quinta-feira, 30 de junho de 2011

PROUPE É INTERESSANTE, APENAS ISSO

salario
Hoje o Governo do Estado instituiu um programa de auxílio à formação de jovens no interior, o Proupe. A idéia do Governo é pagar as mensalidades, de forma integral ou parcial, para alunos de autarquias municipais, em cursos de licenciaturas, especialmente em áreas onde o Estado tem dificuldades em encontrar profissionais, como física, química e matemática.A princípio parece um programa interessante, e realmente é, mas apenas isso.Nem de longe vai resolver o problema da falta de profissionais nestas áreas, muito menos melhorar a educação do Estado, por um motivo simples: não adianta pagar mensalidade de alunos hoje, e pagar salários miseráveis a eles amanhã, quando virarem professores.Bons profissionais são atraídos principalmente por dois fatores fundamentais: remuneração e realização profissional. E nenhuma delas é encontrada hoje na profissão de professor de escola pública.O principal produto (sendo muito cartesiano) deste programa, deveria ser bons profissionais para trabalhar em escolas estaduais de ensino médio; mas será mesmo que apenas a bolsa de estudos atrairá estes profissionais?Observando de longe (porque ainda não sabemos o resultado), o ganho deverá ser residual. Os bons físicos, químicos ou matemáticos irão simplesmente desviar de função ou ir para a rede privada, em sua grande maioria, porque o incentivo financeiro é irrisório. Ser um professor de escola pública está longe de ser uma profissão remuneratória. Deve ser encarado como um sacerdócio.Isso ainda tem outro reflexo, igualmente cruel: o baixíssimo nível das autarquias municipais. Como muitas são péssimas, com a concorrência do setor privado praticamente faliram.Em muitos casos, chamar estas escolas de “curso superior” é praticamente uma piada. E neste aspecto, este programa será de grande ajuda, pois forçará o nível para cima, partindo dos alunos, já que bons estudantes podem ser incentivados a não migrarem para as capitais ou centros maiores para estudarem. E está provado que bons alunos fazem um bom curso superior. É uma sinergia positiva que fez com que universidades públicas fossem melhores que as privadas.Apesar de ser um bom programa, é essencial que o Governo do Estado aponte para outra direção para a carreira do professor. Se os jovens de hoje enxergarem algum horizonte no mercado de trabalho se sentirão atraídos pelo Magistério.Ou você acha que o curso de Medicina tem os melhores alunos apenas porque existem pessoas querendo salvar vidas? Neste caso a equação BONS PROFISSIONAIS = f(SATISFAÇÃO, REMUNERAÇÃO) foi resolvida. E não precisou dar bolsa para ninguém.É preciso muito mais do que dar uma bolsa, porque senão ficará parecendo que isso foi apenas para tirar estas autarquias da falência.Se eu tivesse apenas uma opção para investir os R$ 14 milhões deste programa, este seria em aumento salarial para os professores. No longo prazo seria mais eficaz.

Fonte:  Alternativa

quarta-feira, 29 de junho de 2011

I'M BACK!


A correria destas últimas semanas (vida de professor em final de semestre é um gracinha) me impossibilitou de atualizar o blog mais amiúde. Mas, agora, com alguns dias de recesso pela frente,  espero tirar o atraso nas postagens e mantê-lo "up-dated". vamos ver.

domingo, 12 de junho de 2011

SIM, TEMOS UMA PRESIDENTA.


