domingo, 28 de agosto de 2011

O PONTO SEM RETORNO DA "VEJA"




Veja chegou a um ponto sem retorno. Em plena efervescência do caso Murdoch, com o fim da blindagem para práticas criminosas por parte da grande mídia no mundo todo, com toda opinião esclarecida discutindo os limites para a ação dá mídia, ela dá seu passo mais atrevido, com a tentativa de invasão do apartamento de José Dirceu e o uso de imagens dos vídeos do hotel, protegidas pelo sigilo legal.

Até agora, nenhum outro veículo da mídia repercutiu nenhuma das notícias: a da tentativa de invasão do apartamento de Dirceu, por ficar caracterizado o uso de táticas criminosas murdochianas no Brasil; e a matéria em si, um cozidão mal-ajambrado, uma sequência de ilações sem jornalismo no meio.

Veja hoje é uma ameaça direta ao jornalismo da FolhaEstadãoGlobo, aos membros da Associação Nacional dos Jornais, a todo o segmento da velha mídia, por ter atropelado todos os limites. Sua ação lançou a mancha da criminalização para toda a mídia.

Quando Sidney Basile me procurou em 2008, com uma proposta de paz – que recusei –, lá pelas tantas indaguei dele o que explicaria a maluquice da revista. Basile disse que as pessoas que assumiam a direção da revista de repente vestiam uma máscara de Veja que não tiravam nem para dormir.

Recusei o acordo proposto. Em parte porque não me era assegurado o direito de resposta dos ataques que sofri; em parte porque – mostrei para ele – como explicaria aos leitores e amigos do Blog a redução das críticas ao esgoto que jorrava da revista. Basile respondeu quase em desespero: "Mas você não está percebendo que estamos querendo mudar". Disse-lhe que não duvidava de suas boas intenções, mas da capacidade da revista de sair do lamaçal em que se meteu.

Não mudou. Esses processos de deterioração editorial dificilmente são reversíveis. Parece que todo o organismo desaprende regras básicas de jornalismo. Às vezes me pergunto se o atilado Roberto Civita, dos tempos da Realidade ou dos primeiros tempos de Veja, foi acometido de algum processo mental que lhe turvou a capacidade de discernimento.

Tempos atrás participei de um seminário promovido por uma fundação alemã. Na mesa, comigo, o grande Paulo Totti, que foi chefe de reportagem da Veja, meu chefe quando era repórter da revista. Em sua apresentação, Totti disse que nos anos 70 a revista podia ser objeto de muitas críticas, dos enfoques das matérias aos textos. "Mas nunca fomos acusados de mentir".

Definitivamente não sei o que se passa na cabeça de Roberto Civita e do Conselho Editorial da revista. Semana após semana ela se desmoraliza junto aos segmentos de opinião pública que contam, mesmo aqueles que estão do mesmo lado político da publicação. Pode contentar um tipo de leitor classe média pouco informado, que se move pelo efeito manada, não os que efetivamente contam. Mas com o tempo tende a envergonhar os próprios aliados.

Confesso que poucas vezes na história da mídia houve um processo tão clamoroso de marcha da insensatez, como o que acometeu a revista. 

sábado, 27 de agosto de 2011

DIRCEU VAI PROCESSAR A VEJA. E O ZÉ CARDOZO?



    Publicado em 27/08/2011
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Na foto do Bessinha, o detrito de maré baixa



Este ansioso blogueiro recebeu a informação de que o ex-Ministro José Dirceu vai processar a Veja, o detrito de maré baixa, nesta segunda feira.

Veja tentou invadir o apartamento dele, num hotel em Brasília.

Este ansioso blogueiro há três semanas recebe de graça, em casa, um exemplar do detrito.

Desta vez, em lugar de jogar fora, abriu, para ver a reportagem em questão.

A “reportagem” não tem um fiapo de informação.

É só opinião.

E pior: a “prova” do crime são imagens tiradas da câmera de segurança do hotel, postada no corredor que leva ao apartamento de Dirceu.

Este ansioso blogueiro também costuma se hospedar nesse hotel, quando é obrigado ao suplício de pernoitar em Brasília.

E ligou para lá.

Não conseguiu, como queria, falar com o Supervisor.

Falou com simpática funcionária da recepção.

