sábado, 28 de julho de 2012

"Mensalão": a mídia golpista quer sangue



Por DiAfonso
Todas as investigações sobre o escândalo – na Polícia Federal, em CPIs, na imprensa – produziram provas. Em cima delas, os juízes decidirão o destino dos réus

Assim, a revista Época resume matéria em que trata da Ação Penal 470 ou, simplesmente, "Mensalão" [do PT, que fique claro!]. 

Há de se perguntar se as "provas produzidas na imprensa" têm a credibilidade da Veja, de O Globo, da Folha de S.Paulo, do Estadão e da própria Época. Sim, porque, quando donos de veículos de comunicação [leia-se, Roberto Civita] e jornalistas agem como bandidos [leia-se Policarpo Jr. e Gustavo Nogueira Ribeiro], fica difícil tomar tais investigações jornalísticas como parâmetro para um julgamento justo e isento das interferências políticas a que estarão sujeitos os réus [na verdade, eles já foram condenados por uma mídia que julga e condena à revelia das instâncias jurídicas].  

Vale notar, ainda, a "disposição" de certos ministros do STF [leia-se, sobretudo, Gilmar Mendes] em se aliarem ao que de mais podre existe nessa elite apeada do poder pelo voto popular.

Noutros tempos, é preciso destacar, o Grupo Folha tornou-se mais do que bandido, ao ceder seus carros para torturadores do regime militar.

Esta é a mídia que produz provas para um julgamento no STF...

sexta-feira, 27 de julho de 2012

GILMAR, JUIZ? NÃO! ELE É RÉU



Gilmar Mendes, Ministro do Supremo, recebeu R$ 185 mil deste Mega-Caixa Dois.

Os repórteres Mauricio Dias e Leandro Fortes, na Carta Capital desta semana, publicam a contabilidade do maior de todos os mensalões.

Trata-se da contabilidade de Marcos Valério para a re-eleição de Eduardo Brandão de Azeredo a governador de Minas, e de Fernando Henrique Cardoso para Presidente, em 1998.

São “demonstrações de recursos arrecadados com as fontes e os recebedores”.

São 26 páginas.

Dez se referem a doadores.

Entre os ilustres doadores, o insigne Banco Opportunity, do banqueiro que mereceu dois HCs Canguru.

Dezesseis páginas se referem a recebedores.

Uma Mega-Caixa Dois que movimentou a bagatela de R$ 104 milhões.

Viva o Brasil !

Viva a UDN !

Viva o PiG (*) !

Viva o Merval !

Gilmar Mendes, Ministro do Supremo, aquele que foi chantageado e não denunciou o chantageador; aquele que, segundo o Demóstenes ao Cachoeira, “mandou subir”, este Catão de Diamantino, recebeu, então,  R$ 185 mil.

Nessa época, ele já trabalhava para o Presidente Fernando Henrique, e cuidava de instalar, em Brasília,  seu Instituto de Ensino da Constituição por SMS.

R$ 185 mil !

Será que vieram do Banco Opportunity ?

Estão entre os recebedores: Paulo Henrique Cardoso e o pai, Fernando Henrique Cardoso, que, depois de expressa recomendação de Azeredo e de Pimenta da Veiga, são agraciados com a ninharia de R$ 573 mil.

Recebem tambem outros heróis do PiG (*), como Tasso Jereissati, Ronaldo Cesar Coelho e o indefectível Heráclito Fortes.

Há um ilustre petista, Senador Delcídio Amaral, que quase sepultou a CPI dos Correios antes de indiciar Daniel Dantas.

E se isso tudo for uma fraude ?

Como, por muito tempo, os tucanos disseram que era a Lista de Furnas.

Bem, Mauricio Dias e Leandro Fortes são macacos velhos.

Os documentos datam de 28/03/1999.

São assinados por Marcos Valério com firma reconhecida.

Os documentos têm uma cópia adicional, assinada por Valério e Cláudio Mourão, para dar autenticidade à contabilidade.

Além disso, Dias e Leandro mostram DOCs cujos valores coincidem com os mencionados nas operações para os beneficiários.

Há algumas surpresas no Mega Mensalão tucano.

André Lara Resende e Luiz Carlos Mendonça de Barros, os cérebros da Privataria, recebem insignificantes R$ 1 mil, cada.

Consta da lista, como quem recebeu R$ 1 milhão e 825 mil, a modelo Cristiana Aparecida Ferreira, assassinada.

O ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas processa este ansioso blogueiro porque, ao noticiar os dois HCs Canguru, disse que aquilo equivalia a transformar o Supremo num balcão de negócios.
Quem defende o ex-Supremo nessa nobre açao é o notável jurisconsulto 
Sepúlveda Pertence.

