domingo, 12 de setembro de 2010

LAVADA DE DILMA EM MINAS VAI SER HISTÓRICA

Lavada de Dilma em Minas vai ser histórica

12 
Sep
Até o Datafolha já tinha reconhecido o banho que Dilma vai dar em Minas, o segundo maior colégio eleitoral do país, ao dar-lhe 51% das intenções de voto, contra 24% de Serra, mas pesquisa do instituto mineiro Datatempo/CP2, publicada hoje pelo jornal Super Notícia, mostra que a lavada pode a ser ainda maior. Dilma tem a preferência de 54,07% dos mineiros, contra 22,11% do tucano.
Marina tem 9%, os demais candidatos não alcançaram 1%, os indecisos são 10% e brancos e nulos somam 3,35%. Na comparação com a pesquisa nterior do mesmo instituto, Dilma ganhou 2,54 pontos percentuais, e Serra caiu 3,02 pontos. A margem de erro da pesquisa é de 2,16 pontos percentuais.
Entre fevererio e o início de junho, Serra liderava a corida eleitoral em Minas, mas Dilma iniciou sua arrancada no final de Junho, enquanto Serra começava a descer a ladeira que parece não ter mais fim. Dilma foi de 33% por cento que tinha no começo de junho para 42% no final do mês, 51% em 5 de setembro e 54% agora. Serra fez o caminho inverso, Tinha 36% no início de junho, despencou para 29% no fim do mês, 25% em 5 de setembro, e 22% agora.
Como se percebe, o empenho de Aécio Neves para eleger Serra deve estar sendo tremendo. Aécio conseguiu levar seu candidato ao governo de Minas a um empate técnico com Hélio Costa, mas no mesmo período, Serra não parou de cair. É o efeito Dilmasia, constatado pelo Datafolha. Entre os que votam em Anastasia, o candidato do PSDB, 46% preferem Dilma e 33% apoiam Serra. Por que será?









Postado por Brizola Neto
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Teoria da pedra no lago é a última esperança de Serra