 No episódio Palocci, que graças à Deus voltou às suas "consultorias" e vai faturar mais algumas dezenas de milhões, várias situações  puderam ser observadas. Desde a "briga" aqui na blogosfera entre companheiros dos blogs progressistas que se colocaram a favor e contra a saída do ex-ministro (Fui contra. Fui contra a sua entrada no governo. já a sua saída... ) gerando inclusive o adeus de um grande nome daqui da blogosfera, o grande Len, do blog Ponto e Contraponto, que eu espero reconcidere sua decisão,   até a aposta furada que o PIG fez para segurar Palocci, cedendo uma eternidade no JN para que ele explicasse o inexplicável . Mas o melhor de tudo foi ver a Presidenta Dilma, primeiro, não cedendo às pressões daqueles que queriam segurar o ministro milionário para depois emparedá-la e, segundo,  sua decisão, solítária, pelo que se sabe, apesar da ligação a Luis Inácio, o grande,  não para  solicitar aprovação, mas apenas para comunicar, pela senadora Gleise. Isso mostra que o país está em boas mãos. O PIG vai continuar a fabricar escândalos, isso vai. Mas devagar, como quem não quer nada, Dilma vai mostrando a eles que ela sabe lidar com as crises, com aqueles através do quais as crises vem e com seus fabricantes. 

FOCAR O QUE INTERESSA




Em 2010, o fundo falso da guerra eleitoral escondia o interesse das multinacionais do petróleo em subtrair o pré-sal do Brasil a preço de banana no melhor estilo Serra/FHC, destruir o Mercosul e realinhar o continente aos interesses dos EUA. Não fosse o comedimento de Barack Obama somado à sua crise financeira interna, os EUA poderiam ter entrado mais fundo no processo eleitoral brasileiro.

Para ser eleito presidente, Serra topou abraçar tudo que lhe vinha à frente: desde a extrema direita da Ku-Klux-Klan tupiniquim, até os hippongas naturebas desenterrados por Marina Silva.

O plano B do PiG foi elaborado nas trevas: se Dilma Rousseff fosse candidata, não seria eleita; se fosse eleita, não seria empossada e se fosse empossada, não governaria. E como se sabe, as razões do PiG abraçar a campanha de Serra não são o medo do comunismo devorar propriedades privadas e criancinhas. As razões são as mesmas de sempre: grana e poder. Ou seja, o Pré-Sal e a Lei dos Médios. Ceder o primeiro e impedir o segundo.

Qual é o mistério? A elite paga gasolina, seja a quem for. Não vê o Brasil. Vê o globo terrestre. Quanto ao PiG, não precisa de muita explicação: todos os governos que antecederam Lula, incluindo-se aí os militares, sempre foram os maiores clientes da Globo. FHC destinava 80% das verbas de propaganda institucional à Globo. Lula dividiu a verba em 8 mil veículos de comunicação, de norte a sul do país. A Globo é a maior dona única de um império de comunicações do planeta. Mesmo contrariando a constituição brasileira – que proíbe a propriedade cruzada e outros abusos – nunca foi peitada. Não vai ser agora que declinará entregando o ouro de mão beijada. Às favas liberdade de imprensa, pluralidade e descentralização.

Não creio nessa história de que houve lua-de-mel com Dilma nos primeiros meses. E duvido que seu governo ou o PiG acreditaram nisso, um minuto sequer. O omelete com Ana Maria Braga (que no dia da posse de Dilma exibiu, em tela cheia, a ficha falsa da Folha), a festa na Folha ou a visita ao programa da múmia embalsamada, não me enganaram. Estavam usando a primeira presidenta que, por sua vez, as usou também.

A Ku-Klux-Klan tupiniquim embosca homossexuais na Av. Paulista e negros e nordestinos em todo o “sul maravilha”. A Globo faz campanhas subliminares contra a Copa, as Olimpíadas, e tenta injetar, sistematicamente, o pânico na economia usando a palavra “inflação” em todas as matérias possíveis. O CQC da Band – que amplificou o discurso fascista de Bolsonaro – rega sua pseudo irreverência resgatando clichês sexistas; justamente no atual governo…


O nordeste, esquecido pelo PiG, cresce em ritmo chinês (veja aqui). Mesmo que os verdes-que-não-têm-nada-de-verdes levantem barricadas no Xingu contra Belo Monte – que o Ibama permite e fiscaliza de perto (veja aqui). Resultado: está cada vez mais difícil para a madame dos jardins paulistanos encontrar escrava nordestina para morar no quartinho dos fundos da lavanderia. Que dureza! As adolescentes, ex-candidatas a serviçais de paulista, preferem a escola e as domésticas descobriram que o lance é ser diarista…