Perguntei se a Veja teve ou terá acesso às imagens de quem entra no meu apartamento.

Se essas imagens são públicas.

Ela respondeu que não.

Isso precisará ficar claro numa investigação policial, que acompanhe o processo movido pelo ex-Ministro José Dirceu.

A Veja já foi longe demais. 

Está na sobrevida.

Vamos ver o que tem a dizer o notável Ministro da Justiça, o  Cardozo.

Vote no Sim e no Não: Zé Cardozo vai se coçar, vai investigar a Veja ?

Em tempo: são obras da Veja: 

- Inventar que as FARCs financiavam ou eram financiadas pelo Lula, o que a própria embaixada americana,  no WikiLeaks, desmentiu;

- Numa obra a quatro mãos, um jornalista de nome Marcio Aith e Daniel Dantas produziram uma reportagem que revelava as contas secretas do Presidente Lula e do Ministro da Justiça em paraísos fiscais; 

- Denunciou o áudio do grampo sem áudio, com que o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo e o ex-ministro Nelson Johnbim (o da babá eletrônica) derrubaram o ínclito delegado Paulo Lacerda da ABIN (para gáudio de certo banqueiro condenado).

Em tempo 2: o sr. Rogério Tonato, gerente do hotel Naoum, telefonou para este ansioso blogueiro às 20h40 deste sábado e informou que já consultou os advogados do hotel para estudar como processar a revista Veja. Ele informou que o hotel existe há 22 anos e que isso jamais aconteceu. 


Paulo Henrique Amorim

domingo, 21 de agosto de 2011

A FAXINA QUE FHC NÃO FEZ , GRANDE SARAIVA!



Fonte:   Aposentado Invocado, que por sua vez, copiou do Blog do Saraiva

CATANHÊDE: CUIDADO, TUCANOS, DILMA É LULA!




Hoje, na Folha, antes de dar a maravilhosa notícia de que vai tirar férias até 13 de setembro, a inefável Eliane Cantanhêde nos brinda com uma mensagem que, certamente, poderia receber a assinatura de José Serra, ou mesmo de Nélson Jobim, de quem ela é a mais autorizada psicógrafa.
O título é ótimo e resume toda a essência da visão serro-jobinista da situação: “Tucanos caem como patinhos”.
E aí, com a mesquinhez eleitoreira que marca o pensamento do xiismo tucano, ela discorre sobre o que seria uma maquiavélica manobra da presidenta para, na visão dela, virar “estrela de uma frente pluripartidária contra a corrupção e contra a miséria”.
A Cantanhêde acha – qualquer um pode achar qualquer coisa na democracia – que a presidenta está se pendurando, como papagaio de pirata, na foto com Fernando Henrique, o Amado e Inesquecível, e os campeões de simpatia Geraldo Alckmim e Antonio Anastasia.
“O aparato marqueteiro que Dilma herdou de Lula não dá ponto sem nó: a solenidade do Brasil sem Miséria com o tucanato foi justamente em São Paulo, coração do PSDB e do seu eleitorado.”
Claro, se Dilma não se reúne com o governo paulista e mineiro, é partidária, se o faz, é oportunista. E o que dizer de aparecer na foto com FHC? Com o prestígio transbordante do ex-presidente, uma foto com ele quase chega a ser um problema.
Mas ela lança o alerta dos bolsões serristas: “assim ela vence resistências entre os 40 milhões que votaram na oposição, contra Lula e o lulismo. Por trás do discurso de que o Brasil sai ganhando, a oposição não lucra nada, Dilma fica com tudo”.
Como qualquer pessoa que encare o exercício do poder de forma mesquinha, sem se dar conta que o Presidente ou a Presidenta é chefe de toda a Nação, inclusive daqueles 40 milhões que votaram no “coiso”, esquece daquele papo “republicano” que gostam de invocar quando é para criticar.
Mas Cantanhêde e os espíritos desencarnados que inspiraram seu raciocínio acerta numa coisa, na frase final, definitiva:
“Dilma é Lula”.
É essa a verdade e é isso que tem de ficar claro para a população, em meio a todos estes rapapés da turma que perdeu o único discurso que tinha – o (falso) moralismo – e das fotografias com o Brasil que já era.
Que os tucanos caiam como patinhos, problema deles. Mas não deixemos o povo brasileiro pensar que é verdade algo diferente do que é verdade: “Dilma é Lula”.
Fonte:  Tijolaço  

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SE JESUS FOSSE PROFESSOR ATUALMENTE



Se Jesus fosse educador nos dias de hoje...
Será que Jesus aguentaria ser um professor no Brasil de hoje?...