Volta à tona a velha teoria da pedra no lago, a partir da qual denúncias da grande mídia contra políticos petistas atingiriam o “centro” da opinião pública – os ditos formadores de opinião – e, a partir dali, propagar-se-iam, em ondas, para as “margens”, ou seja, para os setores “desinformados” da população, exatamente como as ondas se propagam quando se atira uma pedra num lago.
Essa teoria é o que está sustentando a estratégia corrente dos meios de comunicação aliados a José Serra de continuarem martelando denúncias contra Dilma Rousseff na esperança de que, após atingirem os “mais informados”, sejam levadas por estes aos “desinformados”, cumprindo, assim, o objetivo de levar a eleição presidencial para o segundo turno.
A teoria não é nova e foi muito popular na grande mídia à época da eclosão do escândalo do “mensalão do PT”, em 2005. Surgiu exatamente quando as primeiras pesquisas de opinião posteriores à primeira rajada de denúncias da mídia contra petistas e contra Lula não detectaram prejuízo relevante aos denunciados, sobretudo ao presidente da República.
Na prática, o que aconteceu foi o oposto. Nos anos seguintes, a teoria foi se desmanchando. Apesar da comprovação inequívoca de que petistas envolveram-se ao menos com caixa 2, as popularidades tanto de Lula quanto do PT cresceram e atraíram os que supostamente levariam o descrédito petista aos “desinformados”.
Hoje, Dilma ainda tem bem mais votos do que Serra entre os mais escolarizados, mesmo com algumas defecções nesse estrato social. Exatamente como acontece com Lula, cuja popularidade entre os de maior instrução – que, supostamente, seriam os “mais informados” – é estratosférica, muito maior do que a que FHC chegou a ter em seus momentos de maior popularidade.
Nas últimas semanas, porém, a mídia desencadeou campanha antipetista do mesmo porte da que promoveu desde meados de 2005 até próximo às eleições de 2006. E, como daquela vez, agora também colheu um sucesso inicial e restrito da estratégia. Um sucesso localizado, de baixo alcance e previsivelmente efêmero.
Há poucos dias, um dos mais notórios serristas na grande imprensa, o blogueiro da Globo Ricardo Noblat, recebeu do PSDB, em primeira mão, informações do “tracking” (levantamento diário de intenção de voto) tucano que mostravam o mesmo que o “tracking” petista e o do IG-Vox Populi, que Dilma caíra entre os tais “formadores de opinião” após o bombardeio denuncista de que fora alvo.
Conforme havia antecipado o blogueiro da Globo, prestador de serviços a Serra que o PSDB recheia com informações que quer ver divulgadas, o PT reagiu preventivamente a um movimento ainda insipiente, mas que certamente acreditou que teria potencial para talvez levar a eleição para o segundo turno.
A reação petista mostrou, sim, que havia preocupação. O PT chegou ao ponto de usar a sua “bomba atômica” (o presidente Lula) para reagir à ofensiva tucano-midiática no programa eleitoral de Dilma na TV e no rádio.
Todavia, a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira mostrou que houve, de fato, prejuízo de imagem para Dilma entre o público de Globos, Folhas, Vejas e Estadões, mas que foi um movimento tênue, largamente compensado pelo eleitorado mais humilde e menos escolarizado que continua se achegando a Dilma conforme vai descobrindo que ela é a candidata de Lula.
A teoria da pedra no lago falhou em 2006, quando o país ainda estava estagnado por conta da catastrófica octaetéride tucana na Presidência, que tantos anos depois ainda obriga o PSDB a esconder FHC e a levar Lula ao seu programa eleitoral. Por que será que a mídia tucana acha que funcionará hoje, com o povo vivendo o que meramente vislumbrava em 2006?
Na verdade, Serra e sua mídia não almejam tanto quanto naquela época. Esperam, pelo menos, tirar alguns pontinhos e empurrar a eleição para o segundo turno. Por conta dos resultados iniciais, pode-se admitir que venha a funcionar.
Contudo, como há uma parcela residual da população que entra no clima eleitoral só na reta final da campanha, com base na mais pura ciência estatística considero que a divisão desse eleitorado deve favorecer mais a Dilma do que a Serra. E como o uso do bombardeio midiático do “Receitagate” já se aproxima da overdose, estão surgindo novas denúncias.
A nova denúncia contra Dilma saiu pela Veja no sábado e no domingo foi encampada pelos jornalões, como era previsível. O Jornal Nacional de sábado, porém, não levou a denúncia ao ar. Seria escandaloso se o fizesse sem também levar ao ar a denúncia da Carta Capital desta semana contra a filha de Serra. A Globo decidiu esperar por essa razão e também porque deve ter farejado a fragilidade da denúncia da revista tucana.
Mas há uma outra razão para acreditar que a nova denúncia não se tornará alvo de aposta similar à que foi feita pela coalizão tucano-midiática sobre a violação de sigilo fiscal de tucanos. O uso abusivo de denúncias pode ter efeito oposto, deixando mais claro que é tudo jogada eleitoral até para os zumbis que ainda dão bola para a mídia serrista. Desta maneira, a aposta central continuará no caso da Receita.
Diante de tudo isso, é possível prever que duas decisões terão que ser tomadas, uma pelos petistas e outra, pelos tucanos.
Há, por certo, uma última “bomba” que Serra e sua mídia cogitam usar na antevéspera da eleição. Será de alto risco, mas será usada como aquela última cartada sobre a qual têm surgido seguidas especulações na blogosfera. Mas só será usada em caso de esgotamento da mobilização do público dos jornais e revistas, ou caso esse público não consiga formar opiniões dos setores “desinformados”.
Pelo lado petista, haverá que decidir se a tão sonhada reação contra a mídia finalmente deverá ser usada. Na campanha de 2006, o PT preparou uma peça publicitária arrastando a mídia tucana para a briga. Não chegou a usá-la porque Lula disparou à frente logo depois do primeiro turno e venceu a eleição até com relativa facilidade.
Tudo dependerá, portanto, de a teoria da pedra no lago funcionar mais do que está funcionando. Até pela própria natureza dessa teoria, o auge de sua eficácia deverá ocorrer a partir desta semana. Se não funcionar, o que se está vendo em termos de baixaria tucano-midiática terá sido um aperitivo. Este país será esbofeteado com a campanha mais sórdida que a direita já fez.
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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

A velha imprensa

12/09/2010
Entre as tantas denominações que a imprensa atual tem merecido – PIG, imprensa mercantil, monopolista, oligárquica, entre outras -, creio que aquela escolhida pelo Rodrigo Viana – velha imprensa – é a mais adequada.