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A HISTÓRIA DE RAÍ QUE NÃO NOS CONTARAM

quarta-feira, 25 de julho de 2012


Depois de pendurar as chuteiras, ao contrário de outros famosos, o craque fez e faz muito pelo social. Mas foi lembrado agora só por causa de sua sexualidade
Hipocrisia da mídia e das redes sociais: Raí tem um belo
projeto social com crianças, chamado Gol de Letra (foto
abaixo). Mas vira notícia por suposto caso com Zeca Camargo
Raí com certeza está na galeria dos maiores jogadores da história recente do futebol brasileiro. Não foi um gênio da bola, nem perto do que foi  Pelé, Zico ou mesmo de seu contemporâneo Romário ou seu irmão mais velho, Sócrates — aliás o ex-craque do São Paulo foi salvo pela mãe de se chamar Xenofonte: o pai, Raimundo, fã dos gregos clássicos, já havia batizado outros dois filhos como Sófocles e Sóstenes.
No futebol e nas relações pessoais, Raí Souza Vieira de Oliveira sempre primou pela elegância. Jogava o fino da bola nos gramados e era um gentleman fora deles. No fim da carreira, Raí resolveu "curtir a vida": com o amigo e também jogador Leonardo, idealizou e criou em 1998 a Fundação Gol de Letra, que assiste mais de 1,2 mil crianças em suas duas sedes — Vila Albertina, em São Paulo, e no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.
A entidade filantrópica foi resultado de sua experiência na França, onde jogou de 1993 a 1998, tornando-se ídolo no Paris Saint-Germain. Lá, percebeu que sua filha estudava na mesma escola que a de sua empregada. Achou aquilo bem justo e bem oposto ao que ocorria e ocorre em sua terra natal. Hoje, a Gol de Letra é considerada uma instituição referência pela Unesco, o braço social da ONU para educação e cultura.
Em 2006, ele novamente saiu à frente de outros colegas famosos do esporte: nasceu a Atletas Pela Cidadania, uma organização sem fins lucrativos que reúne atletas e ex-atletas de diferentes épocas e várias modalidades para usar seu prestígio na mobilização por causas sociais importantes para o Brasil. A entidade apoiou a Lei do Aprendiz e investe seus esforços principalmente em oportunidades para a juventude. Monitorando a execução de políticas públicas, pressiona o governo para o cumprimento de ações concretas em prol do desenvolvimento do País. Preocupa-se com o apoio a pesquisas e debates de relevância para o futuro nacional.
Raí nunca se envolveu em escândalos e farras. Nem como atleta nem como ex-atleta. Foi pai aos 17 anos e avô aos 34 — sua neta, hoje, tem já 13 anos. Casou-se duas vezes, a última com a chef Daniela Dahoui, de quem se separou há dois anos. Tem, ao que parece, uma ótima relação com as ex-mulheres e a família em geral.
Alguns meses atrás, soube-se de um suposto envolvimento entre o jornalista Zeca Camargo e o ex-jogador Raí. Boatos, nada mais do que boatos, como aquele que espalha que Jô Soares é gay, ou o que coloca a cantora Paula Fernandes em casos amoroso com políticos, ou, ainda, o que conta um pacto com o "coisa ruim" feito por Xuxa para chegar ao sucesso. É a vingança daqueles que não chegaram à fama e se incomodam, de alguma forma, com o fato.
No último fim de semana, os boatos sobre um caso entre Raí e Zeca se agravaram e chegaram ao ápice nas redes (de intrigas) sociais durante o "Fantástico", programa do qual o jornalista é apresentador.Dizem que o global é gay. Dizem que ambos têm sido vistos juntos muitas vezes ultimamente. Não sei.
O que sei é que temos nós, raça humana, uma atração sedutoramente mórbida por aquilo que o outro (ou a outra) faz entre as quatro paredes. Engraçado: culpa-se a religião, especialmente a dos cristãos, por se ater ao pecado sexual. Mas, nos dizendo "laicos" ou "agnósticos", não conseguimos deixar de querer saber o procedimento de outras pessoas  em questões íntimas. Estranho, não? Freud explica. Explica?
O que não se explica — ou, pelo contrário, talvez explique muita coisa — é não darmos pelo menos o mesmo peso às outras facetas da mesma pessoa. No futuro, o que se saberá mais de Raí? O que fez pelas milhares de crianças do Gol de Letra? Ou o que ele supostamente fez — ou não fez, já que ninguém que espalha boatos esteve realmente lá para contar — na cama com mulheres e homens?
O cara salva milhares de crianças de uma vida marginal, mas fica marcado por gostar de alguém do mesmo sexo. Somos mesmo uma raça ruim.
Elder Dias
Do Jornal Opção
No OpenSante

MAS ERENICE NÃO ERA "CULPADA"?