O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?

Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem como provar que isso é verdade?

Tiago Maior indagou:
- Repita pois não entendi!

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Aproximando-se os fariseus, que nunca tinham nem ensinado nada a ninguém, interromperam Jesus, dizendo:
- Isso que estás a ensinar é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
- Já preencheu a caderneta corretamente, registrando esta aula? 

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e exijo a aprovação da maioria da turma, para que se cumpram as metas previamente estabelecidas e para que nosso ensino continue sendo de qualidade, onde nossos índices de aprovação comprovarão os excelentes resultados.


E, foi nesse momento que Jesus disse: "Pai, por que me abandonastes..."

Obs: Copiado de um E-mail

FONTE:  Alternativa

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O GIGANTE NO PÂNTANO


07/08/11


A divulgação este fim de semana dos Princípios Editoriais das Organizações Globo tem por finalidade dar uma resposta à sociedade que clama por regulação. Eles sabem que não podem mais continuar fazendo o que vinham fazendo e tentam se antecipar à legislação para criar um ambiente favorável, no sentido de argumentar que, sozinhos, são capazes de impor uma norma de conduta. Nada mais falso, como conta Rodrigo Vianna (aqui).

Pesquisas qualitativas tem demonstrado que o público voltou a ter antipatia pelo jornalismo praticado pela emissora. O monopólio da verdade acabou. Com o advento da internet (que eles próprios elogiam, já que têm enormes interesses comerciais e investimentos nesse setor) o consumidor de informação deixou de ser massa acrítica. Hoje, uma informação veiculada por eles é confrontada em seguida logo depois, com fez o xará Mello (aqui).

Para trazer informação de qualidade é preciso não ignorar o contraditório, não fazer juízos apressados e preconceituosos, não testar hipóteses irresponsavelmente e não subestimar a capacidade de seu público. Muitos podem até absorver conteúdo inercialmente, mas muitos também estão dispostos a dizer basta. Basta de manipulação, basta hipocrisia, basta de irresponsabilidade (aqui).

Ao definir o jornalismo que fazem, ressaltam: "Livre de prismas e de vieses, pelo menos em intenção, restará apenas o noticiário. Mas, se de fato o objetivo do veículo for conhecer, informar, haverá um esforço consciente para que a sua opinião seja contradita por outras e para que haja cronistas, articulistas e analistas de várias tendências." Desafio os leitores a encontrarem vozes dissonantes em política e economia, por exemplo. Vejam uma amostra do que fazem (aqui).

Informação de qualidade, segundo o documento, tem que ter: isenção, correção e agilidade. Ótimo, bom tripé. No entanto, o jornalismo da emissora não é isento. Posso garantir - como ex-funcionário durante 12 anos - que todo conteúdo "sensível" à emissora, não só é acompanhado de perto pela direção como é modificado e devolvido para os jornalistas. E ai daquele que ouse discordar.

Na seção II o documento prega a relação entre os jornalistas e as fontes (aqui). Posso afirmar, são no geral muito promíscuas. Como a TV é vitrine, quase sempre o que temos entre repórter e entrevistado é uma relação pautada pelo interesse recíproco. Como o alcance sempre foi grande, muitas "fontes" se acostumaram a frequentar os noticiários, mesmo quando suas declarações com frequência eram retiradas de contexto.

Quanto aos valores, "As Organizações Globo serão sempre independentes (dependendo do patrocinador - grifo meu), apartidárias (quando o PSDB não estiver no pleito - grifo meu), laicas (quando o Papa não se pronunciar oficialmente - grifo meu)." E prossegue: "Não serão, portanto, nem a favor nem contra governos, igrejas, clubes, grupos econômicos, partidos. Mas defenderão intransigentemente o respeito a valores sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente: a democracia, as liberdades individuais, a livre iniciativa, os direitos humanos, a república, o avanço da ciência e a preservação da natureza." Aqui deixo para os leitores comentarem.