Enquanto nos entupia da perseguição e queda de Palocci, o PiG omitiu as melhores ações deste governo:
  • a inauguração da Plataforma P-56 - mega realização da recém resgatada indústria naval brasileira iniciada com Lula - foi entregue no último dia 4 pela presidenta Dilma (veja aqui o emocionante vídeo feito pelos próprios operários).
  • foi sancionado o Projeto Lei do “Minha Casa, Minha Vida 2″
  •  com recursos de 71 bilhões até 2014 e direcionado especificamente às famílias de menor renda. (veja aqui)
  • foi lançado o ambicioso e bem formatado programa “Brasil sem Miséria” que vai erradicar a pobreza extrema neste país até o final de 2014 (veja aqui).

Apesar de todos estes investimentos, o JN de ontem exibiu reportagem sobre o imposto de renda recolhido na fonte. O tom dramático da edição, passou a idéia de que o governo recebe muito imposto e não devolve em benefícios à sociedade… Mas se o PT não criou nenhum imposto adicional (na verdade lhe subtraíram a CPMF) e consegue investir tanto dinheiro em programas sociais e de infra-estrutura, é de se perguntar: onde ia parar toda essa dinheirama nos governos anteriores? Veja aqui as imagens impressionantes da P-36 – na época, a maior plataforma de petróleo do mundo – afundando pelo descaso do governo FHC.


No “episódio Palocci”, sugiram teorias sobre a divisão regional da esquerda, inclusive na blogosfera. Não devemos levar isso a sério. A oposição e sua imprensa sonham em dividir-nos! O golpismo sempre esteve e estará ativo. A Exxon aguarda pacientemente a virada do jogo no Brasil. Os derrotados geralmente são mais empenhados em reverter sua derrota, que os vencedores administrarem sua vitória.

Por isso, não nos interessa a a divisão – o que é diferente depluralidade. Que prevaleça o senso comum: combater o PiG é defender Dilma e defender Dilma é combater o PiG.


Texto original :O que será que me dá?, reblogdo  O Terror do Nordeste

quinta-feira, 9 de junho de 2011

UM DOS TEXTOS MAIS LÚCIDOS, E ESPERO, O ÚLTIMO, SOBRE A NOVELA PALOCCI

Durante a primeira crise do governo Dilma muitos criticaram os blogueiros independentes, sobretudo os jornalistas. Ao contrário da militância e de outros ativistas, comprometidos com causas político-ideológicas os profissionais da comunicação têm sim compromissos morais e éticos definidos.