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A mídia, no mundo inteiro, tem um poder que ninguém deveria ter nas democracias: condenar e absolver quem quiser das acusações que faz ou que, para os políticos “amigos”, tenta desfazer. Agora mesmo, o país está às portas de ver no que vai dar uma dessas feitiçarias midiáticas, a do escândalo do mensalão “do PT”.
Há mais ou menos sete anos que a opinião pública vem sendo induzida pela mídia a acreditar piamente na culpa “inquestionável” dos 38 réus no inquérito do mensalão, o qual vai a julgamento no STF a partir da semana que vem. Muita gente caiu nessa, inclusive pessoas que não são movidas pela má fé da imprensa partidarizada.
Na semana que finda, porém, ainda que a notícia tenha sido dada com extrema discrição, mais um dos integrantes de um governo petista que fora “condenado” pela mídia foi absolvido pela Justiça, gerando perplexidade naqueles que tiveram acesso à notícia mal-divulgada sobre essa absolvição.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região arquivou o processo contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra por suposto tráfico de influência, após acatar recomendação do Ministério Público Federal (MPF). A decisão foi decretada na sexta-feira passada (20) pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal.
Em 2010, no auge da campanha eleitoral em que Dilma Rousseff derrotou José Serra, Erenice – sucessora de Dilma na Casa Civil – fora acusada pela mídia de ter beneficiado parentes em contratações de serviços aéreos para os Correios, estudos para projetos de mobilidade urbana e outorgas de concessão de serviço móvel especializado.
As denúncias contra Erenice, entre outros fatores, ajudaram a levar a eleição presidencial de 2010 para o segundo turno, favorecendo José Serra, que por pouco não sofreu uma derrota ainda maior para alguém como Dilma, que, ao contrário dele, jamais disputara uma eleição na vida.
A indisposição da mídia com Erenice, em particular, fora desencadeada mais de dois anos antes, ainda em 2008, quando também sofrera outra acusação que se esboroou ao ser investigada pela Justiça e pela Polícia Federal.
Naquele início de 2008, a oposição acusara o governo Lula de montar um dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O objetivo, de acordo com a oposição, seria constrangê-la na CPI dos Cartões, criada naquele ano para investigar possíveis irregularidades no uso dos cartões corporativos do governo federal.
Não tardou para a mídia comprar a tese tucana. O suposto dossiê, de acordo com reportagem da Folha, foi montado pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, braço direito da ministra Dilma Rousseff. A oposição e aquele jornal, e posteriormente o resto da mídia, insinuaram que a hoje presidente da República tinha ordenado a Erenice a confecção do dossiê.
Ainda hoje, apesar da primeira absolvição de Erenice, a mídia e a oposição a Dilma tratam aquele caso como se tivesse dado em alguma coisa – continuam repetindo uma acusação que, após ser investigada exaustivamente, mostrou-se mentirosa.
Todavia, nada seria mais contundente e massacrante do que a denúncia eleitoreira que se daria contra Erenice na véspera do primeiro turno da eleição presidencial de 2010, sobre tráfico de influência por Erenice, a qual a Justiça acaba de rechaçar por falta de provas que a imprensa, então, dizia que abundavam.
Em 11 de setembro de 2010, a 3 semanas do primeiro turno da eleição presidencial, justamente em um momento em que as pesquisas davam conta de enorme superioridade de Dilma sobre Serra, a revista Veja acusa o filho de Erenice de fazer “tráfico de influência” usando o cargo da mãe, então ministra da Casa Civil.
A partir dali, todo o noticiário foi sendo construído de forma a garantir à sociedade que Erenice  e Dilma eram culpadas das acusações sem provas que a Veja fez e que toda a grande imprensa comprou sem questionar nada. O noticiário não deixava margem para sequer cogitar que a acusação não fosse séria.
Abaixo, algumas capas da Folha – que poderiam ser da Veja, de O Globo, do Estadão etc – que acusaram Erenice de forma tão cabal que não houve outro jeito senão demiti-la, e que servem de amostra de um fato impressionante: de 11 de setembro a 3 de outubro, todo dia Folha, Estadão, Globo e (semanalmente) Veja fustigaram a campanha de Dilma com o caso Erenice até a eleição ir ao segundo turno.
Observação: leia a primeira coluna de capas da Folha e depois a segunda coluna, obedecendo à ordem de datas abaixo de cada capa.
Agora, leitor, dê uma olhada, abaixo, em como saiu a notícia da absolvição de Erenice nesse mesmo jornal.
Não é por outra razão que Erenice Guerra anunciou, após ser absolvida, que estuda processar por danos morais os veículos de comunicação que, segundo afirmou, “promoveram um verdadeiro linchamento público” com objetivo eleitoral.
Essa é uma causa ganha – ou deveria ser, devido ao que prova este post sobre o que fez a mídia na reta final do primeiro turno da campanha eleitoral de 2010. O que se espera, portanto, é que Erenice não esmoreça e leve esse processo até o fim, pois esse tipo de armação continua sendo praticado a cada ano eleitoral pela mídia.
Agora mesmo, isso está acontecendo no que tange ao inquérito do mensalão, que começa a ser julgado pelo STF nos próximos dias. O uso eleitoral do processo está ocorrendo tal qual ocorreu em 2010, conforme se vê acima.
Todavia, assim como em 2010 não deu certo, em 2012 isso pode se repetir. Até porque, caso o STF absolva José Dirceu – e, quando se fala no inquérito do mensalão, fala-se especificamente nele – não apenas o resultado eleitoral que a mídia tucana busca pode ser de novo frustrado, mas essa mídia pode sofrer uma desmoralização muito maior do que a de 2010.

Fonte:    Com Texto Livre

terça-feira, 24 de julho de 2012

MAURÍCIO DIAS: A HORA DO MENSALÃO

Publicado em 24/07/2012


Será que todos os ministros estão guarnecidos pela incompatibilidade? Há documentos que o STF desconhece capazes, no entanto, de provocar dúvidas sobre a isenção de alguns juízes que estão prontos a votar.

Saiu na Carta Capital:

NA HORA H


Na hora H – 1
Na próxima semana o Supremo Tribunal Federal começará o julgamento daquilo que a imprensa denominou de “mensalão do PT” iniciado com uma denúncia do então deputado Roberto Jefferson, em 2005.

Há fatos, inegáveis, de que o PT ofereceu ajuda financeira ao PTB para a eleição municipal de 2004. O caso expõe uma dramática situação criada pela Justiça Eleitoral: a coalizão partidária é possível politicamente, mas, financeiramente, não.

