Na foto, o ex-ator que hoje é diretor de jornalismo
Lendo em Luis Nassif Online, aqui, o ótimo texto "A vez de jogar a Época na lama" que faz a referência a reportagem de capa do semanário das organizações Globo, na qual são feitas perguntas, as mais meigas possíveis, sobre o passado de Dilma Roussef chegamos a conclusão de que esta guerra está muito longe do fim e de que o inimigo não se entregará facilmente nem jogará de maneira limpa. As diversas tentativas que o "Partido da Imprensa Golpista" , ou PIG, tem feito até agora para manipular a vontade do povo não surtiram efeito: A ficha falsa de Dilma, O ex-prisioneiro que disse ter sido abusado pelo Presidente Lula quando estavam em uma prisão, os ataques à Petrobrás, A celeuma da fabricação de dossiês a partir do Comitê Central da campanha do PT nada dissso deu certo. A "Época" retoma um tema que a oposição e o PIG, através da FSP., já tentaram explorar antes que foi recorrer ao passado de Dilma. Muitos "post" têm sido colocados na rede dizendo que isto não dará em nada e, até certo ponto, concordo com eles. Mas a discussão não é essa! O problema maior é que estamos num país que se diz já maduro democraticamente. Onde as instituições se dizem consolidadas, onde órgãos como a OAB se preocupam até com a licença médica de um Ministro do STF(estou falando da celeuma envolvendo o Ministro Joaquim Barbosa). Então a pergunta que cabe é: Não há nenhuma instituição neste país capaz de questionar esta atitude de alguns órgãos da imprensa? Pode jornais, telejornais e revistas agirem de modo francamente parcial em favor de um único candidato? Há democracia nessas atitudes? a justiça está sendo feita e o direito inalienável à informação que o cidadão tem está sendo respeitado? Acho que não. A atuação nos domínios da Internet tem sido exemplar. o próprio Presidente Lula manifestou isto em forma de vídeo. Mas será que isso é suficiente? Não será a hora de levarmos o que está acontecendo na imprensa brasileira para o conhecimento daqueles que não têm acesso à blogosfera? Também acho que sim. A grande pergunta, que talvez seja respondida em outro "post" é: como? Como combateremos no mundo real uma rede de televisão, um jornal, uma rádio? Que estratégia será usada? Não tenho respostas. Mas tenho uma certeza: ou os que se sentem indignados e prejudicados com esse estado de coisas encontram soluções para este verdadeiro atentado aos princípios da democracia ou estaremos fadados a, em toda eleição, ficarmos com o coração na mão, temendo que o vitorioso seja não o escolhido pelo povo, mas o escolhido pelo "quarto poder".
by "the teacher"
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