Não porque o novo seja necessariamente bom e o velho, ruim. Mas, neste caso, velho remete a algo ultrapassado por modalidades muito mais amplas, democráticas, pluralistas. Velho remete ao Brasil velho, antigo, tradicional, aquele construído pelas mãos das elites, como o país mais desigual do mundo. Um país com um sistema político democrático, conforme os cânones do liberalismo, mas que mal podia disfarçar de ser uma imensa ditadura econômica, social e cultural, em que uma pequena elite usufruía e transmitia a seus descendentes, a maioria esmagadora dos bens existentes.

A concentração dos meios de comunicação nas mãos de algumas poucas famílias, que fazem uma gestão totalitária do seu uso, a favor das suas opções políticas e necessidades econômicas, é parte indispensável da concentração de riquezas no Brasil. A imprensa foi parte do poder oligárquico ao longo de toda a historia do país, fazendo e desfazendo presidentes, participando da preparação de golpes – como o de 1964 – e apoiando regimes e governos ditatoriais – como o regime militar – e de direita – como os governos de Collor, de Itamar e de FHC.

Definia as pautas de discussão no país, escondendo, por sua vez, os problemas estruturais do Brasil, a favor dos interesses dos seus anunciantes, situados entre a elite minoritária, que se enriqueceu sempre à sombra dos governos – da ditadura às privatizações de FHC, passando pelas maracutaias do Collor.

Uma imprensa em que o povo não tem lugar, o povo e seus problemas, suas opiniões. Por isso seus leitores são, cada vez mais, reduzidos ao estreito círculo da burguesia e da classe média alta das grandes cidades. Por isso foi perdendo poder de influência, chegando hoje ao ridículo de conseguir apenas 4% de rejeição do governo, atacado por ela todos os dias, nos jornais, rádios e televisões. Arma as campanhas mais gigantescas, mas não altera a opinião dos eleitores, alimenta uma direita raivosa, mas isolada do povo.

O quer dizer que não siga causando muitos danos ao país. O Brasil não será um país realmente democrático, sem uma profunda democratização das formas de construção da opinião pública, dando espaço e tempo para todas as vozes que hoje se pronunciam amplamente na direção oposta da orientação dessa velha imprensa.

Nestas eleições, essa velha imprensa é uma das grandes derrotadas. Fica mais claro do que nunca que se constituíram em partido e são derrotados amplamente. Abre-se espaço para consolidar e estender os espaços da nova imprensa, com suas múltiplas formas de manifestação. Renovar e dar outra consistência à TV Brasil e a toda a rede de rádios e TVs estatais e publicas. Fomentar todas as formas alternativas de mídia – internet, rádios comunitárias, jornais locais, grátis e pagos.

Que floresçam todas as vozes do Brasil, um país em claro processo de democratização social, que precisa estender essa democratização derrotando de forma clara a velha imprensa, expressão de um país oligárquico e ditatorial e abrindo caminho também para uma democracia cultural, que tem na mídia uma de suas principais manifestações.
Postado por Emir Sader às 05:14
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