Na hora H – 2
Será que todos os ministros estão guarnecidos pela incompatibilidade? Há documentos que o STF desconhece capazes, no entanto, de provocar dúvidas sobre a isenção de alguns juízes que estão prontos a votar.

Essa papelada não foi enviada pelo Ministério Público mineiro para o STF. Mas, cedo ou tarde, ela vai aparecer.

Se esse fusca falasse…
Em 2010, Ricardo Sá, dono da InterView, conceituada ótica do bairro de Ipanema, no Rio, colecionador de carros antigos, comprou por 1,6 mil reais uma raridade: o Volkswagen, placa
LDX-4128 , azul-cobalto, de 1969 (foto, durante a restauração).

Era o carro particular de dom Eugênio Sales, falecido recentemente. Ainda cheirava a novo
quando, nos anos 1970, foi usado em ações discretas do então arcebispo do Rio de Janeiro,
para dar cobertura a militantes de esquerda caçados pela ditadura. Padre conservador,
dom Eugênio abençoava o regime, mas condenava as torturas.

Se esse Fusca falasse, seria testemunha importante na Comissão da Verdade.

Pente-fino I
A justiça eleitoral do Rio de Janeiro usa pente-fino na lista dos candidatos que se apresentaram para a disputa municipal. Os dois principais concorrentes a prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB) e Bernardo Rossi (PMDB), entraram na listagem dos inelegíveis.

Com isso, a disputa ficará restrita entre a reeleição de Paulo Mustrangi (PT) e a eleição de Nelson Sabrá (PDT). Os dois, até então, faziam parte do “segundo time” dos postulantes.

Pente-fino II
O Tribunal Eleitoral do Rio promete decidir todas as impugnações até o dia 25. Nesse sentido tem, em breve, encontro marcado com a candidatura da ex-governadora Rosinha Garotinho.
Ela busca a reeleição em Campos, importante cidade do norte fluminense.

O marido, Anthony Garotinho, ex-governador, é notório e agressivo contestador de certas decisões da Justiça estadual. Há quem tema que esse confronto influencie a decisão sobre a candidatura dela.

É a economia, estúpido
A oposição brasileira, como se sabe, esmera-se na procura de pelo em ovo. Isso é bom para o PT, mas é ruim para o processo democrático. Estudos feitos pelo Ipea mostram a razão pela qual
a oposição tem dificuldade para construir um programa antigovernista.

O Índice de Expectativas das Famílias (IEF), realizada em 3.810 domicílios, distribuídos por mais de 200 municípios em todas as unidades da federação assinala um aumento do otimismo das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do país (tabela).

A oposição propaga pessimismo. A população, no entanto, é otimista.

Coalizões
Após quase dois anos e várias decepções, os estrategistas do governo perceberam que a base de apoio no Congresso, com dez partidos, não oferece segurança.

O cientista político Wanderley Guilherme dos Santos nunca acreditou mesmo na gordura dessas “coalizões de segurança máxima que prometem vitórias com significativo excedente
de votos”. E explica:

“Operacionalmente aumenta em tempo o custo de transação em busca de consenso, inflacionam o preço da adesão e, com frequência, não são confiáveis no cumprimento
dos acordos”.

Ele acha a redução salutar, mas joga uma dúvida no ar. Considera “incompreensível”, por exemplo, “a participação do PSD nesse núcleo”. “As bancadas do PSD foram eleitas por siglas variadas e as taxas de derrotas de recandidatos costumam ser elevadas. Não obstante o sucesso inicial da legenda, por razões de cálculo eleitoral dos convertidos, o desempenho dessa legenda tende a decepcionar os que a imaginam como um estabilizado quarto grande partido nacional.”

E há outro porém: “O comportamento futuro do PSD inspira nebulosa incerteza”.
Fonte:   Conversa Afiada

domingo, 22 de julho de 2012

"Filiado" abre o verbo contra Mendonça filho, presidente do DEM-PE

Do Terra Brasilis

Por DiAfonso

Em 2006, Jorge Bornhausen [agora, ex-filiado do DEM] vociferou: “Vamos acabar com essa raça [PT]. Vamos nos ver livres dessa raça por pelo menos 30 anos”. Seis anos se passaram e o que estamos vendo é uma "raça elitista" - aliada dos militares que promoveram um genocídio - esvair-se, letal e lentamente, rumo ao lixo da história.

Se feitiço fez, Bornhausen não seguiu "religiosamente" os rituais. Tanto é verdade que a "profecia bornhauseniana" está se voltando contra o próprio DEM.

Aqui em Pernambuco, Jarbas traiu os "DEMos" e caiu nos braços de Eduardo Campos [PSB] com o claro intuito de derrotar Lula a todo custo.

Agora, o "deputado mercador da emenda da reeleição de FHC", Mendonça Filho, vê-se às voltas com um "filiado" que, por um erro burocrático [palavras de Mendoncinha], não teve a "filiação" partidária abonada pelo próprio DEM, partido do qual Mendoncinha é presidente estadual.

Em nota, o "filiado", que concorreria às eleições pelo partido, abre o verbo e diz que Mendonça Filho e Priscila Krause - filha de Gustavo Krause - não o respeitaram e o ignoraram. Logo ele, o "filiado dileto" cujas ações gratuitas tinham como alvo a prefeitura do PT em Recife! [Leiam texto abaixo].


