
Joga esse troço na fogueira de São Genaro.
Cara, onde já se viu imaginar que Charlotte Rampling é mais bonita que Anita Ekberg? Uma “tabua inglesa” versus uma “escultura nórdica”?
Ah! Montanhas e montanhas de gelo. Icebergs.
E lá se foi o Doutor Antônio, amigo dos bispos da CNBB, removido pela ambulância da saúde pública italiana.
O que diria de Berlusconi?
Em todo caso no episódio final Sophia Loren era oferecida em rifa, idéia de Vitório de Sicca. E de quebra, no banco de reservas, tinha Gina Lolobrigida em “PÃO, AMOR E FANTASIA”.
Onde já viu general entender desses “negócios” palpáveis e que cheiram a gente?
Quando você entra no complexo FIESP/DASLU você não percebe à primeira vista que está chegando ao inferno real do mundo tucano.
Só quando depois de percorrer todos os escaninhos do contrabando vislumbra numa porta especial o candidato José Arruda Serra proclamando ao mundo e a quem queira ouvi-lo que é vítima de uma “trama”.
A trama é ele meu!
Nem que façam a exumação do corpo de Vernon Walthers comandante das forças armadas brasileiras em 1964, ou que Patrick Payton clame aos céus pelas hordas de “anjos” da OPUS DEI.
Edir, o Macedo, chegou primeiro, carregando sua pastinha de dízimos no milagre da multiplicação dos pães, quer dizer, dos dízimos, em sacos e sacos de montanhas de casas vendidas no céu.
É o efeito Sputinik. Pior que aquela máquina maluca de Woody Allen, a que enxerga o futuro e lhe ensejou uma bicicleta voadora.
Termina na horizontal, com teses e antíteses.
O deserto de idéias dos tucanos.
E olha que a GLOBO faz força. Desde os tempos dos Sputinik

“Citco Building”, nas Ilhas Virgens: o verdadeiro mapa da mina aponta para lá


publicada quinta-feira, 09/09/2010 às 19:45 e atualizada quinta-feira, 09/09/2010 às 19:34
O verdadeiro mapa do tesouro não leva a Mauá
Prestem atenção nesse trecho de uma reportagem assinada por Amaury Ribeiro Junior:
“Spencer concentrava seus negócios caribenhos na caixa postal 662 do Edifício Citco, em Road Town, nas Ilhas Virgens, endereço do escritório da Citco, especializado na abertura de empresas offshore.”
David Eric Spencer é um advogado dos EUA que prestava serviços a Ricardo Sérgio - tucano que atua nos bastidores, foi diretor do Banco do Brasil no governo FHC, durante as privatizações, e é muito próximo a Serra. A reportagem acima é de 2003 e foi publicada pela revista Istoé.
Foi naquela época que Amaury começou a investigar a barafunda financeira do tucanato. Dinheiro que vai, dinheiro que vem. Genro, filha… As seguidas reportagens renderam um processo de Ricardo Sérgio contra Amaury. O jornalista pediu “exceção de verdade” (quando o sujeito que é processado por calúnia pede para provar que a afirmação feita é verdadeira), e foi no âmbito dessa ação que Amaury ganhou o direito de acessar a ampla documentação recolhida pela CPI do Banestado – documentação que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) guardava a sete chaves.
Foi a partir dessa documentação que Amaury recolheu o grosso do material que integrará seu livro sobre as privatizações tucanas e os estranhos caminhos do dinheiro. Amaury saiu da Istoé, rodou por aí. Trabalhou no “Estado de Minas”, sempre coletando rico (!) material sobre as peripécias financeiras que ligam São Paulo, Buenos Aires, Miami, Nova York e as Ilhas Virgens.
Os segredos de Verônica Serra e do genro de Serra (no país da piada pronta, o cara tinha que ter esse nome: Alexandre Bourgeois – Alexandre Burguês) não estão nas declarações de Imposto de Renda que vazaram no ABC paulista. O vazamento, se de fato ocorreu, é criminoso. E deve ser investigado. Mas o importante não é o que está nos documentos de Mauá ou Santo André, e sim o que aparece nas empresas registradas nas Ilhas Virgens.
O mapa da mina (ou o mapa de Minas?) aponta pra lá!
Citco Building. Guardem esse nome.

