Sem falar no elenco secundário: Ricardo Sergio de Oliveira, o “Mr. Big”; Carlos Jereissati (e seu sócio Sergio Andrade, da Andrade Gutierrez), que briberizou o Ricardo Sergio para ficar com a Telemar e fazer a BrOi; a filha e o genro do Cerra; a irmã do Dantas; o Preciado; o Rioli.
Basta o Zé (veja aqui o carinho e afeição que os amigos do banqueiro condenado dedicam ao Ministro da Justiça) Cardozo e o brindeiro Gurgel botarem sebo nas canelas: leia por onde eles devem começar.
Em algum recanto de Palermo ou num bairro na periferia de Nápoles, o Serra, o Otavinho e os filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) possivelmente se encontraram na sexta-feira à noite.
É apenas uma conjectura, amigo navegante.
Este ansioso blogueiro não estava lá para ver.
Nesse hipotético encontro, cortaram os punhos com um punhal de aço especial da CSN (devidamente briberizada) e se acertaram em sangue.
Morremos juntos e em silêncio.
Note-se que o Robert(o) Civita não precisaria estar, fisicamente, nessa celebração litúrgica.
Como nos bons tempos pré-internet, os tucanos de São Paulo controlavam o Brasil com três telefonemas: ao “seu” Frias, o Rui Mesquita e o Dr Roberto.
Como sempre, o Robert(o) Civita, do new money, vinha no bolo, por extensão.
Não era preciso perder tempo com ele.
Nem é.
Só que agora, é um pouco diferente.
Agora tem internet.
E um tal de Emediato, editor do Amaury, que enfrentou o Diabo, mas botou o livro nas livrarias.
(Quando elas ousam exibi-lo.)
Como previu o Marco Aurélio Garcia, ao se referir àquilo que o Ciro chamou de “calhordice”, o Serra terá um “fim melancólico”.
O Cerra e o PiG, juntos.
Na Satiagraha, o Macabu disse que o cara da ABIN não podia ficar no Google para ajudar o Protógenes a achar endereços.
No Castelo de Areia, disseram que a denuncia anônima que serve para denunciar pedófilo e o Nem não serve para prender rico.
(Um dia, a dra. Calmon faz uma visitinha ao STJ. Se o Presidente Peluso não fechar, antes, o CNJ.)
E, agora, com o livro do Amaury ?
Não tem por onde pegar.
Os documentos estão lá.
A lavação de grana na privataria tá toda lá.
Só com o pacto do silêncio no PiG (**).
E na morte.
Em tempo: o ansioso blogueiro ligou para o Mino Carta e observou que o PiG (**) não dedica mísera linha à Carta Capital ou ao livro do Amaury. “Há muito tempo não compro um único exemplar da mídia nativa”, disse ele, com enfado. E avisou que concluiu o romance que trata do “Brasil”: “sou ácido, de cabo a rabo”, disse ele. O livro do Mino sobre o “Brasil” não merecerá mísera linha no PiG.
Paulo Henrique Amorim
Fonte: Conversa Afiada
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