Também em nota [leiam abaixo], Mendoncinha tenta "passar gelo" na pancada que o rapaz recebeu, informando que se solidariza com o "filiado".

A "solidariedade" aí parece mais uma tentativa de postergar a morte de uma partido que andou de braços dados com a ditadura e, quando governou, o fez apenas para uns poucos.

Nota do presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, sobre o episódio envolvendo o filiado Alyson Fonseca


Recife, 22 de julho de 2012
Como presidente estadual do Democratas presto minha solidariedade a nosso filiado Alyson Fonseca, vítima de um erro burocrático de um funcionário do partido. Alyson sempre foi um dedicado militante, estando em nosso quadro de juventude há vários anos, sempre com abnegação e excelentes serviços prestados. Minha disposição é, como sempre, ajudar a quem veste a nossa camisa, e farei o que estiver a meu alcance para que esse erro seja reparado. Considero-o, repito, uma figura de extrema relevância dentro de nossa estrutura partidária e que sempre teve, e terá, de nossa parte o devido. [folhape]

Leia nota de Alyson Fonseca, na íntegra, aqui.

A "Infantaria 45" tucana ficará apenas nas bolinhas de papel?



Por DiAfonso

A equipe de campanha do PSDB vem estimulando seus jovens militantes a se portarem como soldados numa guerra. Eleição não é guerra [a não ser em sentido figurado]. 

Entretanto, o que se vê, com a nomeação do grupo de "Infantaria 45", é a perda de todo o sentido conotativo da palavra. 

O secretário nacional de Juventude do PSDB diz querer ser propositivo e "discutir soluções para a cidade" de São Paulo, mas o nome de batismo do grupo apaga qualquer possibilidade de que se pretenda discutir a eleição municipal no plano das ideias. 

Torçamos para que, neste pleito, os tucanos fiquem somente nas bolinhas de papel... Se é que me entendem.

Leiam matéria abaixo:

__________________


Tucanos criam 'Infantaria 45' para ação na rede

A juventude do PSDB montou um grupo batizado de "Infantaria 45" para divulgar propostas de José Serra na internet. O grupo diz que pretende responder a provocações que atribui a militantes de partidos adversários.

A equipe é formada por militantes tucanos e recebe orientações de integrantes da equipe de campanha do PSDB. "Nosso objetivo não é atacar, é fazer uma campanha propositiva e discutir soluções para a cidade", afirma o secretário nacional de Juventude do partido, Wesley Goggi.

A ação da "infantaria" será voluntária, mas os militantes receberão orientações e missões diárias da equipe de campanha.

Na sexta-feira da semana passada, por exemplo, quando petistas lançaram no Twitter a campanha "13 dá sorte", em alusão ao número do PT na urna eletrônica, os tucanos passaram a difundir a expressão "13 dá azar".

Segundo o coordenador de comunicação de Fernando Haddad, vereador José Américo, a campanha descarta a hipótese de fazer uma coordenação centralizada da militância. Ele ironizou o tom bélico da "Infantaria 45" e disse que a internet não aceita esse tipo de iniciativa. "Somos contra montar brigadas ou infantarias na web ou tutelar nossos apoiadores", afirmou. "Do nosso lado, temos apenas apoios espontâneos." Um dos internautas que defende Haddad na internet é o jornalista Leandro Rodrigues, de 25 anos, criador do perfil "Somos Haddad" no Twitter e Facebook. "Quando alguém escreve uma crítica fundamentada, respondemos no mesmo tom", disse. 

PT E AS ELEIÇÕES: ELEGIBILIDADE E GOVERNABILIDADE VALEM A PENA SEM UMA MILITÂNCIA RADICAL?





Segunda, dia 09 de julho, começou a campanha eleitoral. Na rua, encontrei em esquinas várias pessoas balançando as bandeiras vermelhas com a estrela do PT, e chorei. Nos rostos desses "bandeirolos” não havia emoção, não eram militantes, eram trabalhadores. A militância mudou nesses 32 anos, a política mudou, o PT mudou e mudamos nós militantes e petistas. Chorei de saudade do tempo em que ser militante era sentir pulsar o peito no compasso dos sonhos, da utopia de construir um mundo diferente, um novo país, livre, justo, igualitário, ético, essas coisas que motivaram tantos/as pessoas nos anos 1970/80. Minha primeira experiência de militante foi no dia 19 de maio de 1977, Dia Nacional de Luta contra a Ditadura Militar. Uma multidão de mais de 8 mil estudantes em Salvador, confrontaram-se com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, com policiais montados, outros com cachorros e outros com escudos e muita bomba de gás lacrimogêneo. Nesse dia eu realmente confirmei que estava no lugar que tinha que estar, lutando por liberdade e pelo direito de sonhar e fazer a história. Nunca mais parei de procurar o que pode e deve mudar na minha vida e na vida social.

Fiz parte daqueles/as que foram às ruas e subiram em ônibus arrecadando dinheiro para mandar ao comando de greve dos metalúrgicos do ABC, em 1979. Greves que mudaram o Brasil e a esquerda. Como membros de base da Ação Popular no movimento estudantil, confrontamos as lideranças nacionais, muitos ex-exilados e anistiados que não concordavam com a proposta de um partido dos trabalhadores "por que era um partido de massas e não um partido revolucionário”. A proposta do PT não se enquadrava no esquema marxista-leninista clássico e instalou-se um intenso debate sobre teorias revolucionárias, marxismo, leninismo, maoismo, trotskismo, stalinismo, gramicismo, eurocomunismo e muitos ismos. Essa discussão levou a rachas no PC do B e na AP, e os dissidentes se jogaram nas ruas para discutir a proposta desse partido com a população em geral. Em Salvador, fomos às favelas e assim filiamos e legalizamos o PT, criando os Núcleos de Base. Fomos acusados de igrejeiros e de liquidacionistas, pela esquerda ortodoxa, muitos dos quais depois entraram no partido e o transformaram numa "frente de tendências”.