São esses compromissos que, em última instância, garantem a sobrevivência de um profissional independente. É a coerência, a firmeza de princípios, o rigor técnico e a liberdade de opiniar, ainda que às vezes contra a vontade de seus leitores, que constituem o maior patrimônio de uma atividade intelectual: a credibilidade.Reparem que logo nas primeiras horas os principais nomes do jornalismo independente - em uníssono - se pronunciaram por uma resposta firme: cortar na carne. Todos sabiam que a crise só interessava aos que, enfraquecendo o governo ganhariam muito com isso, principalmente o PMDB. Vejam que a lista não foi pequena: Mino Carta, Mauro Santayana (com toda sua sutileza), Paulo Henrique Amorim, Alberto Dines, Ricardo Kotscho, Luis Nassif, Maria Inês Nassif, Luis Carlos Azenha, Rodrigo Vianna, Altamiro Borges e tantos outros.Os "penas de aluguel" do PIG ficaram em dúvida. De início partiram para cima de Palocci. Quando perceberam que perder o ministro poderia significar diminuir seu poder de influência dentro do governo recuaram. Mas aí já era tarde demais para sair em defesa do ex-aliado. Resultado: foram para a forca com ele e perderam mais do que ganharam.Mas o que importa é que crise é oportunidade. E Dilma percebeu isso logo nas primeiras horas. Pôs em prática, ao lado de Lula, um plano de redução de danos, que consistia em, primeiro, blindar seu ministro para, depois, ao abrir mão dele, não o expor a investigações e constrangimentos. O plano foi um sucesso. A Comissão de Ética do governo, a Procuradoria Geral da República e o Senado estancaram o sangramento de Palocci.Enquanto isso, ele foi a público - com a ajuda de seus algozes - dar explicações sobre seus negócios (plano parcialmente bem sucedido). Quando entregou o posto estava livre de qualquer ônus senão o político. E quem ficou com a brocha na mão foi, mais uma vez, foram o poder econômico e seu sócios no PIG (O Partido da Imprensa Golpista).O governo sai maior. Dilma sai maior. Mantega e sua política-econômica saem mais fortes. O Plano Nacional de Banda Larga sai mais forte. Os jornalistas independentes saem mais fortas e o país, ah o país, esse sim não para de se "enfortecer". Tenho fé no futuro e agora, livre de Palocci, estou ainda mais confiante.
Durante a primeira crise do governo Dilma muitos criticaram os blogueiros independentes, sobretudo os jornalistas. Ao contrário da militância e de outros ativistas, comprometidos com causas político-ideológicas os profissionais da comunicação têm sim compromissos morais e éticos definidos.

São esses compromissos que, em última instância, garantem a sobrevivência de um profissional independente. É a coerência, a firmeza de princípios, o rigor técnico e a liberdade de opiniar, ainda que às vezes contra a vontade de seus leitores, que constituem o maior patrimônio de uma atividade intelectual: a credibilidade.Reparem que logo nas primeiras horas os principais nomes do jornalismo independente - em uníssono - se pronunciaram por uma resposta firme: cortar na carne. Todos sabiam que a crise só interessava aos que, enfraquecendo o governo ganhariam muito com isso, principalmente o PMDB. Vejam que a lista não foi pequena: Mino Carta, Mauro Santayana (com toda sua sutileza), Paulo Henrique Amorim, Alberto Dines, Ricardo Kotscho, Luis Nassif, Maria Inês Nassif, Luis Carlos Azenha, Rodrigo Vianna, Altamiro Borges e tantos outros.Os "penas de aluguel" do PIG ficaram em dúvida. De início partiram para cima de Palocci. Quando perceberam que perder o ministro poderia significar diminuir seu poder de influência dentro do governo recuaram. Mas aí já era tarde demais para sair em defesa do ex-aliado. Resultado: foram para a forca com ele e perderam mais do que ganharam.Mas o que importa é que crise é oportunidade. E Dilma percebeu isso logo nas primeiras horas. Pôs em prática, ao lado de Lula, um plano de redução de danos, que consistia em, primeiro, blindar seu ministro para, depois, ao abrir mão dele, não o expor a investigações e constrangimentos. O plano foi um sucesso. A Comissão de Ética do governo, a Procuradoria Geral da República e o Senado estancaram o sangramento de Palocci.Enquanto isso, ele foi a público - com a ajuda de seus algozes - dar explicações sobre seus negócios (plano parcialmente bem sucedido). Quando entregou o posto estava livre de qualquer ônus senão o político. E quem ficou com a brocha na mão foi, mais uma vez, foram o poder econômico e seu sócios no PIG (O Partido da Imprensa Golpista).O governo sai maior. Dilma sai maior. Mantega e sua política-econômica saem mais fortes. O Plano Nacional de Banda Larga sai mais forte. Os jornalistas independentes saem mais fortas e o país, ah o país, esse sim não para de se "enfortecer". Tenho fé no futuro e agora, livre de Palocci, estou ainda mais confiante.