Fonte:  DoLaDoDeLá

domingo, 7 de agosto de 2011

OS "PRINCÍPIOS": ÓDIO A LULA E MEDO DA INTERNET.

                        
                                                       Joaquim e seus seguidores: como trair e vender o país



A partir de postagem publicada por Rodrigo Viana (aqui) no seu Escrevinhador, dando conta de que contatos seus na Globo lhe telefonaram dizendo que a vênus prateada tinha dado ordem para partir para cima do novo ministro da defesa Celso Amorim, muitos outros blogs não só repetiram o "post" como também emitiram opiniões as mais diversas e contundentes possíveis. Para completar, como que em um deboche, a emissora vem a público no seu principal telejornal noturno para publicar os seus "princípios editoriais". Fala-se em deboche e ironia porque os ditos "princípios" pregam exatamente o contrário do que as Organizações Globo praticam. No momento em que escrevo este texto já há dezenas de vídeos na blogosfera contestando, com imagens, o que a emissora diz ter como prática no seu manual jornalístico. O Blog do Miro (aqui) dispara: "tudo discurso vazio, jogo de cena" e chama a atenção para o fato de que o mesmo JN, que gastou dez intermináveis minutos para publicar a fanfarronice, não dedicou um segundo para divulgar a pesquisa do Data Folha que comprova a aceitação e aprovação  do governo Dilma pela população brasileira. Onde a pluralidade e o apartidarismo? Em lugar nenhum.

Agora, o que realmente chama a atenção tanto no caso Celso Amorim quanto no comportamento da imprensa brasileira em geral é a pergunta que não quer calar: por que brasileiros, como esses donos de órgãos de imprensa e seus "jornalistas" subordinados, trabalham tão incansavelmente contra o país? Por que dedicam tanto tempo fabricando crises para paralisar o governo e    jogar o povo contra as instituições? Por que negar à população o momento que o país está vivendo, com emprego, perspectiva para a classes sociais, protagonismo no mundo e equilíbrio econômico? Por que políticos, só por serem da oposição, aderem à este comportamento de lesa-pátria e se associam aos meios de comunicação para tentarem empurrar o Brasil para o fundo, agora que ele não só atingiu a superfície mas, principalmente, está  começando a se projetar para o alto? É claro que a resposta para estas perguntas é óbvia: a luta pelo poder político e econômico.  A guerra para faturar mais, enriquecer mais e consequentemente poder mais. e aí o círculo se fecha. 

Algo nos chama atenção aos chegarmos aqui. Os donos da mídia, seus empregados jornalistas e políticos, trabalham incansavelmente contra o Brasil atual, mas não o fizeram contra o Brasil do passado. O fazem agora porque esse Brasil que se desenha a partir da era Lula e segue seus passos no governo Dilma não só dá oportunidades aos menos favorecidos, que sempre foram excluídos pela elite,  da qual os donos do poder fazem parte, como também mostra o quanto eles e suas políticas estiveram erradas no passado. O ódio ao novo ministro da defesa é uma extensão do ódio ao atual governo e a tudo que ele representa: a ousadia de um operário, sem diploma superior, sem falar inglês, sem acesso aos grandes círculos do poder e da riqueza,  em  fazer um governo que resgatasse o orgulho do pobre, mostrasse ao empresário que ele pode contratar, pagar salário justo e ainda assim ter sucesso, ensinasse ao mundo que este país,  que era ridicularizado lá fora, pelo desrespeito até mesmo aos seus governantes, como fez Clinton com FHC em reunião em Roma, fosse respeitado como protagonistas nas decisões mundiais mais importantes. Isso a mídia e seus asseclas não entendem, não suportam nem perdoam.  Por isso trabalham diuturnamente para afundar o país, mesmo correndo o risco de jogar pessoas na miséria, no desemprego e na fome. Não importa. Eles não serão atingidos. O seu está guardado, seguro, provavelmente não aqui. 