Da legalização para as eleições foi outro percurso difícil. Definir candidatos, fazer doações de nosso bolso para imprimir material de propaganda. Realizar a mínima coisa era experimentado como uma grande vitória: fazer uma camisa, uma faixa, os "santinhos”, cartazes. O comício, então, era uma apoteose, delirávamos de emoção sacudindo as bandeiras e cantando os refrãos. Foi assim até a primeira eleição de Lula. Não sabíamos o quanto nos custaria a elegibilidade e a governabilidade. As negociações e as alianças foram mais compreensíveis para mim do que a cooptação de "companheiros/as” pelos esquemas do velho poder. Inserir-se numa estrutura burocrática e corrompida de gestão privada do espaço público, absorveu muita gente em esquemas e comportamentos que foram naturalizados por uma elite perversa e predatória, sem compromisso cívico, que tinham montado um jeito de governar para manter uma estrutura social excludente e desigual como poucas no mundo.

Não é possível negar que muita coisa mudou no aparelho estatal e na forma de gestão pública. Mas muito do Estado autoritário e patrimonialista permanece e continua estabelecendo a lógica de governar. A maneira como o governo da Bahia está tratando os professores estaduais em greve é inadmissível, inclusive para um governador que foi líder sindical. E o tratamento do Ministério da Educação a essa greve das federais, ameaçando cortar ponto é pior do que os militares ousaram fazer com a violência da repressão política, porque ameaça a estabilidade da sobrevivência das famílias. A governabilidade coloca em primeiro lugar a estabilidade do Estado e não o interesse da nação. A nação não é o aparelho do Estado e nem as corporações financeiras empresariais, mas é todo o povo que constitui uma nacionalidade. O momento é crucial: o país adquiriu estabilidade política e econômica, estabeleceu as bases para uma distribuição de renda, instituiu marcos legais e políticos para a ampliação da cidadania, agora precisa repensar a relação do Estado com a sociedade civil, não a partir da pressão da mídia e do setor econômico, mas da população e das organizações civis.

O exercício do poder nas condições de um Estado que se quer democrático na civilização do capital vai requerer bater de frente ou com o povo ou com as elites. A consciência de cidadania da população avançou e não tem volta, os confrontos estão apenas se anunciando. Ter o consentimento e aprovação das elites para governar e utilizar os seus instrumentos pode ter sido até inevitável para consolidar outro projeto de governo, mas a conjuntura mudou. Pagar militantes para fazer uma campanha não pode substituir a participação de uma militância motivada por paixão, emoção e desejo de construir o sonho de um mundo melhor. Pode ter sido necessário sujar as mãos, abdicar de alguns sonhos, eu reconheço certa grandeza nessa opção, necessária em circunstâncias vividas, embora eu não me disponha a isso, prefiro estar do lado de cá, criando utopias e percebendo as outras possibilidades que a realidade pode ter. Aprendi que não basta saber ou viver o que a realidade é, mas é preciso perceber como ela poderia ser. Ser realista não pode substituir ser radical, por que ser radical não é ser irrealista, mas ir até a raiz do limite do que pode ser transformado.

Que venham as eleições sem destruir nossos sonhos e nossa ética revolucionária, sem elas ficaremos cada vez mais distantes do tempo da militância convicta. Nada paga a emoção de realizar juntos os sonhos sonhados. Pois como cantou Raul: "sonho que se sonha junto é realidade”.

Maria Dolores de Brito Mota, professora Associada da Universidade Federal do Ceará. Instituto de Cultura e Arte
Fonte:  Blog do Saraiva

quinta-feira, 12 de julho de 2012

IMITANDO O MESTRE DIAFONSO!



ESTE TEACHER TAMBÉM VIAJARÁ PARA RESOLVER GRAVES PROBLEMAS:

GRAVATÁÁÁÁÁÁÁ!!!!

                                          
             Nos veremos na volta,  domingo  à   noite.  See you guys!


sábado, 7 de julho de 2012

TÔ FALANDO... RESTA SABER SE LULA E O PT VÃO DEIXAR


Eduardo Campos e a sucessão de Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

De uma semana para outra, as eleições municipais viraram apenas pano de fundo para os atores que se movimentam no palco já pensando na sucessão de Dilma Rousseff em 2014.

Entre eles, ganha cada vez mais destaque o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. Campeão de votos nas eleições de 2010, Campos rapidamente ganhou projeção nacional e se tornou peça-chave no tabuleiro da sucessão presidencial.


Até a presidente Dilma, candidata natural à reeleição, que pretendia se manter distante da campanha eleitoral deste ano, viu-se obrigada a entrar no jogo.

O racha do PT com o PSB em Belo Horizonte, a exemplo do que já havia acontecido no Recife e em Fortaleza, foi a gota d´água para deflagrar um processo previsto para acontecer só após as eleições de outubro.