Fonte:  DoLaDoDeLá

sábado, 4 de junho de 2011

FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DE RICARDO KOTSCHO E DO TERROR DO NORDESTE



Ricardo Kotscho: defesa de Palocci na TV Globo é um desastre


Se já estava insustentável, a situação de Antonio Palocci, ministro-chefe da Casa Civil, ficou ainda pior, depois que ele quebrou, nesta sexta-feira (3), por determinação da presidente Dilma Rousseff, o silêncio sobre as acusações de enriquecimento ilícito que pesavam contra ele.

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho


Palocci, finalmente, falou nesta sexta-feira, como antecipamos ontem à noite aqui no Balaio, mas não convenceu ninguém, que eu saiba. O caminho que ele escolheu – dar uma entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da TV Globo – foi um completo desastre.

Não por culpa do repórter Júlio Mosquera, que cumpriu seu papel, e fez todas as perguntas que todos nós gostaríamos de lhe fazer, mas pelas respostas evasivas de Palocci, que não explicou nada. O ministro foi muito mal preparado pelos profissionais do midia training que ele contratou. A meu ver, não convenceu ninguém da sua inocência, nada explicou, só fugiu das perguntas.

Ao contrário do que se planejou, Palocci só aumentou as desconfianças de todo mundo. Mais do que suas palavras, o constante gaguejar nas respostas e a expressão do seu rosto o condenaram. No acerto feito entre a emissora e a assessoria do ministro, tudo foi preparado para que o ministro saísse da entrevista mais forte do que entrou, juntando forças para ficar no cargo. Deu tudo errado, mas mesmo assim foi levado ao ar.

O primeiro bloco inteiro do JN, ao contrário do que vimos desde a primeira posse de Lula, em 2003, não mostrou nenhuma desgraça. Só tinha notícia boa, tudo melhorando, na sequência da escalada, em que foi anunciada a entrevista exclusiva, na linha "Palocci explica tudo para nós".

O que era feio, de repente ficou bonito, tudo em nome da liberdade de expressão. Sem ser contestado, Palocci afirmou que não fez tráfico de influência, não há uma crise de governo, não colocou o cargo à disposição da presidente e ainda teve tempo para elogiar várias vezes as perguntas, deixando claro que não falaria em clientes nem valores dos contratos da sua consultoria.

"Meu papel é cumprir a lei", proclamou o ministro, já no final. Foi, certamente, a mais longa entrevista já colocada no ar pelo Jornal Nacional – talvez, um desastre de audiência, tanto para o ministro como para a emissora, mas, sem dúvida, um furo de reportagem programada.

Não digo isso porque hoje trabalho numa emissora concorrente da Globo, onde trabalhei até outro dia, e para onde posso voltar amanhã. É apenas em respeito aos fatos desta noite, com os quais não posso brigar. Não, não queria que Palocci desse uma entrevista exclusiva à Rede Record, em lugar de falar apenas à Rede Globo. Queria apenas que ele falasse, ao mesmo tempo, para toda a imprensa brasileira numa entrevista coletiva.

Se a presidente Dilma Rousseff ainda tinha alguma dúvida sobre a manutenção ou não do ministro Antonio Palocci na Casa Civil, tenho certeza que, depois desta entrevista, não tem mais. Precisa arrumar logo alguém para ficar no lugar dele.

Dilma tem mais é que se livrar, o mais rápido possível, de todas as amarras que a impedem de dar início ao seu próprio governo com a equipe que ela mesma escolher. A crise, afinal, pode ser boa conselheira.

O JN "DOA" UMA ETERNIDADE PARA PALOCCI SE DEFENDER: TEM ALGO DE PODRE AÍ

É apenas um comentário. Vi de longe a entrevista do ministro mas não ouvi suas palavras. Nem as queria ouvir. Só o fato de o JN ter dedicado uns quinze minutos (mais ou menos) da sua edição da sexta feira - que tem repercussão no final de semana - para um ministro do Governo Dilma se defender indica quem tem algo de podre. Se Dilma Roussef não tirar Palocci,  ele vai acabar com o governo dela, como quase fez com o de Lula. 
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