No entanto, talvez  a divulgação dos "princípios" da emissora mais poderosa do país seja um sinalzinho, bem pequenininho, de que algo esteja se movendo, de que alguma coisa esteja acontecendo. Em termos de mudança de atitude, já foi dito aqui, não significa nada, nada vai mudar. Mas o episódio, que coincidência ou não, foi desencadeado a partir da postagem do jornalista da Record na Internet, indica que os donos da mídia temem o poder de informar que a rede mundial tem. Eles sabem que os que trabalham contra o Brasil, se se auto protegem em seus telejornais são desnudados na Internet. E cada vez mais pessoas das classes menos favorecidas tem acesso a rede. Cada vez mais suas traições ao pais e ao povo serão expostas aqui. E daqui sairá para o mundo real e para as ruas, veja-se o exemplo da eleição de Dilma e agora do "fora Ricardo Teixeira". Daqui para as ruas:  é esse o percurso que será feito pela informação e esta será a arma que será usada contra aqueles, que em nome de seus interesses e de interesses estrangeiros lutam para tirar  este Brasil novo e melhor dos brasileiros.

By the teacher.

sábado, 6 de agosto de 2011

CRISTHIAN GÄRTNER: A FALTA QUE OS PRINCÍPIOS EDITORIAIS FISERAM

6 de agosto de 2011 às 22:14


Congratulo as Organizações Globo pela adoção de princípios editoriais. Espero, sinceramente, que a partir deste momento, decisões equivocadas e claramente tendenciosas, não se repitam, tais como:
– o editorial elogiando a tomada do poder pelos militares, após a derrubada do Presidente João Goulart;
– a decisão de ignorar o comício pelas Diretas, em 1984;
– a edição tendenciosa do debate entre os candidatos Fernando Collor de Mello e Luís Inácio Lula da Silva, em 1989;
– o infame discurso de testar hipóteses, defendido por Ali Kamel;
– a decisão de ignorar a queda do avião da Gol, em 2006, às vésperas do 1º turno;
– as notícias sensacionalistas e alarmistas sobre uma hipotética epidemia de febre amarela, em 2007;
– a falta de cobertura sobre a corrupção na CBF;
– a decisão de não noticiar o que possa ter impacto negativo para anunciantes dos veículos das organizações.
Essa lista poderia ser mais longa, mas creio que os senhores conhecem melhor os episódios do que eu.
Atenciosamente,
Cristhian Gärtner dos Santos Camilo
Rio de Janeiro
Fonte:  Vi O Mundo

A GRANDE PIADA DO DIA


Homer Jay Simpson não acreditou...
...mas nós acreditamos e praticaremos!