Em Belo Horizonte, entraram em cena os principais personagens que se movimentam para 2014, levando Dilma a agir com rapidez para não perder o controle do jogo sucessário.

Ao rifar o PT da chapa de vereadores e provocar o rompimento com seu tradicional aliado, o socialista Eduardo Campos, de um lado, e o senador tucano Aécio Neves, de outro, com a prestimosa ajuda de Ciro Gomes, procuraram isolar o partido de Dilma e Lula em Minas.

Estava tudo certo para se repetir este ano em Belo Horizonte a dobradinha do prefeito Márcio Lacerda, político do PSB ligado a Ciro Gomes, com um vice do PT numa coligação com o PSDB de Aécio Neves, mas a disputa de 2014 precipitou o desenlace.

Dilma chamou ao Palácio do Planalto a responsabilidade de bancar a candidatura petista do ex-ministro Patrus Ananias, convocando vários ministros para montar uma aliança competitiva capaz de derrotar ao mesmo tempo Eduardo Campos e Aécio Neves, dois possíveis adversários, juntos ou separados, em 2014.

Até outro dia, o nome de Campos aparecia muito como provável vice de Dilma nas próximas eleições presidenciais, cacifando-se para ser o candidato dela e de Lula em 2018. Atento às circunstâncias e às mudanças do vento, o governador pernambucano resolveu alçar vôo próprio desde já ao se desfazer da aliança com o PT em algumas importantes capitais do país.

Em outra frente, ele articula há tempos uma parceria com o PSD de Gilberto Kassab com o objetivo de se fortalecer na região sudeste, já que o seu PSB tem maior expressão no norte-nordeste.

Como uma coisa puxa a outra, a turma de José Serra, da qual faz parte o mesmo Kassab, que estava só na espreita do rolo em Belo Horizonte, aproveitou para colocar o bico de fora e, numa penada só, tenta agora derrubar do poleiro o PT, o PSB e Aécio Neves, o principal adversário no ninho tucano. Para derrotar Aécio, vale tudo, até o PSD se aliar ao PT em Belo Horizonte.

Um dos porta-estandartes de Serra, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), resolveu abrir o jogo sobre os objetivos do grupo em matéria de Catia Seabra, publicada na "Folha" desta quinta-feira:

"PSB e PSD, dois planetas viajando pelo espaço público em órbitas independentes do PT, que se arvora em centro do sistema polar: esse poderá ser um dos reflexos mais importantes das eleições municipais sobre o quadro nacional".

Os partidos de Campos e Kassab tornaram-se o objeto de desejo dos tucanos paulistas para enfrentar o PT em 2014. Eleições municipais? Ninguém mais fala nisso. Todo mundo agora só pensa na sucessão de Dilma, que acabou de completar apenas 18 meses de governo. Serra, por exemplo, nunca pensou em outra coisa.

A disputa municipal é apenas um detalhe. Da mesma forma, o PT de Lula joga todas as suas fichas na capital paulista, fazendo alianças complicadas e abrindo mão de outras cidades importantes, já pensando na sucessão estadual em 2014.

Quem sai ganhando com tudo isso, por enquanto, é Eduardo Campos, o neto de Miguel Arraes, que se tornou o pivô da sucessão de Dilma.

Como se vê, o jogo é complicado, briga para cachorro grande.

Fonte: Blog do Miro

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Raul Jungmann [PPS-PE] se esquece de olhar para o rabo de seu próprio partido


Por DiAfonso

Maurício Rands decide deixar o Partido dos Trabalhadores, entregar o mandato assim como o cargo de secretário no governo Eduardo Campos [PSB-PE]. Isso é um fato que, embora deva ser respeitado, merece algumas considerações. Pretendo fazê-las numa outra postagem.  

A respeito da decisão de Rands, acabo de ler um artigo do ex-deputado federal Raul Jungmann [PPS-PE – sem mandato] e fiquei a me perguntar como alguém pode ser tão cara de pau.   

Conhecido nos meios políticos e blogosféricos como aquele que adora uma câmera de TV, verborrágico e metido a “paladino da justiça”, Jungmann afirma, em artigo publicado em seu site [aqui], que   

“Maurício, como tantos, fechou os olhos para os desvios e a degradação do seu partido, o PT. Até o dia em que este, desfigurado e implacável, o triturou e esmagou seus sonhos, humilhando-o publicamente.”  

Engraçado e, ao mesmo tempo, descabido o teor dessa afirmação. Sobretudo, porque a “descrição” do comportamento de Rands e a “radiografia ética” do PT foram feitas por alguém que não olha para si e nem para o próprio rabo do partido a que pertence: o PPS do senhor feudal Roberto Freire [Esse mascarado não ganha nem eleição para síndico aqui em Recife].  

Como Jungmann pode falar do PT nos termos colocados, se o PPS é um partido fisiológico e se alguns de seus parlamentares não estampam no rosto a virtude ética?   

Algumas outras perguntas ainda podem ser feitas:  

Por que o ex-parlamentar não escreve sobre o que alguns parlamentares do PPS andavam [talvez ainda andem] fazendo na calada da noite? Fernando Cláudio Antunes Araújo e o ex-secretário de Saúde e deputado federal Augusto Carvalho não são do Partido dos Trabalhadores. Certo, Jungmann?  