FALTAM TRES SEMANAS


Serra já tentou todas as máscaras; de neo-lulista a sucessor de Alvaro Uribe no comando da direita lationamericana. Fez-se passar por vítima e depois caluniou com sofreguidão. Não parou de cair nas pesquisas mas, sobretudo, algo que os isentos comentaristas fingem não ver, a forma arestosa como faz política, encharcada de falsidade quase colegial, inspira cada vez mais repulsa, mesmo entre seus pares. Serra tem 32% de rejeição, contra 27% de apoio nos levantamentos do complacente instituto de pesquisas da família Frias, cuja aderencia à campanha demotucana não é mais objeto de discussão. Serra vai receber a extrema unção política dia 3 de outubro ou em seguida, no 2º turno. O conservadorismo nativo sabe que ele é um fósforo queimado. Jamais será cogitado novamente como um líder aglutinador. A exemplo de certos colunistas e veículos, porta-vozes da direita e da extrema-direita nativa, Serra sabe que perdeu o bonde da história e quer vingança. Eles já teriam disparado a bala de prata se ela existisse. Não conseguiram uma. Resta-lhes o método da saturação. Expelir diariamente acusações, calúnias, falsas denúncias, insinuações, preconceitos, mentiras. Requentar velhos temas, criar uma nuvem de ilações descabidas. Recriar, enfim, o artifício udenista de um mar de lama em torno do governo, do PT, de Lula e Dilma na esperança de que, ao menos, sua derrota seja também uma derrota da democracia.Quem sabe capaz de reproduzir no país uma classe média de vocação golpista, a exemplo do que a direita conseguiu na Venezuela. Serra, os petizes da Veja, os aliados espalhados na mídia demotucana em geral, não tem o talento de um Carlos Lacerda. Nem a coragem dos golpistas que íam às ruas apregoar abertamente a derrubada de governos. O que eles possuem de mais perigoso no momento é a consciência de que não tem mais nada a perder. Derrotados, pior que isso, desmoralizados como incompetentes entre seus próprios pares, atingiram aquele ponto em que são capazes de qualquer coisa. Faltam tres semanas para as eleições. A barragem de fogo vai se intensificar. Contra o jogral da mídia pró-Serra, o Presidente Lula terá que usar todo o peso de sua liderança popular para consumar a vitória das forças democráticas contra uma direita disposta a se transformar em carniça para incomodar até depois de morta.
(Carta Maior; 12-09)
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Vox Populi: Dilma abre 30 pontos de vantagem

Vox Populi: Dilma abre 30 pontos de vantagem
FOTO: Roberto Stuckert Filho
12.09.2010
A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, foi a única candidata que oscilou positivamente na medição do tracking Vox Populi/Band/iG deste domingo. A candidata tinha 52% da preferência do eleitorado e atingiu hoje 53% das intenções de voto.
A oscilação da candidata está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O principal adversário da petista, o candidato José Serra (PSDB), se manteve no patamar de 23% constatado na medição de sábado.
A candidata do PV, Marina Silva, também se manteve com 9% da preferência dos entrevistados pelo instituto Vox Populi.
O número de eleitores que declaram voto branco ou nulo oscilou de 4% para 5% de sábado para domingo e os entrevistados que não sabem em quem votar ou não souberam responder a pesquisa somaram 10% do total.
Espontânea
Com o resultado da medição de hoje, Dilma abriu 30 pontos percentuais de diferença em relação ao tucano José Serra. Com esse patamar, a candidata do PT venceria as eleições ainda no primeiro turno.
Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor, Dilma também oscilou de 43% para 44%, enquanto Serra e Marina se mantiveram com 18% e 7%, respectivamente.
A novidade na sondagem deste domingo é que caiu o número de eleitores que ainda dizem que vão votar no presidente Lula no pleito de 3 de outubro. Desde quando o Vox Populi iniciou a publicação do tracking diária, em 31 de agosto, 2% do eleitorado ainda admitia que iriam votar em Lula na próxima eleição. Agora, esse patarmar caiu para 1% na pesquisa espontânea, assim como o número de eleitores que afirma votar no “candidato do PT”, que também saiu de 2% para 1% neste domingo.
A cada dia, o instituto realiza 500 novas entrevistas. A amostra consolidada com 2000 entrevistas, portanto, só é totalmente renovada após quatro dias. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o nº 27.428/10.
Fonte: portal iG.
Do Blog Presidentge DILMA.

