Leonardo Attuch
O que é a política senão uma guerra permanente de “quadrilhas” pelo domínio do Estado?
Dirceu amava Genoino que amava Delúbio que amava João Paulo que amava Valério que amava Pizzolato, que não amava ninguém. Dirceu virou consultor, Genoino foi para o convento, João Paulo perdeu o mandato, Delúbio ficou só, Pizzolato foi para a Itália (e voltou) e Valério supostamente ameaçou Lula que não tinha entrado na história.
2 FHC amava Serjão que amava Mendonção que odiava Ricardo Sérgio que amava Serra, que não amava ninguém. FHC foi para os Estados Unidos, Serjão para o túmulo, Mendonção virou banqueiro (Lara Resende também), Ricardo Sérgio abriu enoteca e Serra, que privatizou o Brasil, se aposentou, assim como Azeredo que também não tinha entrado na história.
3 Collor amava Rosane que amava PC que amava Renan que amava Sarney, que não amava ninguém. Collor ficou só, Rosane também, PC foi assassinado, Renan nunca saiu do poder, assim como Sarney, que se casou com o PT, que não tinha entrado na história.
Sim, segundo o Supremo Tribunal Federal, o Partido dos Trabalhadores é uma quadrilha. Tão perigosa como o Primeiro Comando da Capital, lembrou Celso de Mello. E que montou uma organização criminosa com 13 integrantes, recordou Marco Aurélio Mello. O objetivo, disse Ayres Britto, era se perpetuar no poder.
Ora, mas o que é a política senão a tentativa de conquistar e manter o poder? O PT, condenado ou não, o mantém nas urnas. FHC e Serjão tentaram vinte anos de hegemonia, mas só levaram oito. Collor e Renan também queriam duas décadas de reinado, mas tiveram de se contentar com dois anos apenas – se bem que Renan, que se casou com FHC e Lula, como lembraria Drummond, nunca saiu do poder
No Brasil 247
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