Por que o “midiático” Raul Jungmann não escreve um artigo justificando  por qual motivo aceitara ser conselheiro da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) da Prefeitura de São Paulo [aqui]? Acaso virou cidadão de lá e conhece o trânsito daquela metrópole como a palma de sua mão? Isso é ético?

Agora vem nos falar em “desvios” e “degradação” no Partido dos Trabalhadores.  

Ora, senhor Jungmann! Olhe para o rabo de seu próprio partido, pois ele, o rabo de seu partido, pode estar, sobranceiro, reinando nos esgotos da vida pública.

EDUARDO SE ALIA AO QUE HÁ DE PIOR: A DIREITA RAIVOSA REPRESENTADA POR JARBAS

Em oito anos do governo Lula, o Nordeste foi, talvez, a região que mais recebeu investimentos. E, entre os estados do Nordeste, Pernambuco foi um dos mais favorecidos.

Suape, a  refinaria, o estaleiro. Um navio cargueiro foi construído em Pernambuco!! fato inimaginável há uma década!

Só pra ficar nos mais importantes.

Nenhum destes projetos, nenhum investimento, nem a mobilidade social, nada foi reconhecido por Jarbas.

Todas a vezes que se referia ao governo Lula era com o discurso na moralidade em punho. Corrupção, corrupção sempre.

Quando o discurso arrefecia um grau, recorria às paginas amarelas (essa cor tem conotação pejorativa) da revista veja (com letras minúsculas mesmo por estar envolvida até o pescoço com Demóstenes e Cachoeira) para se fazer de inocente útil e atacar Lula e o governo. Corrupção, corrupção, só corrupção.

Estava na famosa capa da veja ao lado de Demóstenes como um dos paladinos da ética. Contudo, quando o escândalo Cachoeira, veja e Demóstenes eclodiu, cadê a ética a se manifestar? Nada. Só o silêncio. 

Depois de publicado o livro A Privataria Tucana, Humberto Costa subiu à tribuna do Senado e, com o livro em punho, chamou a imprensa às falas e exigiu a CPI. E Jarbas? calado.

No governo Lula, corrupção. Sobre as privatizações, compra de votos no governo Fernando Henrique, Mensalão tucano em Minas, nada. Só silêncio.

Se nós, simples eleitores e usuários de Internet, sabemos destas denúncias, imagine um senador da república?!

No entanto, Jarbas foi talvez um dos poucos cabos eleitorais de Serra aqui no Nordeste pelo PMDB.

Aliás, ele é um crítico ácido do fisiologismo e da corrupção do PMDB. E a corrupção do PSDB? e Cássio Cunha Lima cassado por compra de votos? E Ieda no Rio Grande do Sul? e Azeredo que este ano tem um encontro com Joaquim Barbosa no Supremo? Nada. Cadê a indignação? Cadê os famosos discursos na tribuna? Nada. Só o silêncio.

Jarbas está cego para tudo isso. Ele só tem olhos para a corrupção do PT e do Governo Lula!

E agora o governador, que foi o principal beneficiado político dos investimentos federais em Pernambuco, se alia a Jarbas para isolar e derrotar o PT e Lula em Pernambuco e se alia a Aécio para isolar e derrotar o PT em Minas. Quem acredita no apoio do PSB em São Paulo? Ninguém.

Aqueles que acreditam que Lula foi fundamental para as transformações em Pernambuco e no Brasil, aqueles que já perceberam que está havendo uma união de forças contrárias à continuação deste projeto visando à instalação de um outro projeto para o Brasil com a participação das forças que foram contra o projeto Lula, aqui representada por Jarbas, devem se unir.

Não há inocentes aqui. Sabemos do jogo pelo poder dentro do próprio PT. Sabemos das guerras que acontecem entre estas "correntes" que, ao invés de correntes comuns, separam, não unem. 

Contudo, o partido e, repito, os que acreditam que o projeto iniciado em 2002 ainda é o melhor para o povo devem se unir para combater os projetos pessoais do governador, ajudado pela direita raivosa e corrosiva.

The teacher. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A QUEM O TRAIDOR RANDS E O GOVERNADOR PENSAM QUE ENGANAM?

Por que a  "consciência" de Rands deixou que ele participasse do grupo daqueles que desgastaram João da Costa durante meses em entrevistas e nos bastidores?

Por que a "consciência" de Rands deixou que ele, mesmo sabendo que o prefeito, embora desgastado, tinha o direito de conduzir a sua sucessão fosse convencido pela sua "consciência" a forçar uma prévia?

Por que a "consciência" de Rands diante da derrota para João da Costa recorreu ao Diretório Nacional e levou Humberto a tiracolo?

Por que a consciência de Rands, depois da decisão da nacional deixou que ele sentasse ao lado de Humberto e de João Paulo e chorasse lágrimas de crocodilo e dissesse que renunciaria a favor do senador?

Sabe por quê? Porque a "consciência" dele chama-se Eduardo Campos, que junto com Jarbas, querem destruir o PT no Recife e em nível nacional.

Mas a militância do Partido dos Trabalhadores não os deixará passar. Não passarão!!

Humberto para prefeito e João Paulo para vice! PT unido!

Abaixo os traidores, que se beneficiaram das verbas que Lula e Dilma derramaram em Pernambuco, dos investimentos no porto de Suape, na refinaria, no estaleiro e agora pensam que podem voar sozinhos e com a ajuda da direita raivosa.

Não passarão!!!

The teacher.
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