Organizações Globo divulgam documento com princípios editoriais
A íntegra do texto "Princípios editoriais das Organizações Globo" pode ser acessada pelo linkhttp://g1.globo.com/principios-editoriais-das-organizacoes-globo.html ou a partir dos menus de todos os sites jornalísticos do grupo.
Definição de jornalismo
O documento está dividido em três seções: I) Os atributos da informação de qualidade; II) Como o jornalista deve proceder diante das fontes, do público, dos colegas e do veículo para o qual trabalha; III) Os valores cuja defesa é um imperativo ao jornalismo.
No preâmbulo, está a definição de jornalismo adotada pelas Organizações Globo. "Jornalismo é o conjunto de atividades que, seguindo certas regras e princípios, produz um primeiro conhecimento sobre fatos e pessoas".
Os atributos da informação de quaIidade
A Seção I do documento trata de forma detalhada o que define como os três atributos da informação de qualidade: a isenção, a correção e a agilidade.
ISENÇÃO - O documento expõe as posturas e os procedimentos exigidos dos profissionais e dos produtos jornalísticos do grupo para que o material publicado como notícia se afaste ao máximo de subjetivismos, de opiniões pessoais - e ofereça vários ângulos dos acontecimentos.
Para atingir a isenção, o texto dá indicações como:
- "o contraditório deve ser sempre acolhido";
- "não pode haver assuntos tabus";
- "o trabalho jornalístico é essencialmente coletivo, e errarão menos aqueles que ouvirem mais";
- "os jornalistas das Organizações Globo devem evitar situações que possam provocar dúvidas sobre o seu compromisso com a isenção"; e
- "todo esforço deve ser feito para que o público possa diferenciar o que é publicado como comentário, como opinião, do que é publicado como notícia, como informação".
CORREÇÃO - A correção da informação, diz o documento, "é aquilo que dá credibilidade ao trabalho jornalístico". "Estar correto é procurar descrever e analisar os fatos da maneira mais acurada, dadas as circunstâncias do momento".
Os princípios editoriais enumeram procedimentos que levam a uma informação mais correta. Por exemplo, não apenas a checagem minuciosa dos fatos, mas também a consulta a especialistas e a atenção máxima às observações vindas do público, sejam elas positivas ou negativas.
O documento indica que "erros devem ser corrigidos, sem subterfúgios e com destaque. Não há erro maior do que deixar os que ocorrem sem a devida correção" e que "os veículos das Organizações Globo têm obrigação de se fazer entender".
AGILIDADE - Sobre agilidade, o texto trata de que forma buscar a informação exclusiva, o furo, no jargão profissional, mas sem abrir mão da isenção e da correção. Diz que "a notícia tem pressa", mas "a rapidez necessária ao trabalho jornalístico não se confunde com precipitação: nenhuma reportagem será publicada sem que esteja apurada dentro de parâmetros seguros de qualidade".
Lealdade com a notícia e sem sensacionalismo
A Seção II indica os princípios para o jornalista proceder diante das fontes, do público, dos colegas e do veículo para o qual trabalha. São normas de conduta ética, essenciais para preservar os atributos defendidos no documento.
"Fazer e manter boas fontes é um dever de todo jornalista. Como a isenção deve ser um objetivo permanente, é altamente recomendável que a relação com a fonte, por mais próxima que seja, não se transforme em relação de amizade. A lealdade do jornalista é com a notícia", diz o texto.
Outro princípio é: "Nenhum veículo das Organizações Globo fará uso de sensacionalismo, a deformação da realidade de modo a causar escândalo e explorar sentimentos e emoções com o objetivo de atrair uma audiência maior. O bom jornalismo é incompatível com tal prática. Algo distinto, e legítimo, é um jornalismo popular, mais coloquial, às vezes com um toque de humor, mas sem abrir mão de informar corretamente".
"A regra de ouro é divulgar tudo, na suposição de que a sociedade é adulta e tem o direito de ser informada. A crença de que os veículos jornalísticos, ao não fazerem restrições a temas, estimulam comportamentos desviantes é apenas isso: uma crença", diz.
Entre outras, a Seção II traz indicações como:
- "Pessoas públicas – celebridades, artistas, políticos, autoridades religiosas, servidores públicos em cargos de direção, atletas e líderes empresariais, entre outros – por definição, abdicam em larga medida de seu direito à privacidade";
- "As redações dos veículos das Organizações Globo são absolutamente independentes umas das outras e competem entre si pelo furo, pela reportagem exclusiva. Esta é uma tradição que vem desde a origem do grupo e que tem se mostrado profícua: evita a pasteurização do noticiário e estimula o pluralismo de abordagens";
- "Os jornalistas são em grande medida responsáveis pela imagem dos veículos para os quais trabalham e devem levar isso em conta em suas atividades públicas, evitando tudo aquilo que possa comprometer a percepção de que exercem a profissão com isenção e correção";
- "O sigilo sobre as fontes é inviolável".
Independente, apartidária e laica
A última seção do documento destaca o compromisso com a defesa intransigente de valores sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente: "As Organizações Globo serão sempre independentes, apartidárias, laicas e praticarão um jornalismo que busque a isenção, a correção e a agilidade, como estabelecido aqui de forma minuciosa. Não serão, portanto, nem a favor nem contra governos, igrejas, clubes, grupos econômicos, partidos. Mas defenderão intransigentemente o respeito a valores sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente: a democracia, as liberdades individuais, a livre iniciativa, os direitos humanos, a república, o avanço da ciência e a preservação da natureza".
Ações que ameacem esses valores devem, segundo o documento, receber atenção especial. Mas há a ressalva: "Essas ações devem ser retratadas com espírito isento e pluralista, acolhendo-se amplamente o contraditório, de acordo com os princípios aqui descritos, de modo a que o público possa concluir se há ou não riscos e como se posicionar diante deles".
O documento termina com a indicação: "Queremos ser o ambiente onde todos se encontram. Entendemos mídia como instrumento de uma organização social que viabilize a felicidade. O jornalismo que praticamos seguirá sempre este postulado".

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