PHA: "O QUE A FOLHA JÁ FEZ COM A DILMA FOI INACEITÁVEL"

Por que o PiG (*) insiste no sigilo da filha
dele. Porque vai morrer


 Abaixo Paulo Henrique Amorim comenta no conversa afiada o destino do PIG num provável governo Dilma.


Comentário extraído de uma manchete do UOL com a trepidante informação de que o caseiro não conhecia o contador, mas sabia que o jardineiro passava em frente à casa do padeiro, às 03H57 da manhã.
O Serra, tenho que ir dormir, trabalho de madrugada. Só dei uma passadinha aqui pra dizer ao Senhor que acabei de vê-lo na televisão. Era uma reportagem de outubro de 2009. Dizia que o sigilo do Senhor, de sua família, do Lula e família também, havia sido violado. É que tá parecendo que o senhor anda mentindo descaradamente agora, não é não??? Fica mais grave ainda aquela coisa de correr qualquer risco e usar qq arma para ganhar uma eleição, até usar a filha. Eu vou de Dilma, a vovó do ano!!!!



O Alexandre se refere a esse vídeo devastador, com a reportagem do SBT sobre o vazamento de 17 milhões de contas na Receita.
Veja aí que o Zé Baixaria acha absolutamente normal que, numa esquina da capital do Estado que ele governa, se vendam disquetes com o sigilo dele e da filha.
Normal.
(Outra coisa, amigo navegante: por que será que, entre milhões de violações, o vazador (quem será ?) só vaze nomes de tucanos amigos do jenio ? Que coincidência, não ?)
O Conversa Afiada está convencido de que o sigilo é mais um problema do PiG (*) do que do Zé da Baixaria.
O Zé, que já foi Pedágio e Alagão, o Zé Baixaria já sabe que o sigilo da filha não ganha a eleição.
Clique aqui para ver que o Marcos Coimbra diz que o sigilo da filho foi um traque.
Mas, o PiG (*) tem que tentar até o último traque.
Dificilmente o PiG (*) resiste a outros 4 anos de governo trabalhista.
A Globo, o Globo, a Veja e a Folha (**), nessa ordem, devem estar na linha de tiro do próximo Governo.
É óbvio que o próximo Governo vai ter que rever a Lei da Radio-difusão, de 1963 !
É obvio que a não revisão só ajudou a Globo.
E a revisão prejudicará a Globo.
Quando Lula assumiu, a Globo, com 50% da audiência, engolia 90% da verba publicitária oficial.
Ou seja, o Farol de Alexandria subsidiava a Globo: a Globo levava 90% e entregava 50%.
Pode ?
Isso já mudou e vai mudar mais.
Hoje, com 44% da audiência, a Globo leva 48% da verba oficial.
Qualquer redução do market share e a Globo não aguenta manter a programação que tem hoje no ar.
Não aguenta comprar filmes.
Fazer novelas tão caras.
Comprar o Brasileirão e a Copa do Mundo.
Fazer o aero-jornalismo para espinafrar o Brasil.
A grana não alcança.
E a Globo perdeu a capacidade de dialogar com os governos trabalhistas.
A Lei vai mudar e o ambiente comercial também.
A Folha (**) só pode estar jurada na boca do sapo.
O que a Folha (**) já fez com a Dilma foi inaceitável, num regime democrático.
A começar pela ficha policial falsa.
A Veja, a última flor do Fáscio, tem o destino escrito nas estrelas.
Será vendida como a Newsweek ou vai virar um produto de finalidade desconhecida, como a Time.
Se morrer com honra, ficará no lucro.
Mino Carta acha que a “mídia nativa” será o último bloco de resistencia ao Governo Dilma.


É provável.
Que morra na trincheira.
Por isso, esse frenesi com o filho do porteiro que foi ao cinema com a irmã do contador e encontrou o pedreiro da agência da Receita em Mauá.
Paulo Henrique Amorim


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