Dilma vai a 53%; Serra fica com 23%

A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, foi a única candidata que oscilou positivamente na medição do tracking Vox Populi/Band/iG deste domingo. A candidata tinha 52% da preferência do eleitorado e atingiu hoje 53% das intenções de voto.
A oscilação da candidata está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O principal adversário da petista, o candidato José Serra (PSDB), se manteve no patamar de 23% constatado na medição de sábado.
A candidata do PV, Marina Silva, também se manteve com 9% da preferência dos entrevistados pelo instituto Vox Populi.
O número de eleitores que declaram voto branco ou nulo oscilou de 4% para 5% de sábado para domingo e os entrevistados que não sabem em quem votar ou não souberam responder a pesquisa somaram 10% do total.
Espontânea
Com o resultado da medição de hoje, Dilma abriu 30 pontos percentuais de diferença em relação ao tucano José Serra. Com esse patamar, a candidata do PT venceria as eleições ainda no primeiro turno.
Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor, Dilma também oscilou de 43% para 44%, enquanto Serra e Marina se mantiveram com 18% e 7%, respectivamente.
A novidade na sondagem deste domingo é que caiu o número de eleitores que ainda dizem que vão votar no presidente Lula no pleito de 3 de outubro. Desde quando o Vox Populi iniciou a publicação do tracking diária, em 31 de agosto, 2% do eleitorado ainda admitia que iriam votar em Lula na próxima eleição. Agora, esse patarmar caiu para 1% na pesquisa espontânea, assim como o número de eleitores que afirma votar no “candidato do PT”, que também saiu de 2% para 1% neste domingo.
A cada dia, o instituto realiza 500 novas entrevistas. A amostra consolidada com 2000 entrevistas, portanto, só é totalmente renovada após quatro dias. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o nº 27.428/10.

Serra está perdendo em redutos tucanos

Em três Estados considerados fundamentais pelo PSDB --São Paulo, Minas Gerais e Paraná-- o voto no presidenciável José Serra fica aquém da performance obtida pelos candidatos a governador.

Minas é o melhor exemplo. Enquanto Antonio Anastasia (PSDB) tem 36% das intenções de voto para governador e divide a liderança com Hélio Costa (39%), Serra tem menos da metade dos votos de Dilma Rousseff (PT) no Estado: 51% para a petista, 24% para o tucano.


A desvantagem de Serra pode ser explicada em grande parte pelo fato de os eleitores de Anastasia aderirem mais à petista do que ao tucano --fenômeno que vem sendo chamado de "Dilmasia".

Entre os mineiros que declaram voto em Anastasia para governador, 46% dizem querer votar em Dilma para presidente, contra 33% que apoiam Serra.

Já entre os eleitores de Hélio Costa, aliado da petista no Estado, 62% dizem querer votar em Dilma, e 22% declaram voto em Serra.

O desempenho do presidenciável tucano também é ruim se comparado com os candidatos ao Senado.

O ex-governador Aécio Neves (PSDB) aparece com 67% na pesquisa Datafolha, e Itamar Franco (PPS, da coligação tucana) tem 42%. O petista Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, está em terceiro, com 29%.

SÃO PAULO

Em São Paulo, o senador Aloizio Mercadante (PT) tem se mostrado um cabo eleitoral mais eficiente para Dilma do que Geraldo Alckmin (PSDB) tem sido para Serra.

O ex-governador e candidato à reeleição lidera com folga desde o início da disputa, mas não consegue transferir todo o seu capital político no Estado para Serra --na verdade, transfere apenas pouco mais da metade.

Alckmin tem hoje 49% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 35% dos votos paulistas.

Entre os eleitores de Alckmin, 55% votam em Serra, enquanto 28% dizem votar em Dilma.

Entre os eleitores de Mercadante (que tem 23%), 81% votam em Dilma, e apenas 8% apoiam Serra.

Já entre os eleitores de Serra, 78% votam em Alckmin e 5%, em Mercadante.

Se em Minas há o "Dilmasia", em São Paulo há o "Dilmalckmin", para prejuízo de Mercadante.

Entre os que dizem votar em Dilma (41% no Estado), 45% votam em Mercadante e 33% apoiam Alckmin.

