- por Renato Rovai, editor da Fórum em seu blog
Os principais veículos da velha mídia estão dando um novo show de anti-jornalismo. Não é nada novo. Foi exatamente assim em 2006. Foi exatamente assim em muitos outros momentos recentes.
A cada dia um novo factóide é lançado.
O de hoje busca ser sempre mais escandaloso do que o de ontem.
Reputações são destroçadas a partir de relações absurdas, realizadas sem o menor critério jornalístico.
Sem que haja compromisso algum com a verdade factual.
Nesses últimos dias alguns absurdos já tornaram pessoas inocentes em bandidos midiáticos.
O caso do analista Amarante é um deles.
O funcionário público foi achincalhado em manchetes de jornais como tendo quebrado 11 vezes o sigilo de Eduardo Jorge.
Quando ele desmontou a farsa, ninguém se desculpou.
Não importa quem esteja no caminho, se é para destruir o PT e Lula vale tudo.
Jornalismo não é isso.
É legítimo que os veículos impressos de comunicação tenham posições. No caso de veículos concessionários, não.
Esses são concessões do Estado. Ou seja, de toda a sociedade. Devem ser pautados pelo equilibro e pela independência.
A Globo quando decide fazer campanha contra um candidato e a favor de outro está incorrendo num crime. Poderia ser multada e até sofrer punições.
De qualquer maneira, a diferença entre ter posição e construir uma narrativa de fim de mundo para tentar mudar o rumo de uma eleição são coisas absolutamente diferentes.
É isso que Veja, Folha e Globo, em especial esses três veículos, têm feito.
Isso tem custado caro inclusive para alguns, como este blogueiro, que acabam tendo de gastar boa parte do seu tempo desarmando bombas.
Neste momento poderíamos estar trabalhando em coisas mais interessantes. Entrevistando pessoas para discutir o modelo de desenvolvimento que queremos, quais devem ser os planos para a educação do país avançar, quais seriam as políticas necessárias para um equilíbrio regional etc.
Mas não.
É necessário trabalhar para desmoralizar a fábrica de mentiras.
Aliás, falando em mentiras e verdades, o amigo já imaginou o que aconteceria se um candidato que apoiasse a Dilma ou o Mercadante fosse preso por ser acusado de participação no PCC? Já imaginou se ele aparecesse com uma Ferraria de 1,4 milhão e seu patrimônio estimado fosse de 100 milhões sem que ele tivesse como explicar a renda.
Pois é, isso aconteceu.
A matéria de hoje da Folha de São Paulo tratou do assunto, mas não mostrou, por exemplo, a foto desse candidato, do PSC, abraçado a um candidato a governador.
Nem citou o nome desse candidato a governador de São Paulo.
Eu também não vou fazê-lo.
Porque sinceramente acho que Alckmin não faz parte do PCC.
E porque sei que político tira foto abraçado com qualquer um.
Se fosse com a Dilma ou com o Mercadante que o sujeito estivesse abraçado, provavelmente você veria a foto na capa de todos os jornais.
E no Jornal Nacional.
Isso não é jornalismo.
É vejismo, folhismo e globismo.
"post" importado do: TUDO EM CIMA
Os principais veículos da velha mídia estão dando um novo show de anti-jornalismo. Não é nada novo. Foi exatamente assim em 2006. Foi exatamente assim em muitos outros momentos recentes.
A cada dia um novo factóide é lançado.
O de hoje busca ser sempre mais escandaloso do que o de ontem.
Reputações são destroçadas a partir de relações absurdas, realizadas sem o menor critério jornalístico.
Sem que haja compromisso algum com a verdade factual.
Nesses últimos dias alguns absurdos já tornaram pessoas inocentes em bandidos midiáticos.
O caso do analista Amarante é um deles.
O funcionário público foi achincalhado em manchetes de jornais como tendo quebrado 11 vezes o sigilo de Eduardo Jorge.
Quando ele desmontou a farsa, ninguém se desculpou.
Não importa quem esteja no caminho, se é para destruir o PT e Lula vale tudo.
Jornalismo não é isso.
É legítimo que os veículos impressos de comunicação tenham posições. No caso de veículos concessionários, não.
Esses são concessões do Estado. Ou seja, de toda a sociedade. Devem ser pautados pelo equilibro e pela independência.
A Globo quando decide fazer campanha contra um candidato e a favor de outro está incorrendo num crime. Poderia ser multada e até sofrer punições.
De qualquer maneira, a diferença entre ter posição e construir uma narrativa de fim de mundo para tentar mudar o rumo de uma eleição são coisas absolutamente diferentes.
É isso que Veja, Folha e Globo, em especial esses três veículos, têm feito.
Isso tem custado caro inclusive para alguns, como este blogueiro, que acabam tendo de gastar boa parte do seu tempo desarmando bombas.
Neste momento poderíamos estar trabalhando em coisas mais interessantes. Entrevistando pessoas para discutir o modelo de desenvolvimento que queremos, quais devem ser os planos para a educação do país avançar, quais seriam as políticas necessárias para um equilíbrio regional etc.
Mas não.
É necessário trabalhar para desmoralizar a fábrica de mentiras.
Aliás, falando em mentiras e verdades, o amigo já imaginou o que aconteceria se um candidato que apoiasse a Dilma ou o Mercadante fosse preso por ser acusado de participação no PCC? Já imaginou se ele aparecesse com uma Ferraria de 1,4 milhão e seu patrimônio estimado fosse de 100 milhões sem que ele tivesse como explicar a renda.
Pois é, isso aconteceu.
A matéria de hoje da Folha de São Paulo tratou do assunto, mas não mostrou, por exemplo, a foto desse candidato, do PSC, abraçado a um candidato a governador.
Nem citou o nome desse candidato a governador de São Paulo.
Eu também não vou fazê-lo.
Porque sinceramente acho que Alckmin não faz parte do PCC.
E porque sei que político tira foto abraçado com qualquer um.
Se fosse com a Dilma ou com o Mercadante que o sujeito estivesse abraçado, provavelmente você veria a foto na capa de todos os jornais.
E no Jornal Nacional.
Isso não é jornalismo.
É vejismo, folhismo e globismo.
"post" importado do: TUDO EM CIMA
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