Narciso, um blogueiro, se olha no lago
Só
de pó
Deus o fez.
Mas ele, em vez
de se conformar,
quis ser sol, e ser mar,
e ser céu... Ser tudo, enfim.
Mas nada pôde! E foi assim
que se pôs a chorar de furor...
Mas ah! foi sobre sua própria dor
que as lágrimas tristes rolaram. E o pó,
molhado, ficou sendo lodo - e lodo só!
Guilherme de Almeida (1860-1969)
de pó
Deus o fez.
Mas ele, em vez
de se conformar,
quis ser sol, e ser mar,
e ser céu... Ser tudo, enfim.
Mas nada pôde! E foi assim
que se pôs a chorar de furor...
Mas ah! foi sobre sua própria dor
que as lágrimas tristes rolaram. E o pó,
molhado, ficou sendo lodo - e lodo só!
Guilherme de Almeida (1860-1969)
Comentário do teacher: Aprendi nas aulas de literatura, que além da beleza este poema se caracteriza por começar com uma sílaba métrica e ir aumentando até terminar com doze.
Um comentário:
Adianta,
Por um momento pensei estar cheio da cana em pleno carnaval de Olinda. Mas a imagem realmente se move... rsrsr
Abs!
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