O petista fica aquém não só do desempenho de Dilma mas também do da ex-prefeita Marta Suplicy, que tem 35% na disputa pelo Senado.

PARANÁ

O cenário desfavorável a Serra se repete no Paraná, onde Osmar Dias (PDT) capitaliza mais a favor de Dilma do que Beto Richa (PSDB) em prol do tucano.

A mais recente pesquisa Datafolha mostra que 62% dos eleitores de Dias declaram voto em Dilma, contra 26% que dizem querer votar em Serra.

Entre os eleitores de Richa, há quase uma divisão entre apoiadores de Serra e de Dilma: 43% votam no tucano, 39%, na petista.

Na disputa pelo governo do Estado, o ex-prefeito de Curitiba tem 44% das intenções de voto, e Dias, 38%.

Já na corrida presidencial, Dilma tem 46% das intenções de voto no Estado, contra 33% de Serra.

Metade dos eleitores de Dilma declaram voto em Dias, aliado da petista, enquanto 38% apoiam Richa.

Entre os eleitores de Serra, 58% votam em Richa, e 30%, em Dias. Folha.
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Do Blog 
O TERROR DO NORDESTE.

A Folha tenta respiração boca a boca no Serra

Que a Folha goste do Serra é legítimo. Mas que a imprensa faça campanha para o candidato, mandando a imparcialidade às favas, beira o crime. Na Folha de hoje, não há uma única notícia favorável ao governo Lula ou à Dilma.Agora, uma nova manchete estampa a página online do jornal "Dilma disparou telefonemas quando soube de acusações contra Erenice Guerra"

A Folha de São Paulo precisa explicar como obteve essas informaçõe

A Folha de São Paulo faz grampo telefônico?

A Folha compra informações de araponga?

Gostaria de saber como é que nestas "conversas reservadas no PT" sempre tem um jornalista da Folha ou da Veja? Será um grampo ilegal? Será que o homem invisível produzido na CIA trabalha para PIG? Será um morcego que ouve tudo e depois vai contar para o Zé baixaria? Ou será o de sempre, mais uma farsa jornalística? Para que fazer faculdade de jornalismo se tudo o que o jornalista precisa aprender é dizer: "Em conversas reservadas, uma fonte que não quis se revelar disse...

Parece até que imprensa está com raiva, porque o povo, depois que passou a ter acesso a internet e conhecer mais e melhor a blogosfera, mostrou que não aceitará golpes contra a democracia. Até bem pouco tempo atraz, qualquer boato virava fato na fala de um jornalista sem compromisso com a profissão. e a ética Agora, com os blogs mostrando o outro lado da notícia está cada vez mais complicado a manipulação . E isso está incomodando os jornalões

Mídia comercial ignora denúncia envolvendo filha de Serra

Ombudsman da Folha cobra que jornal tenha equilíbrio na cobertura e empresário citado por Veja desmente informações 
João Peres, Rede Brasil Atual 

Duas reportagens publicadas neste fim de semana tinham a tarefa de agitar o noticiário eleitoral. A primeira, sob o título Sinais trocados, foi publicada por Leandro Fortes em
Carta Capital e narra o episódio em que a empresa de Verônica Serra, filha de José Serra, deixou, em 2001, os dados bancários de 60 milhões de brasileiros expostos a visitação pública durante 60 dias. A segunda, publicada pela revista Veja, conta que o filho da ministra-chefe da Casa Civil supostamente vende facilidades aos que querem fechar contratos com o Estado.

Uma delas, no entanto, foi ignorada pelos jornais de maior peso, os chamados “jornalões”. Não é difícil imaginar qual. A reportagem de Leandro Fortes sobre Verônica Serra não ganhou uma linha em 
O GloboO Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. A matéria de Veja, por outro lado, foi o destaque de capa de dois deles, que dedicam boa parte de seu noticiário dominical à repercussão do tema.

O candidato do PSDB, que vem sendo convidado diariamente a opinar sobre a quebra de sigilo fiscal de sua filha, foi novamente ouvido. Não sobre o episódio da Decidir.com, empresa que tinha sua filha como sócia, mas sobre a Capital Assessoria e Consultoria, do filho de Erenice Guerra, sempre apresentada como “braço-direito” de Dilma Rousseff.”
Artigo Completo, ::Aqui::

Charge do Amarildo, A Gazeta

Charge Online

Perder uma eleição

Deu no Correio Braziliense
De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Nas eleições, chega uma hora em que todos os candidatos, menos um, tomam consciência que vão perder (ou que já perderam). Há casos em que a disputa permanece acirrada até a véspera e ninguém é obrigado a fazer essa difícil admissão. São mais numerosas, no entanto, as que logo se afunilam e se resolvem cedo.
Os políticos sempre entram nas eleições esperando ganhar, mesmo quando sabem que suas chances são mínimas. Existem os que participam apenas para defender posição ou divulgar as plataformas de seus partidos, mas são raros. Também há os exibicionistas, cuja única intenção é usufruir o prazer de se ver na televisão. Esses não contam.
Depois que as campanhas começam, a expectativa de vitória costuma tornar-se certeza. Por menores que sejam, os candidatos vão se convencendo que suas possibilidades são grandes. Talvez porque convivam principalmente com seguidores e áulicos, talvez porque confundam a boa educação dos cidadãos para com eles, fantasiando que uma simples cordialidade traduza apoio. Mas é certo que, a alturas tantas, todos achem que vão ganhar.
Ao contrário do que se poderia imaginar, as pesquisas eleitorais não mudam sua opinião. Não é por estar lá atrás e haver outros mais bem situados que eles pensam com mais cautela. Todos têm vários exemplos para citar, de políticos que começaram mal nas pesquisas e terminaram ganhando.
A constatação de que uma derrota é iminente é especialmente complicada para os candidatos maiores, dos grandes partidos. Ainda mais se estiveram na liderança das pesquisas.
Agora, por exemplo. O que deve fazer um candidato como José Serra? Como deve se comportar nos 20 dias finais desta eleição?
A imensa frente que todas as pesquisas dão a Dilma poderia ser desconsiderada. Afinal, pesquisa é pesquisa e não é eleição. Mas, será que ele não percebe de outras formas que sua chance de vencer é remota? Será que não vê isso no olhar até de seus seguidores mais fiéis?
Ninguém gosta de chegar à conclusão que um projeto acalentado há muito tempo não vai dar certo, antes que a inevitabilidade se imponha. Não faz parte do senso comum a expressão “a esperança é a última que morre”? Que, enquanto há vida, não se deve renunciar a ela?
O problema é que, quase sempre, esses momentos levam as pessoas a gestos extremos, nos quais não se reconheceriam em condições normais. O ateu vira crente, o racional vira místico, o sério pode ficar ridículo. O arrependimento por essas guinadas costuma ser grande.
Na política, encruzilhadas desse tipo são ainda mais perigosas. A caminho da derrota, o candidato se isola cada vez mais, começa a ouvir apenas os assessores que o aconselham a fazer de tudo, a tentar qualquer coisa. A usar de qualquer recurso e não admitir o insucesso.
Nessa hora, os candidatos deveriam parar de pensar no que ainda resta a fazer, no esforço inútil de reverter uma situação sem perspectiva, e olhar para frente. Perder e ganhar são parte da vida de quem opta por uma carreira política. Ganhar é sempre melhor, mas perder mal é muito pior que saber perder.
Tanto Serra, quanto as oposições, precisam pensar no que vão fazer nos últimos 20 dias destas eleições. Podem continuar no rumo em que estão, tentando tudo (e mais alguma coisa) para mudar o desfecho que todos antecipam. Podem continuar a fazer como fizeram desde o ano passado, quando embarcaram na canoa que os trouxe até aqui.
Ou podem aproveitá-los para começar um longo, mas necessário, processo de reconstrução da oposição no Brasil. Não vai ser fácil corrigir os equívocos cometidos nos últimos anos e esta é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada. O país estará atento ao final destas eleições e as oposições terão um momento privilegiado para dizer o que pretendem ser nos próximos anos.
Mostrar-se rancorosas, amargas, ressentidas, é tudo que não precisam.


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